ALMA-GRUPO
A alma-grupo vegetal, com as aquisições no cenário orgânico de seu novo mundo, ir-se-ia tornando cada vez mais complexa, dentro de seu próprio ângulo, a ponto de possuir possibilidades de dirigir a vida vegetal com a mecânica metabólica de que se acha investida. ( Ref. 3, p. 102 )Existiriam tantas almas-grupos quanto fossem as espécies e o reino a que pertencessem, quer mineral quer vegetal quer animal. ( Ref. 3, p. 103 )À medida que as espécies vão perdendo o contacto de colônia, próprio das formas mais simples, vão adquirindo relativa Individualidade e, com isso, o vórtice dinâmico, que dirige seus destinos, já consegue lapidar, na massa energética da alma-grupo-da-espécie, um verdadeiro núcleo ( pequeno EU ). ( Ref. 3, p. 104 )É que, na sociedade dos insetos, a direção da alma-grupo é inflexível dentro de leis limitadas que convidam o animal à execução dos instintos da espécie, sem possibilidades de análise. ( Ref. 3, p. 104 )Fica assim a alma-grupo dispersa em núcleos próprios, afirmação de seus pequenos EUS – individualidades – e passando a ter maior libertação. ( Ref. 3, p. 106 )A partir desses animais a alma-grupo, praticamente vai desaparecendo e dá margem ao nascimento das Individualidades. ( Ref. 3, p. 106 )Nesta posição, chegamos à conclusão de que a libertação espiritual será relativa, porque, se da fase animal, por evolução, nos encontramos na fase hominal, é de se crer que pertenceremos à nova alma-grupo não mais com as características circunscritas da fase animal, mas como alma-grupo-humana do planeta terra, mergulhados em energias mais quintessenciadas do que aquela que serviu de tapete aos vórtices dinâmicos da fase animal que suplantamos. ( Ref. 3, p. 109 )Em outros termos: cada sistema de organização mineral seria impulsionado pelo seu próprio princípio específico, pertencente a um grupo – princípio inteligente grupo da espécie. Cada um desses grupos teria sua própria característica vibração, podendo, num exagero de compreensão, ser denominado de alma-grupo de determinado sistema no reino mineral. ( Ref. 10, p. 115 )No homem pouco desenvolvido, a forte consciência grupal lembra as reminiscências da alma-grupo dos animais, onde o indivíduo tem necessidade de um guia comum, um guia de massa. ( Ref. 11, p. 61 )
CARMA ver também REAÇÕES CÁRMICAS
Portanto, as conhecidas reações cármicas serão o efeito das estruturações pregressas em escoamento na zona física atual. Estruturações que podem ser positivas ou negativas, como posições avaliadas pelas nossas medidas psicológicas. É claro e lógico de compreender-se que imensos fatores estão em contínua atuação modificando o cenário de nossas vidas, dentro do permitido e proibido ( determinismo e livre arbítrio ). ( Ref. 1, p. 62 )Se o passado do espírito encontra-se carregado de delitos, bem claro que haverá irradiações negativas através os genes comandando a herança nesta faixa ética. Se não fora dessa maneira, como as reações cármicas se expressariam ? Acasos não existem dentro de um sistema ordenado em leis bem precisas. ( Ref. 1, p. 68 )Poderíamos dizer: a resposta cármica se deu de modo imediato pela ruptura dos campos dos núcleos-em-potenciação diante dos fortes impactos de energia externa negativa. ( Ref. 1, p. 135 )Nas reações materiais que os seres apresentam como resultado de ações pretéritas e que, por isso, foram denominadas de reações cármicas, a fim de possibilitar equilíbrio dos campos energéticos, o perispírito seria a região por onde essas reações realmente se dariam. ( Ref. 11, p. 50 ) A zona espiritual lastreada em arquétipos (fontes produtoras de energias específicas) que os desfiles reencarnatórios propiciam, como absorção de experiências e devidamente transformadas em aptidões, jorram suas energias na periferia material sob forma de tendências. Essas tendências respondem pelo biótipo psicológico que cada ser consigo carrega, ao lado da herança física propiciada apelos genitores. O conjunto dos arquétipos (núcleos em constante potenciação) ou fontes energéticas do Espírito, sempre com novas aquisições advindas das experiências reencarnatórias, comandam e orientam os processos bioquímicos e suas conseqüências que se desenvolvem na zona física.Assim, os campos do psiquismo de profundidade ou zona espiritual entram em contato com o psiquismo