PALINGÊNESE, A GRANDE LEI
(
DR. JORGE ANDRÉA DOS SANTOS )
A
glândula pineal ou epífise foi bastante conhecida dos antigos, fato observado
através das descrições existentes. A Escola
de Alexandria participou ativamente nos estudos pineais que se achavam ligados às
questões de ordem religiosa. Os gregos conheciam-na por conárium e os
latinos por glândula pinealis. Estes povos, em suas dissertações,
localizavam na
glândula pineal o centro da vida.
Muito
mais tarde, os trabalhos sobre a glândula se enriquece com Ambroise Paré,
Vesale e tantos outros que admitiam tratar-se ora de um gânglio linfático, ora
duma verdadeira glândula com funções específicas. Maiores detalhes foram
observados com os trabalhos de De Graaf, Stenon e Descartes. Este último fez
interessantes e detalhada descrição, atribuindo à pineal papel relevante que se
tornou conhecido até os nossos dias;
para ele, a alma era o hóspede misterioso da glândula pineal.
[ ...
] O estudioso e competente Leydig admitia ser a glândula pineal o órgão
responsável pelo “sexto sentido’.
[ ... ] As pesquisas embriológicas, em certos animais vertebrados (
lacertídeos ), notificaram a presença de um elemento, que denominaram olho
pineal,
considerado por muitos como um órgão sensorial destinado à visão de
certos animais fósseis. Seria um órgão vestigiário, um órgão em regressão, cuja
presença nos animais mais avançados na
escala zoológica representa o resquício do olho ímpar de certos invertebrados ?
A pineal
seria o órgão por onde o psiquismo profundo ( espírito ) se expressaria no soma. Devido a
essa condição, a partir dos répteis, lacertídeos mais precisamente, podemos
considerar como o início da individualização da energia espiritual; isto é,
nesse momento a energia espiritual dos seres vivos,
que deverá ser representada por um “sincício energético” ( alma grupo
das espécies ). Começa a ter individualidade – EU. Os deslocamentos dessa
energia psíquica
ou espiritual que adquiriu individualidade, quando na matéria ( animais a
partir dos lacertídeos ) ou na dimensão que lhe é própria
( desencarnação ), passaria, doravante, a não mais pertencer ao
patrimônio energético da espécie ( sincício energético ou alma grupo ). Teria
os seus limites próprios e seria
um EU ou Individualidade, impulsionando na matéria a espécie
e forma que lhe é afim, promovendo, destarte, a evolução.
Assim, os seres vivos , quer vegetais ou animais até determinados
anfíbios,
as suas respectivas essências psíquicas ou energias espirituais
pertenceriam ao grupo (
alma grupo ), a espécie de que fazem parte. A partir dos lacertídeos, entretanto,
haveria como que um desligamento no “sincício energético”,
de uma série de vórtices, pontos centrais e vitais das respectivas
Individualidades que
se emanciparam energeticamente de suas próprias fronteiras.
quício do olho ímpar de
certos invertebrados ?
O EU indestrutível se afirmou,
desligando-se dum determinismo compulsório para
a conquista de mais um degrau evolutivo, embora ainda determinismo, bases do futuro
livre arbítrio da espécie humana. Nos lacertídeos,
as amiudadas reencarnações de suas energias espirituais em maturação,
determinariam na massa cerebral, marcos tão violentos que a estrutura química
começaria a sofrer modificações no sentido do aparecimento do olho pineal, zona
que evolve para a futura glândula pineal, local e sede onde mais bem se
projetaria a quase totalidade dessa potente energética.
[ ... ] A evolução pineal
progride, como também o processo de acasalamento do conjunto
energético-espiritual que impulsionaria, na glândula em questão, com sutil
energética, os diversos e necessários estados mentais onde os mecanismos de
reflexão, meditação, do pensamento e do discernimento se vão ampliando, cada vez mais, na linha
evolutiva do homem. As modificações, que se seguem, da glândula
pineal, são perfeitamente observadas até os dois anos de idade. Daí por
diante, os processos evolutivos são lentos, imperceptíveis, alcançando, aos seis anos, a
estrutura definitiva. E também neste período, entre o 6º e 7º ano de idade, que a reencarnação poderia ser considerada como
definitiva e concluída, pois a energética-espiritual que “habita’ a glândula
pineal deverá passar por uma série de fenômenos adaptativos, até que consiga
manter-se em perfeito equilíbrio, em face da área que o sustenta.
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