PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quinta-feira, agosto 14, 2008

OBRAS DO DR. JORGE ANDRÉA DOS SANTOS, 13ª PARTE

MELATONINA
Merece citação especial o produto de secreção da glândula pineal ou epífise, a melatonina, com sua acentuada influência no chamado relógio biológico cerebral. Mais ainda, sua influência na fenomenologia paranormal se está tornando cada vez mais evidente. ( Ref. 18, p. 40 )
MEMÓRIA
Segundo pesquisadores, existem no cérebro locais específicos onde dois tipos de memória se instalam: a memória factual e a memória hábil. A memória factual pode mostrar-se ,ora de curto, ora de longo prazo. A memória de curto prazo é passageira, fugaz e de rara fixação.
A memória de longo prazo representaria o arquivo de nossos conhecimentos com suas respectivas imagens e revestimentos afetivos. A memória hábil é aquela que reflete o nosso constante aprendizado, onde os múltiplos reflexos condicionados concorrem, não só no adestramento, mas, também, no reforço e afirmação dos conhecidos reflexos incondicionados, isto é, reflexos que acompanham o indivíduo desde o nascimento, pertencendo aos campos do inconsciente ( o mesmo que zona espiritual ), enquanto que a memória factual aparece com a maturação das células nervosas e sua respectiva rede de fibras que permitem unificação.
( Ref. 1, p. 88 )

MÔNADAS
Apesar do pensamento cartesiano ter sido abordado em posição dualista, por muitas escolas, possibilitou o despertar e criação da idéia monística, tendo em Spinoza o seu mais lídimo apresentador – “o homem que teve a mais perfeita concepção sobre Deus”, na afirmativa de Renan.
Esta influência monística inspirou Leibniz na criação da teoria das mônadas, refletindo o conhecido modelo filosófico da harmonia pré-estabelecida do universo, de característica unicista.
( Ref. 1, p. 39 )

MORTE
Alguém, com muita sabedoria, disse: “Não existe mais fecunda forja de vida do que a morte, de cujas ruínas a vida desponta sempre mais bela. Pelo prisma evolutivo a morte foi a maior invenção da natureza”. ( Ref. 10, p. 174 )

