PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quinta-feira, janeiro 25, 2018

Revue Spirite



Revue Spirite, 1859, pg. 183: “Não importa o que aconteça, minha vida está consagrada à obra que temos empreendido, e ficarei feliz se meus esforços puderem ajudar a fazê-la entrar no caminho sério que é sua essência, o púnico que pode assegurar seu futuro.
O objetivo do espiritismo é tornar melhores aqueles que o compreendem; esforcemo-nos para dar o bom exemplo e mostrar que, para nós, a doutrina não é letra morta; em resumo, sejamos dignos dos bons espíritos, se quisermos que os bons espíritos nos ajudem. O bem é uma couraça contra a qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência. ”

Revue Spirite, 1865, pg. 66: “As ideias do homem estão associadas ao que ele sabe; como todas as descobertas importantes, aquela da constituição dos mundos teve de lhes dar um outro curso. Sob o império desses novos conhecimentos, as crenças tiveram de se modificar: o céu foi deslocado; a região das estrelas sendo sem limites não pode mais lhe servir.  Onde está ele? Diante dessa questão, todas as religiões permanecem mudas. O espiritismo vem resolvê-la demonstrando o verdadeiro destino do homem.
O homem composto de coro e de espírito; o espírito é o ser principal, o ser racional, o ser inteligente; o corpo é o envoltório material que reveste sua missão na Terra e a execução do trabalho necessário a seu avanço. O corpo desgastado se destrói, e o espírito sobrevive a sua destruição. Sem o espírito, o corpo não passa de uma matéria inerte, como um instrumento privado do braço que o faz agir; no corpo, o espírito é tudo: a vida e a inteligência. Ao deixar o corpo, ele retorna ao mundo espiritual de onde havia saído para se encarnar. Existe, portanto, o mundo corporal composto de espíritos encarnados e o mundo espiritual formado de espíritos desencarnados. Os espíritos são criados simples e ignorantes, mas com a aptidão de tudo adquirir e de progredir em virtude de seu livre-arbítrio. Pelo progresso, eles adquirem novos conhecimentos, novas faculdades, novas percepções e, em decorrência, novas fruições desconhecidas pelos espíritos inferiores; eles veem, escutam, sentem e compreendem o que os espíritos atrasados não podem, nem ver, nem escutar, nem sentir, nem compreender. A felicidade está em função do progresso realizado; de tal modo que, de dois espíritos, um não pode ser tão feliz quanto o outro, simplesmente porque não se encontra tão avançado intelectualmente e moralmente, sem que eles tenham necessidade de estar cada um em lugar distinto. Ainda que estejam um ao lado do outro, um pode estar nas trevas, enquanto tudo resplandece ao redor do outro, exatamente como um cego e um vidente que se dão as mãos; um percebe a luz, que não causa impressão alguma sobre seu vizinho. Como a felicidade dos espíritos é inerente às qualidades que eles possuem, eles a buscam onde quer que se encontrem, na superfície da terra, em meio aos encarnados, ou no espaço. ”

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