O DUPLO
ETÉRICO - EDVALDO KULCHESKI
CONCEITO DO DUPLO-ETÉRICO
AO CONTATAREM-SE O ESPIRITUAL/PERISPIRITUAL E O FÍSICO, FAZ-SE
NECESSÁRIO UM FILTRO, QUE ABSORVA E RECICLE AS ENERGIAS VITALIZADORAS QUE
PASSAM A PERCORRER ENTRE
ELES. O DUPLO-ETÉRICO É ESTE FILTRO.
O DUPLO-ETÉRICO É A SEDE DOS CENTROS DE CAPTAÇÃO E RECICLAGEM DE
ENERGIA.
O DUPLO-ETÉRICO É RESPONSÁVEL PELA VITALIZAÇÃO DO CORPO FÍSICO.
NO PERISPÍRITO ENTRA FLUIDO CÓSMICO QUE SERÁ TRANSFORMADO EM FLUIDO
VITAL PARA SER METABOLIZADOS PELO PERISPÍRITO.
NO DUPLO ETÉRICO OCORRE A
DENSIFICAÇÃO DO FLUIDO VITAL SUTIL COM A FINALIDADE DE ANIMALIZAR A MATÉRIA.
A DENSIFICAÇÃO OCORRERÁ PELA COMBINAÇÃO DO FLUIDO VITAL SUTIL VINDO DO
PERISPÍRITO COM FLUIDOS FÍSICOS QUE ENTRAM PELO DUPLO ETÉRICO.
O duplo-etérico é uma
usina de energia, onde ocorre a captação, filtragem,
reciclagem e transformações de todas as energias que transitam entre o perispírito e o corpo
físico.
O duplo-etérico é o responsável pela repercussão vibratória direta do
perispírito sobre o corpo carnal, suas
atividades principais são: captar, filtrar, reciclar, transformar e, canalizar
para o corpo físico, todas as energias que deverão alimentá-lo.
O corpo etérico é o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve
o fluido vital e o distribui pelo corpo humano além de o transformar em fluidos
sutis enviando-os ao perispírito.
O corpo etérico é o principal responsável pela elaboração do
ectoplasma, portanto participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e
materialização dos espíritos.
O duplo-etérico é o elo mais tênue que liga o corpo ao seu perispírito
ou, por outro lado, o elo mais denso que une o perispírito/espírito ao seu
corpo físico, momentâneo.
O duplo-etérico serve de ligação magnética entre o corpo físico e o
corpo espiritual (perispírito).
Esta ligação é feita através dos centros de força ou chacras, que
captam as vibrações do espírito e as transfere para as regiões correspondentes
na matéria física.
Quando o duplo etérico
se distancia por alguns centímetros do corpo físico, a ação física diminui e a abertura para a
atuação do perispírito se amplia, tornando-se um catalisador das energias espirituais. Por isso, favorece o
despertar de seu subconsciente e a imersão ou exteriorização dos acontecimentos
arquivados nas camadas mais profundas do ser.
A aura da saúde * que se expande do
próprio duplo-etérico.
(*) Do duplo-etérico
irradia-se uma aura radioativa resultante da transpiração do Fluido Vital, conhecida “Aura da
Saúde”, que ultrapassa, em sua forma ovoide
vários centímetros da periferia do corpo
humano.
Funciona o duplo etérico para o ser encarnado como um manto protetor ou uma tela eterizada que
impede o contato constante e “direto” com o mundo espiritual, atuando também
como proteção natural contra investidas mais intensas dos habitantes menos
esclarecidos daquele plano e, ainda protegendo
o homem contra o ataque e multiplicação de bactérias e larvas astralinas que, sem a proteção
da tela etérica, invadiriam a
organização, não somente do corpo físico, durante a encarnação, como a própria
constituição perispiritual.
