PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quinta-feira, maio 15, 2008

Glândula Pineal

A glândula pineal ou epífise foi bastante conhecida dos antigos, fato observado através das descrições existentes. A Escola de Alexandria participou ativamente nos estudos pineais que se achavam ligados às questões de ordem religiosa. Os gregos conheciam-na por conárium e os latinos por glândula pinealis. Estes povos, em suas dissertações, localizavam na glândula pineal o centro da vida.
Muito mais tarde, os trabalhos sobre a glândula se enriquece com Ambroise Paré, Vesale e tantos outros que admitiam tratar-se ora de um gânglio linfático, ora duma verdadeira glândula com funções específicas. Maiores detalhes foram observados com os trabalhos de De Graaf, Stenon e Descartes. Este último fez interessantes e detalhada descrição, atribuindo à pineal papel relevante que se tornou conhecido até os nossos dias; para ele, a alma era o hóspede misterioso da glândula pineal.
[ ... ] O estudioso e competente Leydig admitia ser a glândula pineal o órgão responsável pelo “sexto sentido’.
[ ... ] As pesquisas embriológicas, em certos animais vertebrados ( lacertídeos ), notificaram a presença de um elemento, que denominaram olho pineal, considerado por muitos como um órgão sensorial destinado à visão de certos animais fósseis. Seria um órgão vestigiário, um órgão em regressão, cuja presença nos animais mais avançados na escala zoológica representa o resquício do olho ímpar de certos invertebrados ?
A pineal seria o órgão por onde o psiquismo profundo ( espírito ) se expressaria no soma. Devido a essa condição, a partir dos répteis, lacertídeos mais precisamente, podemos considerar como o início da individualização da energia espiritual; isto é, nesse momento a energia espiritual dos seres vivos, que deverá ser representada por um “sincício energético” ( alma grupo das espécies ). Começa a ter individualidade – EU. Os deslocamentos dessa energia psíquica ou espiritual que adquiriu individualidade, quando na matéria ( animais a partir dos lacertídeos ) ou na dimensão que lhe é própria ( desencarnação ), passaria, doravante, a não mais pertencer ao patrimônio energético da espécie ( sincício energético ou alma grupo ). Teria os seus limites próprios e seria um EU ou Individualidade, impulsionando na matéria a espécie e forma que lhe é afim, promovendo, destarte, a evolução. Assim, os seres vivos , quer vegetais ou animais até determinados anfíbios, as suas respectivas essências psíquicas ou energias espirituais pertenceriam ao grupo ( alma grupo ), a espécie de que fazem parte. A partir dos lacertídeos, entretanto, haveria como que um desligamento no “sincício energético”, de uma série de vórtices, pontos centrais e vitais das respectivas Individualidades que se emanciparam energeticamente de suas próprias fronteiras.
O EU indestrutível se afirmou, desligando-se dum determinismo compulsório para a conquista de mais um degrau evolutivo, embora ainda determinismo, bases do futuro livre arbítrio da espécie humana. Nos lacertídeos, as amiudadas reencarnações de suas energias espirituais em maturação, determinariam na massa cerebral, marcos tão violentos que a estrutura química começaria a sofrer modificações no sentido do aparecimento do olho pineal, zona que evolve para a futura glândula pineal, local e sede onde mais bem se projetaria a quase totalidade dessa potente energética.
[ ... ] A evolução pineal progride, como também o processo de acasalamento do conjunto energético-espiritual que impulsionaria, na glândula em questão, com sutil energética, os diversos e necessários estados mentais onde os mecanismos de reflexão, meditação, do pensamento e do discernimento se vão ampliando, cada vez mais, na linha evolutiva do homem. As modificações, que se seguem, da glândula pineal, são perfeitamente observadas até os dois anos de idade. Daí por diante, os processos evolutivos são lentos, imperceptíveis, alcançando, aos seis anos, a estrutura definitiva. E também neste período, entre o 6º e 7º ano de idade, que a reencarnação poderia ser considerada como definitiva e concluída, pois a energética-espiritual que “habita’ glândula pineal deverá passar por uma série de fenômenos adaptativos, até que consiga manter-se em perfeito equilíbrio, em face da área que o sustenta. ( Palingênese, a grande Lei -Dr. Jorge Andréa dos Santos )

7 - PROCESSO REDENTOR
[ ... ] Notei que a disposição íntima da jovem senhora tomava pouco a pouco um renovado alento. Observei que na epífise lhe surgira suave foco de claridade irradiante e que de seus olhos começaram a brotar lágrimas diferentes. A claridade branda, fluindo do cérebro, desceu para o tórax , de onde, então, se evolaram tênues fios de luz que a ligaram ao filhinho infeliz. Contemplou o pequeno, agora calmo, através do espesso véu de pranto e ouviu-lhe os pensamentos sublimes.
9 - MEDIUNIDDE
[ ... ] A médium, que antes parecia torturada, sopitando a custo a natural reação às opiniões que ouvia, voltou à serenidade. Caiu-lhe a máscara de descontentamento, dissipou-se-lhe a tristeza destrutiva; os centros perispiríticos tornaram à normalidade; a epífise irradiou branda luz. As nuvens de mágoa, que se lhe esboçavam na mente, esfumaram-se como por encanto. Em suma, amparada pela atuação direta do meu orientador, Eulália sabia dos percalços do trabalho emergulhava-se gradativamente no ameno clima da compreensão. ( No Mundo Maior, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz )

XIV - REFLEXO CONDICIONADO ESPECÍFICO
MECANISMO DO FENÔMENO HIPNÓTICO
Recorrendo, para exemplo, em nosso estudo, ao conhecido processo de Liébeault, o hipnotizador passará à ação franca, colocando-se à frente do enfermo.
E, situando de leve a mão esquerda sobre a sua cabeça, manterá dois dedos da mão direita, à distância aproximada de vinte a trinta centímetros dos olhos do paciente, de modo formar com eles um ângulo elevado, compelindo-o levantar os olhos, em atenção algo laboriosa, para que lhe fixe os dedos por algum tempo.
Com esse gesto, o magnetizador estará projetando o seu próprio fluxo energético sobre a epífise do hipnotizado, glândula esta de suma importância em todos os processos medianímicos por favorecer a passividade dos núcleos receptivos do cérebro, provocando ao mesmo tempo, a atenção ou o circuito fechado no campo magnético do paciente, cuja onda mental, projetada para além de sua própria aura, é imediatamente atraída pelas oscilações do magnetizador que, a seu turno, lhe transmite a essência das suas próprias ordens. ( Mecanismos da Mediunidade, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz )

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