PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

sábado, outubro 24, 2015

O DUPLO ETÉRICO

O DUPLO ETÉRICO    -    EDVALDO KULCHESKI

CONCEITO   DO   DUPLO-ETÉRICO

AO CONTATAREM-SE O ESPIRITUAL/PERISPIRITUAL E O FÍSICO, FAZ-SE NECESSÁRIO UM FILTRO, QUE ABSORVA E RECICLE AS ENERGIAS VITALIZADORAS QUE PASSAM A PERCORRER ENTRE ELES.  O DUPLO-ETÉRICO É ESTE FILTRO.
O DUPLO-ETÉRICO É A SEDE DOS CENTROS DE CAPTAÇÃO E RECICLAGEM DE ENERGIA.



O DUPLO-ETÉRICO É RESPONSÁVEL PELA VITALIZAÇÃO DO CORPO FÍSICO.
NO PERISPÍRITO ENTRA FLUIDO CÓSMICO QUE SERÁ TRANSFORMADO EM FLUIDO VITAL  PARA SER METABOLIZADOS PELO PERISPÍRITO.
NO DUPLO ETÉRICO OCORRE A DENSIFICAÇÃO DO FLUIDO VITAL SUTIL COM A FINALIDADE DE ANIMALIZAR A MATÉRIA.
A DENSIFICAÇÃO OCORRERÁ PELA COMBINAÇÃO DO FLUIDO VITAL SUTIL VINDO DO PERISPÍRITO COM FLUIDOS FÍSICOS QUE ENTRAM PELO DUPLO ETÉRICO.





O duplo-etérico  é  uma  usina  de  energia, onde ocorre a captação, filtragem, reciclagem e transformações de todas as energias  que transitam entre o perispírito e o corpo físico.
O duplo-etérico é o responsável pela repercussão vibratória direta do perispírito  sobre o corpo carnal, suas atividades principais são: captar, filtrar, reciclar, transformar e, canalizar para o corpo físico, todas as energias que deverão alimentá-lo.
O corpo etérico é o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano além de o transformar em fluidos sutis enviando-os ao perispírito.
O corpo etérico é o principal responsável pela elaboração do ectoplasma, portanto participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e materialização dos espíritos.
O duplo-etérico é o elo mais tênue que liga o corpo ao seu perispírito ou, por outro lado, o elo mais denso que une o perispírito/espírito ao seu corpo físico, momentâneo.
O duplo-etérico serve de ligação magnética entre o corpo físico e o corpo espiritual (perispírito).
Esta ligação é feita através dos centros de força ou chacras, que captam as vibrações do espírito e as transfere para as regiões correspondentes na matéria física.
Quando o duplo etérico se distancia por alguns centímetros do corpo físico,  a ação física diminui e a abertura para a atuação do perispírito se amplia, tornando-se um catalisador das energias espirituais. Por isso, favorece o despertar de seu subconsciente e a imersão ou exteriorização dos acontecimentos arquivados nas camadas mais profundas do ser.

O duplo-etérico que envolve o homem como um cartucho de gás vaporoso.
A aura da saúde * que se expande do próprio duplo-etérico.
(*) Do duplo-etérico irradia-se uma aura radioativa resultante da transpiração do Fluido Vital, conhecida “Aura da Saúde”,  que ultrapassa, em sua forma ovoide vários centímetros  da periferia do corpo humano.
 Funciona o duplo etérico para o ser encarnado como um  manto protetor ou uma tela eterizada que impede o contato constante e “direto” com o mundo espiritual, atuando também como proteção natural contra investidas mais intensas dos habitantes menos esclarecidos daquele plano e, ainda protegendo  o homem contra o ataque e multiplicação de bactérias e larvas astralinas que, sem a proteção  da tela etérica, invadiriam  a organização, não somente do corpo físico, durante a encarnação,  como a própria constituição perispiritual.