DR. JORGE ANDRÉA DOS SANTOS
É bem possível que
esse campo energético forneça boa parte do ectoplasma, substância que se
completaria com outros elementos da organização física, principalmente o trifosfato
de adenosina (ATP) resultante do ciclo bioquímico específico de Krebs. ( Ref.
2, p. 24 )
Também os fenômenos
de bilocação encontrariam
explicação pela projeção do duplo
etérico acrescido de substâncias
da organização celular.
No desencarnado o duplo etérico pode mostrar-se de
contornos bem precisos e com certa facilidade aos clarividentes, até sua
completa extinção e que não deve ser confundido com a estrutura
perispiritual-espiritual, representativa dos campos energéticos imortais.(Ref.
2, p.25 )
Seria uma zona vibratória ocupando posição entre o
perispírito e o corpo físico. Acreditamos que o campo energético dessa zona, em
suas expansões com a do perispírito, se entrelacem nas irradiações do corpo
físico e forneçam excelente material na
formulação dos fenômenos psicocinéticos. ( Ref. 8, p. 24 )
Entretanto, o tempo
necessário para a dissolução do duplo
etérico não estaria relacionado ao das células físicas; suas variações
estariam ligadas à evolução do ser. ( Ref. 8, p. 31 )
O perispírito, ao se
acoplar às organizações físicas, o faz a expensas de zona energética bem
definida – o duplo-etérico -,
cujas efusões, de mistura com aquelas da organização física, determinam um halo
em volta do corpo. ( Ref. 16, p. 54 )
Representaria uma
camada energética cuja necessidade de expansões na zona física estaria
relacionada a cada ser em particular. Para alguns seria nada menos que um
frágil e mesmo apagado campo de energias; para outros tanto, um campo intenso
de vibrações que, de conformidade com a sensibilidade de doação individual,
responderia por maior ou menor intensidade nos passes de transferência de
energias, neste processo, já foi comprovada
pela fotografia Kirlian, tradutora da aura dos seres vivos. ( Ref. 17, p. 22 )
Ainda, para nosso
melhor entendimento sobre o mecanismo da morte, existe um campo vibratório
entre perispírito e corpo físico, o duplo-etérico,
efeito das irradiações conjuntas perispirituais e físicas, com predomínio desta
última. Este campo, consequência de irradiações neuropsíquicas, pela morte do
corpo físico, sofre oscilações de acordo com evolução do indivíduo. Se o ser é
medianamente evoluído, este campo persiste por dias ou meses, até desfazer-se,
quase sempre auxiliado pelas equipes espirituais. Isto porque, sendo um campo
de energias de predominância física, poderá servir de sustentação a espíritos
inferiores. É o caso do
recém-desencarnado por mais tempo fixado ao corpo físico por ser devedor da lei
e, como tal, profundamente desajustado, essas energias podem ser sugadas (
vampirizadas ) por espíritos infelizes, propiciando acentuados processos
depressivos causadores de atrozes desequilíbrios. ( Ref. 18. p. 190 )
Nos indivíduos
evoluídos, o duplo-etérico sofre
quase que de imediato uma espécie de queima ou desfazimento de suas energias,
cujo produto de transformações, ao ser entregue à Natureza, não estará mais
submetido às ligações com o perispírito. ( Ref. 18. p. 191 )
Representaria uma
camada energética, cuja necessidade de expansões na zona física estaria
relacionada a cada ser em particular. Para alguns seria nada menos que um
frágil e mesmo apagado campo de energias; para outros tantos, um campo intenso
de vibrações que, de conformidade com a sensibilidade de doação individual,
responderia por maior ou menor
intensidade nos passes de transferência
a pessoas necessitadas. A dosagem
de transferência de energias, neste processo, já foi comprovada pela fotografia
Kirlian, tradutora da aura dos seres vivos. ( Ref. 19, p. 62 )
Em se considerando o
perispírito um autêntico campo de antimatéria, possibilidade em que
acreditamos, o duplo etérico exerceria
uma adaptação dos impulsos energéticos (elétricos), de modo a facilitar o
trânsito dessas energias. Agiria, assim,
o duplo etérico como
filtro e campo de adaptação, um verdadeiro “transformador de campo” estruturado
em neutrinos(?).( Ref.19, p.72 )
REFERÊNCIAS
2 -
Correlações Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição. Editora
Societo Lorenz, Petrópolis, 1990,
2ª edição.
