PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

sábado, janeiro 27, 2007

OBRAS DO DR. JORGE ANDRÉA DOS SANTOS - 1ª PARTE

ANIMUS / ANIMA
Jung fez um interessante estudo de análise psicológica limitando-os a determinados setores e catalogando os responsáveis arquétipos ( anima-feminino, para a personalidade masculina e animus-masculino, para a personalidade feminina), em suas naturais oposições, próprias da psicologia junguista. ( Ref. 9, Prefácio )
Para Jung o homem traz consigo, na profundidade do inconsciente, a sua imagem feminina, como a mulher a sua imagem masculina.
São como que contrastes em equilíbrio. A imagem masculina Jung chamou de “animus” e a feminina de “anima”. Desse modo, o homem carrega, também, o seu “anima’, como mulher o seu “animus’.
Assim, o “anima” seria, em linguagem jungueana, o arquétipo do feminino, como o “animus” o arquétipo do masculino. No “anima” estaria a mãe, a professora, a estrela de cinema, a apresentação de um ideal de mulher...
O mesmo para a mulher em relação ao “animus’ representado pelo pai, pelo mestre, pelo herói dos contos ou mesmo do cinema, pelo atleta etc., e os reflexos nas produções artísticas. ( Ref. 9, p. 55 )
Quando essas forças – “animus” e “anima” – estão bem conjugadas são mediadores equilibrados e construtivos entre o consciente e o inconsciente. ( Ref. 9, p. 56 )

ANTICONCEPCIONAIS
Assim, podemos aquilatar a interferência das pílulas anticoncepcionais, pelas dosagens hormonais que carregam, na organização do ser.
Em alguns casos poderão ajudar o mecanismo hormonal quando existem deficiências, em outros, pela introdução de novas doses, irão aumentar a potencialidade hormonal de um determinado organismo.
Haverá o que se poderá dizer desnivelamento e agressão orgânica. ( Ref. 9, p. 110 )
Se a pílula anticoncepcional visa atingir o óvulo, evitando a sua maturação, claro está que o organismo será atingido na rede hormonal, com as respectivas reações-respostas. ( Ref. 15. p. 110 )

ARQUÉTIPOS
Aí encontraremos os “núcleos” desses arquivos que pela sua intensa atividade denominamos de núcleos em potenciação; poderíamos nomeá-los, em pensamento junguista, de arquétipos.
( Ref. 2, p. 15 )
Um dos temas palpitantes dentro da psicologia são os arquétipos junguianos, bastante válidos dentro de determinados ângulos, embora os seus conceitos sejam passíveis de discussões, mesmo variadas, por falta de um adequado encaixe na estrutura do psiquismo.
Os arquétipos mostram o embasamento da psicologia junguiana ( psicologia analítica ); representariam uma incorporação arquimilenar dos conteúdos psicológicos, de modo a traduzir aptidões instintivas diversas e múltiplas tendências, refletindo-se numa “eterna presença”.
Foram nessas estruturas psíquicas de profundidade que Jung percebeu elementos bem construídos, com avantajada carga energética, dificilmente arregimentada em uma única existência humana. Os arquétipos representariam conteúdos de tal ordem que seria impossível entender o psiquismo de profundidadesem uma milenar construção. ( Ref. 4, p. 74 )
Os arquétipos, como elementos constitutivos dessa fabulosa “massaindeterminável” do inconsciente, estariam relacionados aos contingentes adquiridos no mecanismo evolutivo da espécie. ( Ref. 4, p. 75 )
Não poderá existir valor e importância de estruturação dos arquétipos sem a idéia de existência de imortalidade e, com muito mais lógica, de reencarnação. ( Ref. 4, p. 77 )
Podemos assim afirmar: os arquétipos são as construções adquiridas nas imensas etapas reencarnatórias, às expensas das diversas personalidades corpóreas que vamos desfilando pela vida afora. ( Ref. 8 , p. 46 )
Se hoje retomarmos à psicologia de Jung e conceituamos as zonas do psiquismo, colocando os arquétipos sob forma de núcleos em potenciação e os situando numa zona específica denominada de inconsciente passado, e admitindo a esses núcleos um constante burilamento e crescimento diante das experiências milenares das reencarnações, cremos que melhor atenderemos à psicologia. ( Ref .8, p. 47 )
No cadinho do campo espiritual ou do inconsciente mensurou ( Jung ) sua zona pessoal e coletiva, salientando a existência dos arquétipos como autênticos núcleos de energias em estado virtual a representarem os alicerces da própria vida psíquica. ( Ref. 16, p. 16 )
Jung percebeu essas idéias quando falava de seus arquétipos como profundas raízes dum psiquismo coletivo a fornecerem a energética em manifestações na zona consciente. ( Ref. 19, p. 44 )
Os motivos de natureza mitológica ou de simbolismo da história da humanidade em geral, nesse dinamismo do inconsciente ( passado ), foram denominados por Jung arquétipos. ( Ref. 19, p. 49 )
Jung não se distancia dessa opinião quando diz que os arquétipos, “sendo órgãos da alma, representam ou personificam certas existências instintivas da psique primitiva obscura, das próprias raízes da consciência, não sendo idéias herdadas e sim passos abertos herdados”.
( Ref. 19, p. 49 )