DR. JORGE ANDRÉA DOS SANTOS
É bem possível que esse campo energético forneça boa parte do ectoplasma, substância que se completaria com outros elementos da organização física, principalmente o trifosfato de adenosina (ATP) resultante do ciclo bioquímico específico de Krebs. ( Ref. 2, p. 24 )
Também os fenômenos de bilocação encontrariam explicação pela projeção do duplo etérico acrescido  de substâncias da organização celular.
No desencarnado o duplo etérico pode mostrar-se de contornos bem precisos e com certa facilidade aos clarividentes, até sua completa extinção e que não deve ser confundido com a estrutura perispiritual-espiritual, representativa dos campos energéticos imortais.(Ref. 2, p.25 )
Seria  uma zona vibratória ocupando posição entre o perispírito e o corpo físico. Acreditamos que o campo energético dessa zona, em suas expansões com a do perispírito, se entrelacem nas irradiações do corpo físico e forneçam  excelente material na formulação dos fenômenos psicocinéticos. ( Ref. 8, p. 24 )
Entretanto, o tempo necessário para a dissolução do duplo etérico não estaria relacionado ao das células físicas; suas variações estariam ligadas à evolução do ser.  ( Ref. 8, p. 31 )
O perispírito, ao se acoplar às organizações físicas, o faz a expensas de zona energética bem definida – o duplo-etérico -, cujas efusões, de mistura com aquelas da organização física, determinam um halo em volta do corpo.  ( Ref. 16, p. 54 )
Representaria uma camada energética cuja necessidade de expansões na zona física estaria relacionada a cada ser em particular. Para alguns seria nada menos que um frágil e mesmo apagado campo de energias; para outros tanto, um campo intenso de vibrações que, de conformidade com a sensibilidade de doação individual, responderia por maior ou menor intensidade nos passes de transferência de energias, neste processo, já foi comprovada  pela fotografia Kirlian, tradutora da aura dos seres vivos.  ( Ref. 17, p. 22 )
Ainda, para nosso melhor entendimento sobre o mecanismo da morte, existe um campo vibratório entre perispírito e corpo físico, o duplo-etérico, efeito das irradiações conjuntas perispirituais e físicas, com predomínio desta última. Este campo, consequência de irradiações neuropsíquicas, pela morte do corpo físico, sofre oscilações de acordo com evolução do indivíduo. Se o ser é medianamente evoluído, este campo persiste por dias ou meses, até desfazer-se, quase sempre auxiliado pelas equipes espirituais. Isto porque, sendo um campo de energias de predominância física, poderá servir de sustentação a espíritos inferiores.  É o caso do recém-desencarnado por mais tempo fixado ao corpo físico por ser devedor da lei e, como tal, profundamente desajustado, essas energias podem ser sugadas ( vampirizadas ) por espíritos infelizes, propiciando acentuados processos depressivos causadores de atrozes desequilíbrios.       ( Ref. 18. p. 190 )
Nos indivíduos evoluídos, o duplo-etérico sofre quase que de imediato uma espécie de queima ou desfazimento de suas energias, cujo produto de transformações, ao ser entregue à Natureza, não estará mais submetido às ligações com o perispírito. ( Ref. 18. p. 191 )
Representaria uma camada energética, cuja necessidade de expansões na zona física estaria relacionada a cada ser em particular. Para alguns seria nada menos que um frágil e mesmo apagado campo de energias; para outros tantos, um campo intenso de vibrações que, de conformidade com a sensibilidade de doação individual, responderia por maior ou  menor intensidade nos passes de transferência  a pessoas necessitadas.  A dosagem de transferência de energias, neste processo, já foi comprovada pela fotografia Kirlian, tradutora da aura dos seres vivos. ( Ref. 19, p. 62 )
Em se considerando o perispírito um autêntico campo de antimatéria, possibilidade em que acreditamos, o duplo etérico exerceria uma adaptação dos impulsos energéticos (elétricos), de modo a facilitar o trânsito dessas energias. Agiria, assim,  o duplo etérico como filtro e campo de adaptação, um verdadeiro “transformador de campo” estruturado em neutrinos(?).( Ref.19, p.72 )