8 -
Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora Samos, Rio, 1987, 1ª edição.
Editora Societo Lorenz, Rio, 1991,
2ª edição.
16 - Psicologia Espírita II. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991,
1ª edição.
17 - Psiquismo: Fonte da Vida. Editora
Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª edição, 1995.
18 - Segredos do Espírito: Zona do
Inconsciente. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda,
3ª edição, 2002.
19 - Visão Espírita nas Distonias Mentais.
F. E. B., 1990, 1ª edição.
NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ
CAPÍTULO 11, página 98 – 19ª edição.
[... ] Enquanto clementino o
encorajava com palavras
amigas, o nosso
orientador, certamente assinalando-nos a
curiosidade, deu-se pressa
em esclarecer: com o
auxílio do supervisor,
o médium foi
convenientemente exteriorizado. A
princípio, seu perispírito
ou “corpo astral” estava revestido
com os eflúvios *
que asseguram o
equilíbrio entre a alma
e o corpo
de carne, conhecidos
aqueles, em seu
conjunto, como sendo o
“duplo etérico”, formado por
emanações neuropsíquicas que pertencem
ao campo fisiológico
e que, por isso mesmo, não
conseguem maior afastamento
da organização terrestre,
destinando-se à desintegração,
tanto quanto ocorre
ao instrumento carnal, por
ocasião da morte renovadora. Para melhor
ajustar-se ao nosso
ambiente, castro devolveu
essas energias ao
corpo inerme. Garantindo
assim o
calor indispensável à colmeia celular
e desembaraçando-se, tanto
quanto possível, para entrar
no serviço que
o aguarda.
( * ) emanação
sutil que se desprende dos corpos organizados; miasma, emissão de energia ou de
matéria ( dicionário Houaiss ).
Têm-se dado diversos
nomes ao duplo etérico. Nas
primeiras obras teosóficas é, muitas vezes,
chamado corpo astral, o homem astral ou Linga Sharira.
Nos escritos mais
recentes não se dão mais estas denominações ao duplo etérico, pois pertencem
realmente ao corpo formado de matéria astral, ao corpo de Kama dos hindus. O
estudante que ler a Doutrina Secreta e outros livros antigos deve, pois,
prevenir-se para não confundir os dois corpos inteiramente diferentes, chamados
hoje duplo etérico e corpo astral.
(...) Tem duas
funções principais: a primeira é a de absorver o Prâna ou Vitalidade e enviá-lo a todas as regiões do corpo físico;
a segunda é a de servir de intermediário ou ponte entre o
corpo físico e o corpo astral, transmitindo a este a consciência dos contatos
sensoriais físicos e, outrossim, permitindo a descida ao cérebro físico e ao
sistema nervoso da consciência dos níveis astrais e dos superiores ao
astral.
O duplo etérico pode ser separado do
corpo físico denso por um acidente, pela morte, pela anestesia e pelo
mesmerismo. No caso de anestésicos, a insensibilidade é consequência forçada da
expulsão do duplo etérico do corpo físico, pois o duplo é o traço de união entre o cérebro e a consciência superior.
Demais, a matéria
etérica assim expulsa leva consigo o corpo astral, amortecendo igualmente a
consciência neste veículo; assim, quando o anestésico cessa de atuar, não
subsiste, em geral, na consciência cerebral nenhuma recordação do tempo que
passou no veículo astral.