NARCISO ( NARCISISMO )
O jovem Narciso, carente de virtudes masculinas, inútil, estéril e, por isso, venenoso, foi filho de Cefiso ( rio ). A beleza de Narciso ultrapassa o “metron”, isto é, a medida de si mesmo. A mitologia nos informa que o jovem Narciso foi dessedentar-se na Fonte de Téspias. Nas suas límpidas águas viu a própria imagem e apaixonou-se por si mesmo. Daí a palavra usada como narcisismo – estado em que a libido é dirigida ao próprio ego, no sentido psicológico. ( Ref. 16, p. 38 )
Sonhadora e com laivos de delírios, a realização de um clone humano, como projeção psicológica, não estaria na busca de quem acredita ser o melhor?
O culto ao Narciso não se encontra nestas raízes? Narciso definha e morre, contemplando a imagem na fonte de Téspias – só possuía uma direção: a grande e fantasiosa valorização do EU!... O narcisismo está a representar a busca incessante e interminável do próprio ideal sonhado com desprezo do semelhante que nos cerca, definindo um processo fascinativo ( auto-obsessão ). ( Ref. 18, p. 86 )
Também o narcisismo, quando cultivado, encontra-se presente nas atitudes pessoais, com seus imensos reflexos na música popular, na pintura, na escultura e em tantas outras atitudes humanas. No avançado individualismo dos nossos dias, onde a cooperação está quase afastada da sociedade humana, dando lugar à competição, nunca houve tanta egolatria. Os espelhos das academias de ginástica têm incentivado exercícios excessivos, com exclusiva finalidade de criarem “belos heróis”.
Com a evolução do processo, vão apresentando os sintomas mistos e mais complexos da auto-obsessão que fatalmente, desaguará em obsessões maiores, nutridas pelas irradiações psíquicas daqueles com quem se afinizam. ( Ref. 19, p. 128 )
Portanto, o grande comando psicológico do ser encontra-se nas raízes do seu próprio espírito. Pelas atitudes psicológicas do indivíduo podemos ter uma avaliação de seu grau evolutivo, embora, em casos especiais, existam exceções.
Teria, assim, o Espírito humano, incontável número de “núcleos energéticos especiais” envolvidos em múltiplos fatores psicológicos. Núcleos esses em constante elaboração caminhando para a perfeição sem fim; quanto mais adestrados de experiências, maior o potencial evolutivo que carregam.
As elaborações que se devem passar nesses núcleos ou arquétipos do Espírito, que denominamos de “núcleos-em-potenciação” ( termo que traduz constante atividade ), transcendem as nossas possibilidades do modo pelo qual se equacionam seus íntimos mecanismos. Mesmo assim, em hipótese de trabalho podemos conceber e formular idéias a respeito.
Nas formas mais simples de psiquismo, os núcleos-em-potenciação seriam exclusivamente pontos instintivos em irradiação nas formas físicas que comandam. ( Ref. 1, p. 132 )
Será no cadinho dos núcleos-em-potenciação do psiquismo que as conhecidas reações cármicas devem ser elaboradas, mostrando, a cada etapa reencarnatória, seus efeitos na personalidade ou corpo físico ( zona consciente ) em que atuam. ( Ref. 1, p. 132 )
Tentando uma comparação: os núcleos-em-potenciação seriam “buracos negros PSI”, tudo absorvendo, metabolizando e emitindo as energias que lhe são próprias ( aquisições evolutivas ) por meio de um “buraco branco PSI”. ( Ref. 1, p. 134 )
Os núcleos-em-potenciação, embora representando elementos próprios, ou fontes de energias específicas, encontram-se globalizados na emissão de energias, definindo a tônica vibratória de cada ser. Seria um grande reservatório de “muitas memórias” perdidas no tempo imensurável de formação, caminhando sempre em busca de constantes aperfeiçoamentos. ( Ref. 18. p. 164 )
As energias dos núcleos-em-potenciação estariam envolvidas no impulso criativo, vindo de centro da vida psíquica, no inconsciente puro região de quintessenciada dimensão, por onde entraríamos em contato com o campo cósmico mais avançado, onde estariam os eflúvios das energias divinas sustentadoras da vida. ( Ref. 18. p. 165 )
Os núcleos-em-potenciação, fazendo parte do inconsciente passado das estruturas espirituais seriam as fontes emissoras de energias específicas, estratificadas nas reencarnações, como uma autêntica herança espiritual, portanto, não fazendo parte da herança genética do setor físico. ( Ref. 18. p. 165 )
Nos núcleos-em-potenciação estariam gravadas e fixadas as experiências e reações da humanidade desde os seus primeiros vagidos às situações ligadas ao medo, às lutas com forças desconhecidas, aos perigos diversos, como também às virtudes, ao amor e às construções do intelecto. ( Ref. 19, p. 48 )
O inconsciente passado revela-se de alguma forma através dos sonhos visões e quadros anímicos, representando, aqui e ali, sobras de energia a se esgotarem no consciente. ( Ref. 19, p. 49 )
Destarte, as energias dos núcleos-em-potenciação irradiam sempre para o consciente, dando-nos a explicação de certas inspirações. Criações e tendências para determinado setor de trabalho, como aconteceu na formação da psicologia de Freud, Adler e Jung. ( Ref. 19, p. 52 )

REFERÊNCIAS
1.Busca do Campo Espiritual pela Ciência. Editora Societo Lorenz, Rio, 1993, 1ª edição.
2.Correlações Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
3.Dinâmica Espiritual da Evolução. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
4.Dinâmica PSI. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1982, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
5.Encontro com a Cultura Espírita. Em colaboração com Deolindo Amorim, Altivo Ferreira e Alexandre Seck. Casa Editora O Clarim, Matão (SP), 1981.
6.Energética do Psiquismo, Fronteiras da Alma. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1976, 1ª edição. 1978, 2ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 3ª edição.
7.Energias Espirituais nos Campos da Biologia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1971.
8.Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora Samos, Rio, 1987, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Rio, 1991, 2ª edição.
9.Forças Sexuais da Alma. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
10. Impulsos Criativos da Evolução. Editora Arte e Cultura, Niterói, 1989,1ª edição.
11.Lastro Espiritual nos Fatos Científicos. Editora Societo Lorenz, Rio, 1989, 1ª edição.
12.Nos Alicerces do Inconsciente. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1973, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
13.Os Insondáveis Caminhos da Vida. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
14.Palingênese, a Grande Lei. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1975, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. Editora Societo Lorenz, 1990, 4ª edição.
15.Psicologia Espírita I. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. 1986, 4ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 5ª edição.
16.Psicologia Espírita II. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 1ª edição.
17.Psiquismo: Fonte da Vida. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª edição1995.
18.Segredos do Espírito: Zona do Inconsciente. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda,3ªedição,2002.
19.Visão Espírita nas Distonias Mentais. F. E. B., 1990, 1ª edição.

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