REFERÊNCIAS
    2   - Correlações Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição. Editora   
            Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
    8   - Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora Samos, Rio, 1987, 1ª edição.
            Editora Societo Lorenz, Rio, 1991, 2ª edição.
    16 - Psicologia Espírita  II. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 1ª edição.
    17 - Psiquismo: Fonte da Vida. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª edição, 1995.
    18 - Segredos do Espírito: Zona do Inconsciente. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda,
            3ª edição, 2002.
    19 - Visão Espírita nas Distonias Mentais. F. E. B., 1990, 1ª edição.

NOS DOMÍNIOS DA  MEDIUNIDADE
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ
CAPÍTULO 11, página 98 – 19ª edição.

[... ] Enquanto  clementino  o  encorajava  com  palavras  amigas,  o  nosso  orientador,  certamente  assinalando-nos  a  curiosidade, deu-se pressa  em  esclarecer: com  o  auxílio  do  supervisor,  o  médium  foi  convenientemente exteriorizado.  A princípio,  seu  perispírito  ou  “corpo astral” estava  revestido  com  os  eflúvios *  que  asseguram  o  equilíbrio entre  a  alma  e  o  corpo  de  carne,  conhecidos  aqueles,  em  seu  conjunto, como  sendo  o  “duplo etérico”,  formado  por  emanações  neuropsíquicas que  pertencem  ao  campo  fisiológico  e  que,  por isso  mesmo,  não  conseguem  maior  afastamento  da  organização  terrestre,  destinando-se  à desintegração,  tanto  quanto  ocorre  ao  instrumento carnal,  por  ocasião  da  morte renovadora. Para  melhor ajustar-se  ao   nosso  ambiente,  castro  devolveu  essas  energias  ao  corpo  inerme. Garantindo assim  o  calor  indispensável  à  colmeia  celular  e  desembaraçando-se,  tanto  quanto  possível, para  entrar  no  serviço  que  o  aguarda.
( * )   emanação sutil que se desprende dos corpos organizados; miasma, emissão de energia ou de matéria ( dicionário Houaiss ).

Têm-se dado diversos nomes ao duplo etérico. Nas primeiras obras teosóficas é, muitas vezes, chamado corpo astral, o homem astral ou Linga Sharira.
Nos escritos mais recentes não se dão mais estas denominações ao duplo etérico, pois pertencem realmente ao corpo formado de matéria astral, ao corpo de Kama dos hindus. O estudante que ler a Doutrina Secreta e outros livros antigos deve, pois, prevenir-se para não confundir os dois corpos inteiramente diferentes, chamados hoje duplo etérico e corpo astral.
(...) Tem duas funções principais: a primeira é a de absorver o Prâna ou Vitalidade e enviá-lo a todas as regiões do corpo físico; a segunda é a de servir de intermediário ou ponte entre o corpo físico e o corpo astral, transmitindo a este a consciência dos contatos sensoriais físicos e, outrossim, permitindo a descida ao cérebro físico e ao sistema nervoso da consciência dos níveis astrais e dos superiores ao astral. 
O duplo etérico pode ser separado do corpo físico denso por um acidente, pela morte, pela anestesia e pelo mesmerismo. No caso de anestésicos, a insensibilidade é consequência forçada da expulsão do duplo etérico do corpo físico, pois o duplo é o traço de união entre  o cérebro e a consciência superior.
Demais, a matéria etérica assim expulsa leva consigo o corpo astral, amortecendo igualmente a consciência neste veículo; assim, quando o anestésico cessa de atuar, não subsiste, em geral, na consciência cerebral nenhuma recordação do tempo que passou no veículo astral.
Tanto um precário estado de saúde como uma excitação nervosa podem também determinar a separação quase completa do duplo etérico, ficando a contraparte densa fracamente consciente(transe), segundo a quantidade maior ou menor de matéria etérica expulsa.
A separação do duplo etérico e do corpo denso produz geralmente, neste último, grande diminuição de vitalidade.

