PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quinta-feira, julho 26, 2012

RECORDAR PARA ELUCIDAR


“A VERDADEIRA Doutrina Espírita está no ensino dado pelos Espíritos”. Allan Kardec.
(Transcrito da revista Reformador, número 1.919, fevereiro de 1989, ano 107, FEB).

A constituição das reuniões espíritas poderá parecer assunto de somenos importância. Na realidade, importa conhecê-la, a fim de melhor avaliar-se a responsabilidade de cada um. Basicamente, as reuniões são formadas por elementos encarnados e desencarnados (óbvio?).
No plano encarnado, há a considerar o grupo de trabalho, propriamente dito, composto dos dirigentes, dos médiuns, dos colaboradores e do público (visitantes, necessitados, curiosos e observadores).
Grupo de trabalho humilde e sincero irradia vibrações de operosidade, devotamento, confiança e união espiritual, tendo como conseqüência justa a assistência da Espiritualidade Superior.
Entre o público, admite-se que todo visitante esteja imbuído de boa vontade, já que a ocorrência deve ser sempre fraterna. Os curiosos e os observadores, por certo terão motivos que os impelem a comparecer e, inapelavelmente, serão julgados com a mesma medida que julgarem.
Os encarnados necessitados ofertam às Instituições Espíritas, através dos diversos problemas de que são portadores, oportunidade para a prática da fraternidade pregada e exemplificada por Jesus.
No plano desencarnado, há o grupo de trabalho constituído de dirigentes, vigilantes e auxiliares; os sofredores e os obsessores; e o público (observadores, curiosos e perturbadores).
Da tarefa extraordinária realizada pelos trabalhadores espirituais votados ao Bem, falam a ordem e a disciplina observadas nos trabalhos das instituições que praticam a mediunidade com Jesus.
Os necessitados do plano desencarnado (sofredores em geral, inclusive obsessores) e os do plano encarnado (sofredores em geral, inclusive obsidiados) são a razão principal das reuniões mediúnicas espíritas (nem toda a reunião mediúnica é espírita) e realizam-se conforme o preceito Evangélico citado por Mateus, no capítulo X, versículo 8: “... Daí gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido” e devem ser reservadas (sem público).
Nunca é demais repetir, reuniões públicas só as palestras e as doutrinárias, é o que aconselha o bom senso, colhido em mais de um século de Doutrina Espírita codificada.
O público desencarnado, por ser heterogêneo, é, talvez, o que mais provoca a admiração dos neófitos. Estes, em geral, esquecem-se de que o livre-arbítrio é dom concedido por Deus a todas as criaturas – encarnadas e desencarnadas – e que o comparecimento a essas reuniões lhes é facultado, em certas condições, com vistas ao indispensável aprendizado.
Resumida a constituição das reuniões espíritas, nunca é demais relembrar que o Espiritismo nada tem a ver com práticas materiais e orientações interesseiras que provocam confusão entre pessoas desavisadas. O Espiritismo nada tem a ver insistimos, com reuniões e práticas em que haja vestimentas especiais ou insígnias, bebidas, substancias que produzem fumaça, altares, imagens, velas e quaisquer outros objetos materiais. Hinos só na língua do País e restritos a reuniões festivas (a cargo geralmente da Infância e da Juventude) ou em reuniões de efeitos físicos. Danças e cortejos, promessas, tabus e superstições são tão estranhas ao Espiritismo quanto os títulos nobiliárquicos, sacramentos e toda a longa série de atos materiais tão ao sabor da crendice popular. Também não há cobrança por solenidades ou serviços, nem ofertas do céu aos seus seguidores e, menos ainda, a ameaça do sofrimento ou perdição dos que lhes não esposam os ensinos.
Vamos estudar... para elucidar? J.D. INNOCENCIO.

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