de superfície ou zona física pelo campo intermediário ou perispírito; este, por sua vez, insere-se no código genético, fornecendo-lhe comando e orientação. Com essa entrosagem, reações do passado como as do presente, reflexionam-se na zona física em manifestações variáveis, oscilantes entre positivas e negativas. ( Ref. 17, p. 139 )É que todo esse processamento de atitudes não muito felizes, oscilantes de indivíduo a indivíduo, faz parte das chamadas reações cármicas. É a colheita, no presente, do que foi semeado no passado. ( Ref. 18, p. 23 )Os fatores da nossa herança pretérita exercem grande influência observada diante às leis, ações-reações conhecidas como reações cármicas. Dois fatores básicos estão sempre em evidência: os elementos do nosso meio com a herança física e o impulso interno, que cada ser possui, fazendo parte de seus componentes espirituais. ( Ref. 18. p. 147 )Nesse processo de reações cármicas devemos considerar, não propriamente uma posição determinista, porquanto ação e reação estarão atadas a processo de consciência (caso dos hominais), onde o uso do livre-arbítrio (reduzido nos involuídos e ampliado nos mais evoluídos) mostrará graus opcionais variáveis. ( Ref. 19, p. 29 )As demarcações mais acentuadas se fazem às expensas do Espírito reencarnante, porquanto, nele implantados estarão os fatores adquiridos nas vivências passadas; são as chamadas reações cármicas, de modo positivo ou negativo, a atingirem os diversos pontos do departamento orgânico. ( Ref. 19, p. 81 )As reações cármicas tornaram-se mais bem compreendidas quando as doenças chamadas psicossomáticas foram alertadas pela ciência. ( Ref. 19, p. 86 )As reações cármicas são, em última análise, o remédio preciso para o Espírito doente. ( Ref. 19, p. 136 )
REFERÊNCIAS
1. Busca do Campo Espiritual pela Ciência. Editora Societo Lorenz, Rio, 1993, 1ª edição.
2. Correlações Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
3. Dinâmica Espiritual da Evolução. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
4. Dinâmica PSI. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1982, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
5. Encontro com a Cultura Espírita. Em colaboração com Deolindo Amorim, Altivo Ferreira e Alexandre Seck. Casa Editora O Clarim, Matão (SP), 1981.
6. Energética do Psiquismo, Fronteiras da Alma. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1976, 1ª edição. 1978, 2ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 3ª edição.
7. Energias Espirituais nos Campos da Biologia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1971.
8. Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora Samos, Rio, 1987, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Rio, 1991, 2ª edição.
9. Forças Sexuais da Alma. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
10. Impulsos Criativos da Evolução. Editora Arte e Cultura, Niterói, 1989, 1ª edição.
11. Lastro Espiritual nos Fatos Científicos. Editora Societo Lorenz, Rio, 1989, 1ª edição.
12. Nos Alicerces do Inconsciente. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1973, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
13. Os Insondáveis Caminhos da Vida. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
14. Palingênese, a Grande Lei. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1975, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. Editora Societo Lorenz, 1990, 4ª edição.
15. Psicologia Espírita I. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. 1986, 4ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 5ª edição.
16. Psicologia Espírita II. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 1ª edição.
17. Psiquismo: Fonte da Vida. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª edição, 1995.
18. Segredos do Espírito: Zona do Inconsciente. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 3ª edição, 2002.
19. Visão Espírita nas Distonias Mentais. F. E. B., 1990, 1ª edição.
1. Busca do Campo Espiritual pela Ciência. Editora Societo Lorenz, Rio, 1993, 1ª edição.
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15. Psicologia Espírita I. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. 1986, 4ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 5ª edição.
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