PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quinta-feira, outubro 25, 2018

PALINGÊNESE, A GRANDE LEI
(  DR. JORGE ANDRÉA  DOS SANTOS )

A glândula pineal ou epífise foi bastante conhecida dos antigos, fato observado através das descrições existentes.  A Escola de Alexandria participou ativamente nos estudos pineais que se achavam ligados às questões de ordem religiosa. Os gregos conheciam-na por conárium e os latinos por glândula pinealis. Estes povos, em suas dissertações,                                                                 localizavam na glândula pineal o centro da vida.
Muito mais tarde, os trabalhos sobre a glândula se enriquece com Ambroise Paré, Vesale e tantos outros que admitiam tratar-se ora de um gânglio linfático, ora duma verdadeira glândula com funções específicas. Maiores detalhes foram observados com os trabalhos de De Graaf, Stenon e Descartes. Este último fez interessantes e detalhada descrição, atribuindo à pineal papel relevante que se tornou conhecido até os nossos dias;                                                                                      para ele, a alma era o hóspede misterioso da glândula pineal.
[ ... ] O estudioso e competente Leydig admitia ser a glândula pineal o órgão responsável pelo “sexto sentido’.
[ ... ] As pesquisas embriológicas, em certos animais vertebrados ( lacertídeos ), notificaram a presença de um elemento, que denominaram olho pineal,                               considerado por muitos como um órgão sensorial destinado à visão de certos animais fósseis. Seria um órgão vestigiário, um órgão em regressão, cuja presença  nos animais mais avançados na escala zoológica representa o resquício do olho ímpar de certos invertebrados ?                                                                                                                                                                                    A pineal seria o órgão por onde o psiquismo profundo ( espírito ) se expressaria                              no soma. Devido a essa condição, a partir dos répteis, lacertídeos mais precisamente, podemos considerar como o início da individualização da energia espiritual;                                       isto é, nesse momento a energia espiritual dos seres vivos,                                                                                 que deverá ser representada por um “sincício energético” ( alma grupo das espécies ). Começa a ter individualidade – EU. Os deslocamentos dessa energia psíquica                              ou espiritual que adquiriu individualidade, quando na matéria                                                                  ( animais a partir dos lacertídeos ) ou na dimensão que lhe é própria                                                  ( desencarnação ), passaria, doravante, a não mais pertencer ao patrimônio energético da espécie ( sincício energético ou alma grupo ). Teria os seus limites próprios                                      e seria um EU ou Individualidade, impulsionando na matéria a espécie                                                  e forma que lhe é afim, promovendo, destarte, a evolução.                                                                    Assim, os seres vivos , quer vegetais ou animais até determinados anfíbios,                                   as suas respectivas essências psíquicas ou energias espirituais pertenceriam ao grupo                 ( alma grupo ), a espécie de que fazem parte. A partir dos lacertídeos,                                 entretanto, haveria como que um desligamento no “sincício energético”,                                                de uma série de vórtices, pontos centrais e vitais das respectivas Individualidades                     que se emanciparam energeticamente de suas próprias fronteiras.                                                           quício do olho ímpar de certos invertebrados ?
O EU indestrutível se afirmou, desligando-se dum determinismo compulsório                                          para a conquista de mais um degrau evolutivo, embora ainda determinismo,                                 bases do futuro livre arbítrio da espécie humana. Nos lacertídeos,                                                     as amiudadas reencarnações de suas energias espirituais em maturação, determinariam na massa cerebral, marcos tão violentos que a estrutura química começaria a sofrer modificações no sentido do aparecimento do olho pineal, zona que evolve para a futura glândula pineal, local e sede onde mais bem se projetaria a quase totalidade dessa potente energética.
[ ... ] A evolução pineal progride, como também o processo de acasalamento                                 do conjunto energético-espiritual que impulsionaria, na glândula em questão,                                 com sutil energética, os diversos e necessários estados mentais onde os mecanismos de reflexão, meditação, do pensamento e do discernimento se vão ampliando,                               cada vez mais, na linha evolutiva do homem. As modificações, que se seguem,                             da glândula pineal, são perfeitamente observadas até os dois anos de idade.                                   Daí por diante, os processos evolutivos são lentos, imperceptíveis, alcançando,                          aos seis anos, a estrutura definitiva. E também neste período, entre o 6º e 7º ano                    de idade, que  a reencarnação poderia ser considerada como definitiva e concluída, pois a energética-espiritual que “habita’ a glândula pineal deverá passar por uma série de fenômenos adaptativos, até que consiga manter-se em perfeito equilíbrio, em face da área que o sustenta.



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