Livro Ante o Vigor do Espiritismo, por J. Raul Teixeira, entrevistas intercaladas com mensagens de vários amigos espirituais, Editora Frater.
Capítulo 5, número 38 - Como você encara a proposta de descriminalização do uso da maconha? (Revista Espiritismo, Cristianismo Redivivo):
Raul – Vejamos: o uso da maconha, como o uso do tabaco comum, tanto quanto o álcool é a mesma coisa. Estamos tão somente diante do preconceito social, porque, se as pessoas forem educadas, você não precisa descriminalizar nada, nem incriminar nada. Elas vão saber escolher o que é melhor para suas vidas. Pensa-se em descriminalizar a maconha. Daqui a pouco tenderão a descriminalizar o uso da cocaína, do crack; a tendência da humanidade é sempre, cada vez mais, permissiva, querendo sempre maior campo para errar. Só que, em vez de descriminalizar o uso da maconha ou do que for, dever-se-ia desenvolver uma grande campanha social de educação das pessoas, mostrando o prejuízo que qualquer desses vícios acarreta. Dessa maneira, não haveria necessidade de descriminalizar, porque as pessoas começariam a abrir mão de tudo isso, fazendo escolha de uma vida sadia, higiênica, proveitosa.
Pior ou tão ruim quanto a maconha temos hoje o tabaco comum, que faz mais vítimas na Terra do que a AIDS, estatística esta da Organização Mundial de Saúde. Temos também o uso naturalíssimo dos alcoólicos, que quase todas as famílias possuem, ingerem, servem, e ninguém chama a alcoolatria de doença psíquica.
Estamos diante de jogos de palavras e de brigas políticas. Os Espíritas não serão a favor nem contra descriminalizar isso ou incrementar aquilo. Seremos a favor da Educação das pessoas, para que elas aprendam a fazer bom uso das coisas boas e joga fora tudo quanto não lhes servir.
Seguindo a proposta do Apóstolo Paulo, de que tudo me é lícito, mas nem tudo me convém, quem quiser usar a maconha, usar isso ou aquilo, descriminalizada ou incriminada, não vai ter como escapar. Agora, quem for devidamente educado não vai usar nem isso nem aquilo. Nesse momento, teremos realizado o nosso papel, que não é de proibir nem o de liberar, é o de preparar as pessoas para que elas vivam a própria vida.
Depois de orientado, se o individuo vier e disser: ‘Mas eu quero usar’, será idêntico a observar uma pessoa que cometo o suicídio. Com todo o valor que se dá a vida, todo o direita a vida, ele quer o suicídio, vai e se mata. Não há quem o segure; nem Deus o segura; por isso Ele o permite. Temos, então, que ser muito claros nas nossas abordagens, para sairmos dessas querelas, tira ou não tira, põe ou não põe, é ou não é. Eduquem-se as pessoas. Como diria Castro Alves: ‘... livros a mancheias, e deixa o povo pensar’. Muitas vezes queremos muito mais pensar pelos outros, e assim complicamos a sociedade, porque as pessoas podem aceitar por um momento ou fazer de conta que nos aceitam, depois fazem mesmo é o que querem. Então, é melhor que elas façam agora o que querem desde cedo, aprendendo a pensar, devidamente educadas para isso.
Capítulo 5, número 38 - Como você encara a proposta de descriminalização do uso da maconha? (Revista Espiritismo, Cristianismo Redivivo):
Raul – Vejamos: o uso da maconha, como o uso do tabaco comum, tanto quanto o álcool é a mesma coisa. Estamos tão somente diante do preconceito social, porque, se as pessoas forem educadas, você não precisa descriminalizar nada, nem incriminar nada. Elas vão saber escolher o que é melhor para suas vidas. Pensa-se em descriminalizar a maconha. Daqui a pouco tenderão a descriminalizar o uso da cocaína, do crack; a tendência da humanidade é sempre, cada vez mais, permissiva, querendo sempre maior campo para errar. Só que, em vez de descriminalizar o uso da maconha ou do que for, dever-se-ia desenvolver uma grande campanha social de educação das pessoas, mostrando o prejuízo que qualquer desses vícios acarreta. Dessa maneira, não haveria necessidade de descriminalizar, porque as pessoas começariam a abrir mão de tudo isso, fazendo escolha de uma vida sadia, higiênica, proveitosa.
Pior ou tão ruim quanto a maconha temos hoje o tabaco comum, que faz mais vítimas na Terra do que a AIDS, estatística esta da Organização Mundial de Saúde. Temos também o uso naturalíssimo dos alcoólicos, que quase todas as famílias possuem, ingerem, servem, e ninguém chama a alcoolatria de doença psíquica.
Estamos diante de jogos de palavras e de brigas políticas. Os Espíritas não serão a favor nem contra descriminalizar isso ou incrementar aquilo. Seremos a favor da Educação das pessoas, para que elas aprendam a fazer bom uso das coisas boas e joga fora tudo quanto não lhes servir.
Seguindo a proposta do Apóstolo Paulo, de que tudo me é lícito, mas nem tudo me convém, quem quiser usar a maconha, usar isso ou aquilo, descriminalizada ou incriminada, não vai ter como escapar. Agora, quem for devidamente educado não vai usar nem isso nem aquilo. Nesse momento, teremos realizado o nosso papel, que não é de proibir nem o de liberar, é o de preparar as pessoas para que elas vivam a própria vida.
Depois de orientado, se o individuo vier e disser: ‘Mas eu quero usar’, será idêntico a observar uma pessoa que cometo o suicídio. Com todo o valor que se dá a vida, todo o direita a vida, ele quer o suicídio, vai e se mata. Não há quem o segure; nem Deus o segura; por isso Ele o permite. Temos, então, que ser muito claros nas nossas abordagens, para sairmos dessas querelas, tira ou não tira, põe ou não põe, é ou não é. Eduquem-se as pessoas. Como diria Castro Alves: ‘... livros a mancheias, e deixa o povo pensar’. Muitas vezes queremos muito mais pensar pelos outros, e assim complicamos a sociedade, porque as pessoas podem aceitar por um momento ou fazer de conta que nos aceitam, depois fazem mesmo é o que querem. Então, é melhor que elas façam agora o que querem desde cedo, aprendendo a pensar, devidamente educadas para isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário