A propósito da recente eleição de Barack Obama, o primeiro negro eleito à Presidência dos Estados Unidos da América, que trouxe grande alegria a economia global e enorme esperança pelo fim do preconceito racial; recordo o livro “O PODER DO JOVEM” em que o autor Lauro Trevisan, relata um encontro que teve com uma jovem cega durante uma viagem de ônibus para Porto Alegre. Na conversa, a jovem lhe disse que se pudesse voltar a nascer, escolheria nascer novamente cega, pois as pessoas que enxergam com os olhos passam por cima de tudo e acabam enxergando muito pouco da vida. Ela, continuou, enxerga com a mente e tem uma sensibilidade extraordinária que lhe dá uma maravilhosa gratificação interior. Sente a delicadeza e a suavidade da flor e distingue as cores pela sensibilidade, como ninguém de visão perfeita consegue.
_ Você pode, perguntou-lhe o autor, saber se uma pessoa é branca ou preta?
_ Tranquilamente, respondeu-lhe a jovem. A pessoa branca tem a pele ríspida, como se fosse uma fazenda mais grosseira. A pessoa negra tem a pele macia, delicada, envolvente, talvez assim como o cetim, a ceda.
É hora, portanto, de se valorizar a competência e o caráter das pessoas e não a cor da sua pele. Jesus nos ensinou o amor ilimitado, sem qualquer tipo de preconceito. O amor que nos dá a alegria, a felicidade, a amizade, a bondade e a simpatia, nos dará também a grandeza de reconhecermos a crueldade que é o preconceito para que possamos de imediato extirparmos esse mal inoculado em nossas almas.
Ser de cor preta ou branca é de insignificante importância, pois cada uma tem a sua natural beleza e suavidade, cujo criador é o grande arquiteto da natureza, nosso Pai Celestial.
Que a eleição de um negro para a Casa Branca, possa ser o grande incentivo criado pelo Plano Superior para que o homem do Terceiro Milênio possa acordar e por fim, em definitivo, à segregação racial.
Que Deus nos abençoe e faça-nos aproveitar essa grande oportunidade de crescermos espiritualmente.
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