PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quarta-feira, abril 22, 2009

A PRÁTICA DA BRUXARIA E DA FEITIÇARIA

Em recente viagem a Angola (país extremamente carente de alimento, saúde, educação, moradia, segurança...), o papa Bento XVI condenou a prática da bruxaria e do sacrifício humano em atos de magia negra.
Grande parte dos angolanos vivem com medo da “magia negra” e receiam os “espíritos” e os “poderes do mal” que os ameaçam. Desorientados, chegam a condenar crianças de rua e idosos porque, segundo eles, são bruxos.
As pessoas acusadas da prática de bruxaria ou de terem sido possuídas por poderes do mal, são perseguidas e, algumas vezes, mortas por multidões amedrontadas. Mesmo assim, parte da população tem o costume de consultar os adivinhos, o que é condenado pela igreja, afirmou o papa.
A bruxaria e a feitiçaria não ocorre apenas em Angola. Fatos estarrecedores são divulgados pela imprensa, relatando mutilação e mortes, principalmente de crianças e adolescentes, em práticas de magia negra.
Poderíamos imaginar que em pleno século vinte e um, como resultado do progresso social alcançado, esta barbárie já tivesse sido abolida da nossa sociedade. Infelizmente não é isso o que ocorre, pois ainda não alcançamos o progresso moral tão almejado. O que prevalece hoje é a ignorância, o fanatismo e a má índole, que são próprios do estágio evolutivo que nos encontramos.
Quem participa dessa prática, usa médiuns invigilantes e desequilibrados e se deixam enganar por espíritos atrasados e perversos, que se comprazem em disseminar o sofrimento e a perturbação.
A mediunidade é uma faculdade divina e, como tal, deve ser utilizada para o bem. A ignorância dos homens é que desvirtua a sua prática.
Os espíritos que pedem coisas materiais são tão ignorantes quanto os encarnados que atendem aos seus pedidos. Eles não necessitam de nada de natureza material, pois todas as suas necessidades podem ser atendidas com recursos da espiritualidade. Os espíritos que fazem esses pedidos agem como se estivessem encarnados, por estarem ainda condicionados as necessidades humanas, e tentam se satisfazer com as coisas materiais. Outras vezes o pedido é da cabeça do próprio médium, que, por ignorância e desequilíbrio, imagina estar influenciado por espíritos e põe em prática os absurdos que saem da sua cabeça. Há também os desonestos que sabem que não estão sendo influenciados pelos espíritos. São os mentirosos e perversos. Verdadeiros feiticeiros. Costumam pedir grande quantidade de coisas materiais, cobram seus trabalhos, exercem a vingança, procuram causar aborrecimentos, prejuízos físicos e dores morais. Constrangem as pessoas que os procuram e as obrigam a fazer o que não desejam.
Ninguém tem que se preocupar com coisas materiais enterradas ou em desfazer “trabalhos feitos”, pois elas não tem qualquer influência sobre os homens. O que pode nos atingir são os maus pensamentos e os fluidos negativos emitidos pelos encarnados e desencarnados, se estivermos invigilantes e na mesma faixa de pensamento desequilibrado. Os maus pensamentos e os fluidos negativos, não atingem as pessoas que cultivam a vigilância, a oração e a prática do bem.
A Doutrina Espírita só ensina a fazer o bem e rejeita tudo o que é contrário as Leis de Deus, como a prática da “bruxaria” e da “feitiçaria”.


Consulta: “A MEDIUNIDADE E A LEI, Carlos Imbassahy, ed Rio de Janeiro
“REVISTA ESPÍRITA ALLAN KARDEC”, n. 16- Mat de Umberto Ferreira

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