Revue Spirite,
1866, pg. 114: “Ao escrever no frontispício do espiritismo a lei surema de
Cristo, abrimos o caminho do espiritismo cristão; estamos, portanto, decididos
a desenvolver os princípios deste último, bem como a personalidade do
verdadeiro espírita desse ponto de vista. Que outros possam fazer melhor do que
nós, não nos confrontaremos a eles, pois jamais dissemos: “Fora de nós não há
verdade”. Nossas instruções são para aqueles que as acham boas; elas são
aceitas livremente e sem pressões. Traçamos um caminho: segue-o quem quiser.
Damos conselhos àqueles que nos pedem, e não àqueles que creem poder passar sem
eles; não impomos coisa alguma a ninguém, essa não é a nossa maneira de ser.
Quanto à
supremacia, ela é totalmente moral, e reside na adesão daqueles que
compartilham nosso modo de ver; não estamos investidos, mesmo para aqueles, de
nenhum poder oficial, não solicitamos nem reivindicamos privilegio algum; não
nos atribuímos nenhum título, e o único que adotamos com os partidários de
nossas ideias é o de irmão em crença. Se eles nos consideram como seu chefe, é
em decorrência da posição que nossos trabalhos nos dão e não em virtude de uma
decisão qualquer. Nossa posição é aquela que cada um poderia adotar antes de
nós; nosso direito, aquele que todo o mundo tem de trabalhar como entender e de
tentar a chance do julgamento público. ”
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