Tanto um precário
estado de saúde como uma excitação nervosa podem também determinar a separação
quase completa do duplo etérico, ficando a contraparte densa fracamente consciente(transe),
segundo a quantidade maior ou menor de matéria etérica expulsa.
A separação do duplo
etérico e do corpo denso produz geralmente, neste último, grande diminuição de
vitalidade.
POWELL, ARTHUR E. - O DUPLO ETÉRICO. EDIÇÃO DE 92 - EDITORA PENSAMENTO
COLEÇÃO SEM MISTÉRIOS 05 - SAÚDE INTEGRAL
OS CHACRAS E A BIOENERGIA
- EDITORA ESCALA
O Fluido Vital e o Duplo Etérico
- Perguntas e respostas -
Entrevista com Dr. Ricardo D Bernardi
Corpo
etérico... é o mesmo que perispírito, corpo astral ou psicossoma?
O corpo etérico ou
corpo vital é que liga o corpo físico ao perispírito. É uma estrutura ou
“corpo” intermediário entre o corpo material e o perispírito.
Fluido vital
é o mesmo que bioenergia?
Sim.
Então o corpo
etérico ou corpo vital tem importância nas terapias energéticas?
Sim. É o fluido vital
ou bioenergia que é mobilizado nestas terapias energéticas.
Poderia nos
dar uma definição melhor de corpo etérico ou duplo etérico?
O duplo etérico é um
invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório, que coexiste estruturalmente com o corpo
físico e o envolve. Está ligado à doação ou exteriorização de energias, pois, no
duplo etérico é que se situam os chacras.
Qual a situação
anatômica?
É o agente
intermediário entre o corpo físico e o perispírito (corpo astral).
Este corpo
etérico é então composto de energia ou fluido vital, certo?
É constituído por
fluido vital (Energia Vital ou Prana), daí a denominação corpo vital.
Este fluido é
originado do Fluido Cósmico Universal. Absorvido pelas moléculas orgânicas
confere o atributo da vida.
O corpo
etérico faz a ligação entre perispírito e corpo físico. No entanto, ele sai dos
limites do corpo material ?
Os limites do corpo
humano são ultrapassados em cerca de 1 cm pelo corpo etérico.
O corpo
etérico tem lucidez? Expressa-se com pensamentos ou algo assim?
Não. O corpo etérico
não é veículo da consciência. Não possui “órgãos” como o perispírito (corpo
astral) que tem um cérebro (paracérebro). O corpo etérico não atua como veículo
separado, individual, para manifestação da consciência, nem está apto para
captar informações por não ter paracérebro, ao contrário do corpo astral
(perispírito).
BIBLIOGRAFIA
ANDRÉA, JORGE - Correlações
Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição.
Editora Societo
Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
ANDRÉA, JORGE - Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora
Samos, Rio, 1987,
1ª edição. Editora Societo Lorenz, Rio, 1991, 2ª edição.
ANDRÉA, JORGE - Psicologia Espírita II. Editora Societo Lorenz,
Petrópolis, 1991, 1ª edição.
- Psiquismo: Fonte da Vida. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª
edição, 1995.
ANDRÉA, JORGE - Segredos do Espírito: Zona do Inconsciente. Editora
Cultural Espírita
Edicel Ltda,
3ª edição, 2002.
ANDRÉA, JORGE - Visão Espírita nas Distonias Mentais. F. E. B., 1990, 1ª edição.
BERNARDI , Ricardo Di, Dr. - Entrevista
- Coleção sem mistérios 05 - Saúde Integral
Os chacras e a bioenergia - Editora
Escala
Kulcheski , Edvaldo - O duplo
etérico.
POWELL , Arthur E. - O duplo etérico. Título do Original: The Etheric Double - Edição
de 92 Editora
Pensamento.
XAVIER , Francisco Cândido ( Espírito André Luiz ) - Nos Domínios
da Mediunidade,
Capítulo 11, página
98 – 19ª edição.
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