POWELL, ARTHUR E. - O DUPLO ETÉRICO. EDIÇÃO DE 92 - EDITORA PENSAMENTO
COLEÇÃO SEM MISTÉRIOS 05   -   SAÚDE INTEGRAL  
OS CHACRAS E A BIOENERGIA   -   EDITORA  ESCALA

O Fluido Vital e o Duplo Etérico   -   Perguntas e respostas   -   Entrevista com Dr. Ricardo D Bernardi

Corpo etérico... é o mesmo que perispírito, corpo astral ou psicossoma?
O corpo etérico ou corpo vital é que liga o corpo físico ao perispírito. É uma estrutura ou “corpo” intermediário entre o corpo material e o perispírito.
Fluido vital é o mesmo que bioenergia?
Sim.
Então o corpo etérico ou corpo vital tem importância nas terapias energéticas?
Sim. É o fluido vital ou bioenergia que é mobilizado nestas terapias energéticas.
Poderia nos dar uma definição melhor de corpo etérico ou duplo etérico?
O duplo etérico é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório,  que coexiste estruturalmente com o corpo físico e o envolve. Está ligado à doação ou exteriorização de energias, pois, no duplo etérico é que se situam os chacras.
Qual a situação anatômica?
É o agente intermediário entre o corpo físico e o perispírito (corpo astral).
Este corpo etérico é então composto de energia ou fluido vital, certo?
É constituído por fluido vital (Energia Vital ou Prana), daí a denominação corpo vital.
Este fluido é originado do Fluido Cósmico Universal. Absorvido pelas moléculas orgânicas confere  o atributo da vida.
O corpo etérico faz a ligação entre perispírito e corpo físico. No entanto, ele sai dos limites do corpo material ?
Os limites do corpo humano são ultrapassados em cerca de 1 cm pelo corpo etérico.
O corpo etérico tem lucidez? Expressa-se com pensamentos ou algo assim?
Não. O corpo etérico não é veículo da consciência. Não possui “órgãos” como o perispírito (corpo astral) que tem um cérebro (paracérebro). O corpo etérico não atua como veículo separado, individual, para manifestação da consciência, nem está apto para captar informações por não ter paracérebro, ao contrário do corpo astral (perispírito).

BIBLIOGRAFIA
ANDRÉA, JORGE -  Correlações Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição.
             Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
ANDRÉA, JORGE - Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora Samos, Rio, 1987,                      
1ª edição. Editora Societo Lorenz, Rio, 1991, 2ª edição.
ANDRÉA, JORGE - Psicologia Espírita II. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 1ª edição.
                               - Psiquismo: Fonte da Vida. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª
                                  edição, 1995.
ANDRÉA, JORGE - Segredos do Espírito: Zona do Inconsciente. Editora Cultural Espírita
             Edicel   Ltda, 3ª edição, 2002.
ANDRÉA, JORGE - Visão Espírita nas Distonias  Mentais. F. E. B., 1990, 1ª edição.
BERNARDI , Ricardo Di, Dr. - Entrevista  - Coleção sem mistérios 05 - Saúde Integral                                                           
             Os chacras e a bioenergia  -  Editora  Escala
Kulcheski , Edvaldo -  O duplo etérico.
POWELL ,  Arthur E.  - O duplo etérico. Título do Original:   The Etheric Double -  Edição
             de 92 Editora Pensamento.
XAVIER , Francisco Cândido ( Espírito André Luiz ) - Nos Domínios da  Mediunidade,
             Capítulo 11, página 98 – 19ª edição.


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