PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

sexta-feira, maio 18, 2007

INTUIÇÃO / INSPIRAÇÃO - 3ª PARTE

EVANGELHO DE MATEUS, X, 19, 20
“Não cuideis com que haveis de falar; porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer, porque não sois vós que falais, mas o espírito do vosso Pai é o que fala em vós”.

ESTUDO DA FILOSOFIA ESPÍRITA
( Jefferson José Bui)
Passando para Descartes, o Cogito, ergo sum, “Penso, logo existo”, significa o reconhecimento da intuição como um meio autônomo do conhecimento. O princípio cartesiano não encerra, com efeito, uma inferência, mas uma auto-intuição imediata. ( página 105 )
Pascal reconhece, sob a expressão literária, que “ o coração tem razões que a própria razão não compreende”, afirmando, assim, a existência da intuição de caráter emocional, como espécie de Conhecimento ao lado do Conhecimento racional ( página 105 )
A intuição é o “ instinto desinteressado e consciente de si mesmo” ( página 106 )
É a intuição, na fenomenologia husserliana ( Hussert ), um processo intelectual ou reflexivo. De caráter racional sobrevêm: o da redução eidética (essencial) e o da redução transcendental. Só afinal e ainda através da reflexão racional, podemos atingir o Conhecimento apodicticamente evidente das coisas que brotam do seu transcendental, que as apreendeu em si mesmas (pela intuição) no absoluto da sua essência ( página 106 )
“Nenhum caminho lógico”, acrescentou ( Einstein ), “ conduz a essas leis, senão a intuição, apoiando-se no sentido de profunda simpatia pela experiência” Foi pela intuição que Newton obteve a revelação da lei da Gravitação Universal (página 107)
Estes conhecimentos, que temos já adquiridos em pretéritas existências, aparecem como lampejos, como uma forma de intuição, não a intuição mediúnica, mas uma intuição de nós para nós mesmos – Lamartine (página 109)
Vem do latim intueri, olhar, e significa o modo direto e imediato pelo qual a consciência vê e conhece um objeto (Glossário).

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