AURA
Isto quer dizer que as conhecida fotografias Kirlian ou aura, dos seres vivos, não seriam, como já se propalou, irradiação do perispírito, mas o conjunto de energias próprias da zona física e de outro campo intermediário, o duplo-etérico, comandados pelo perispírito. ( Ref. 1 , p. 102 )
Correntes vivas fluem do íntimo de cada Inteligência, a se projetarem no “halo energético”, estruturando-lhe a aura ou fotosfera psíquica, à base de cargas energéticas constantes, conforme a natureza que lhe é peculiar, de certa forma semelhantes às correntes de força que partem da massa planetária, compondo a atmosfera que a envolve. ( Ref. 4, p. 49 )
A aura seria, sem sombra de dúvidas, o transbordamento e difusão das irradiações perispirituais mescladas àquelas pertencentes às células físicas. ( Ref. 4, p. 194 )
O cipoal vibratório do psicossoma se detém nos limites do corpo, deixando passar além deste suas irradiações difusas que lhe dão fisionomia característica; por isso mesmo, foram chamadas essas irradiações difusas de auras, cuja apresentação variará com o grau de evolução de cada ser.
Assim a aura, sendo um produto de difusão luminosa, seria o resultado de um campo apropriado de tensão e influência eletromagnética, constituída pelas ondulações que produzem as terminações energéticas do psicossoma antes de se condensarem na matéria de que fazem parte, no caso dos encarnados; nos desencarnados, essas mesmas irradiações se difundem na periferia do psicossoma. ( Ref. 6, p. 104 )
André Luiz, no livro “Evolução em Dois Mundos”, é bastante preciso em suas afirmações sobre a aura: “Considerando-se toda célula em ação por unidade vida, qual motor microscópico em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, para se constituir de recursos que podemos nomear por “tecidos de força”, em torno dos corpos que a exteriorizam”. ( Ref. 8, p. 26 )
Fala-nos André Luiz, através de suas conceituadas informações, que a aura humana é “conjugação de forças físico-químicas e mentais, peculiar a cada indivíduo interpenetrando-o,
ao mesmo tempo que parece emergir dele à maneira de campo ovóide. ( Ref. 8, p. 31 )
As irradiações (bioenergéticas) da aura sofrem modificações em face dos diversos estados emocionais: amor, ódio, dor, fadiga, ansiedade, depressão, trabalho intelectual ativo, desejo sexual etc., indicando reflexos de campos específicos no ser humano. ( Ref. 8 ,p. 33 )
As energias reveladas pelas kirliangrafias passaram a ser denominadas pelos russos de campo bioplasma; por sua vez, os americanos denominaram-no de psiplasma.
A Doutrina Espírita de há muito conhece esse campo de energias, denominando-o de aura, conseqüência da difusão conjunta das energias perispirituais, do duplo-etérico e zona física.
( Ref. 11, p. 48 )
Portanto, na aura estariam, as antenas captativas,
e no perispírito os filtros mais adequados para as percepções das esferas maiores que tenhamos condições de alcançar. ( Ref. 16, p. 59 )
Esta ( a aura ) não seria constituída, tão-somente, pelas expansões do duplo etérico, mas como sendo uma combinação desse campo com as irradiações perispirituais e aquelas do próprio corpo físico, de modo a formar um campo difuso, extrafisico, bem definido. ( Ref. 19, p. 62 )
A aura, na espécie humana, reflete os diversos estados de consciência que o ser pode apresentar, desde os graus instintivos mais primitivos até os vôos mais expressivos do altruísmo. ( Ref. 19, p. 73 )

REFERÊNCIAS
1.Busca do Campo Espiritual pela Ciência. Editora Societo Lorenz, Rio,1993, 1ª edição.
2.Correlações Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
3.Dinâmica Espiritual da Evolução. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
4.Dinâmica PSI. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1982, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
5.Encontro com a Cultura Espírita. Em colaboração com Deolindo Amorim, Altivo Ferreira e Alexandre Seck. Casa Editora O Clarim, Matão (SP), 1981.
6.Energética do Psiquismo, Fronteiras da Alma. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1976, 1ª edição. 1978, 2ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 3ª edição.
7.Energias Espirituais nos Campos da Biologia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1971.
8.Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora Samos, Rio, 1987, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Rio, 1991, 2ª edição.
9.Forças Sexuais da Alma. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
10. Impulsos Criativos da Evolução. Editora Arte e Cultura, Niterói, 1989,1ª edição.
11.Lastro Espiritual nos Fatos Científicos. Editora Societo Lorenz, Rio, 1989, 1ª edição.
12.Nos Alicerces do Inconsciente. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1973, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
13.Os Insondáveis Caminhos da Vida. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
14.Palingênese, a Grande Lei. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1975, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. Editora Societo Lorenz, 1990, 4ª edição.
15.Psicologia Espírita I. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. 1986, 4ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 5ª edição.
16.Psicologia Espírita II. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 1ª edição.
17.Psiquismo: Fonte da Vida. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª edição1995.
18.Segredos do Espírito: Zona do Inconsciente. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda,3ªedição, 2002.
19.Visão Espírita nas Distonias Mentais. F. E. B., 1990, 1ª edição.

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