Revista Espírita, janeiro de 1858
Tradução de Evandro Noleto Bezerra
F E B - 4a edição
Uma pergunta que nos tem sido feita muitas vezes é se os Espíritos, que respondem mais ou menos com precisão às perguntas que lhes são dirigidas, poderiam fazer um trabalho de fôlego.
A prova disso está na obra da qual falamos; porquanto, aqui não se trata mais de uma série de perguntas e de respostas; mas de uma narração completa e seguida como o faria um historiador, e contendo uma infinidade de detalhes pouco ou nada conhecidos, sobre a vida da heroína.
Aos que que poderiam pensar que a senhorita Dufaux inspirou-se em seus conhecimentos pessoais, responderemos que ela escreveu o livro com a idade de catorze anos, e que havia recebido a instrução que recebem todas as jovens de boa família, educada com cuidado; porém,
mesmo que tivesse uma memória fenomenal.
Não seria nos livros clássicos que iria buscar documentos íntimos dificilmente encontráveis nos arquivos do tempo. Sabemos perfeitamente que os incrédulos terão sempre mil objeções a fazer; mas, para nós, que vimos a médium em ação, a origem do livro não poderia suscitar nenhuma dúvida.
Embora a faculdade da senhorita Dufaux se preste à evocação de qualquer Espírito, de que nós mesmos tivemos provas nas comunicações pessoais que ela nos transmitiu, sua especialidade é a História.
Do mesmo modo, ela escreveu a de Luís XI e a de Carlos VIII, que serão publicadas como a de Joana d'Arc.
Passou-se com ela um fenômeno bastante curioso.
A princípio, era excelente médium psicógrafa, escrevendo com muita facilidade; pouco a pouco, se tornou médium falante e, à medida que essa nova faculdade se desenvolvia, a primeira enfraquecia; hoje, escreve pouco, ou com muito dificuldade, mas, o que há de estranho é que, falando, sente necessidade de ter um lápis à mão, fingindo que escreve; é preciso uma terceira pessoa para registrar suas palavras, como as da Sibila.
Como todos os médiuns favorecidos pelos bons Espíritos, somente recebeu comunicações de ordem elevada.
Teremos ocasião de voltar sobre à história de Joana d'Arc, para explicar os fatos de sua vida, concernentes às suas relações com o mundo invisível, citando o que, a respeito, ela ditou de mais notável ao seu intérprete. (1 vol. in-12, 3 fr. Dentu, Palays-Royal.)
Tradução de Evandro Noleto Bezerra
F E B - 4a edição
Uma pergunta que nos tem sido feita muitas vezes é se os Espíritos, que respondem mais ou menos com precisão às perguntas que lhes são dirigidas, poderiam fazer um trabalho de fôlego.
A prova disso está na obra da qual falamos; porquanto, aqui não se trata mais de uma série de perguntas e de respostas; mas de uma narração completa e seguida como o faria um historiador, e contendo uma infinidade de detalhes pouco ou nada conhecidos, sobre a vida da heroína.
Aos que que poderiam pensar que a senhorita Dufaux inspirou-se em seus conhecimentos pessoais, responderemos que ela escreveu o livro com a idade de catorze anos, e que havia recebido a instrução que recebem todas as jovens de boa família, educada com cuidado; porém,
mesmo que tivesse uma memória fenomenal.
Não seria nos livros clássicos que iria buscar documentos íntimos dificilmente encontráveis nos arquivos do tempo. Sabemos perfeitamente que os incrédulos terão sempre mil objeções a fazer; mas, para nós, que vimos a médium em ação, a origem do livro não poderia suscitar nenhuma dúvida.
Embora a faculdade da senhorita Dufaux se preste à evocação de qualquer Espírito, de que nós mesmos tivemos provas nas comunicações pessoais que ela nos transmitiu, sua especialidade é a História.
Do mesmo modo, ela escreveu a de Luís XI e a de Carlos VIII, que serão publicadas como a de Joana d'Arc.
Passou-se com ela um fenômeno bastante curioso.
A princípio, era excelente médium psicógrafa, escrevendo com muita facilidade; pouco a pouco, se tornou médium falante e, à medida que essa nova faculdade se desenvolvia, a primeira enfraquecia; hoje, escreve pouco, ou com muito dificuldade, mas, o que há de estranho é que, falando, sente necessidade de ter um lápis à mão, fingindo que escreve; é preciso uma terceira pessoa para registrar suas palavras, como as da Sibila.
Como todos os médiuns favorecidos pelos bons Espíritos, somente recebeu comunicações de ordem elevada.
Teremos ocasião de voltar sobre à história de Joana d'Arc, para explicar os fatos de sua vida, concernentes às suas relações com o mundo invisível, citando o que, a respeito, ela ditou de mais notável ao seu intérprete. (1 vol. in-12, 3 fr. Dentu, Palays-Royal.)
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