FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DOS DOZE PRIMEIROS ANOS DA Revue Spirite
Revue Spirite, 1864, pg. 141: “A força
do espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um espírito; ela está na
universalidade dos ensinamentos dados por estes últimos. O controle universal,
como o sufrágio universal, decidirá no futuro todas as questões religiosas; ele
fundará a unidade da doutrina bem melhor que um concílio de homens. Esse
princípio, estejam certos disso, senhores, abrirá seu caminho como aquele de: Fora da caridade não há salvação, porque
está fundado sobre a mais rigorosa lógica e a abdicação dos personalismos. Ele
não poderá contrariar senão os adversários do espiritismo, e aqueles que têm fé
unicamente em suas luzes pessoais. ”
Revue Spirite, 1864, pg. 235 “O
espiritismo é uma fé íntima; ele está no coração e não nos atos exteriores, ele
não prescreve coisa alguma que seja de natureza a escandalizar aqueles que não
compartilham essa crença, ele recomenda se abster disso por espírito de
caridade e de tolerância. ”
Revue Spirite, 1864, pg. 100: “Se a
doutrina espírita fosse uma concepção puramente humana, não teria por garantia
senão as luzes daquele que a teria concebido; ora, ninguém neste mundo poderia
ter a pretensão fundamentada de possuir exclusivamente a verdade absoluta. Se os
espíritos que a revelaram tivessem se manifestado a um único homem, nada lhe
garantiria a origem, pois seria preciso acreditar na palavra daquele que diria
haver recebido deles o ensinamento. Admitindo-se de sua parte uma perfeita sinceridade,
no máximo ele poderia convencer as pessoas de seu círculo: ele poderia ter
seguidores, mas jamais conseguiria agregar todo mundo. Deus quis que a nova
revelação chegasse aos homens por um caminho mais rápido e mais autêntico; é
por isso que encarregou os espíritos de levá-la de um polo a outro,
manifestando-se por toda parte, sem dar a ninguém o privilégio exclusivo de
ouvir sua palavra...”
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