PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

sábado, agosto 15, 2015

Ante a Mediunidade

LIVRO DA ESPERANÇA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
PELO ESPÍRITO EMMANUEL

87   –   Ante a Mediunidade
“Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes.” Jesus (Mateus, 10:8)

“Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que  materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os                     sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.” (Cap. 26, Item 10)

Mediunidade na bênção do auxílio é semelhante à luz em louvor do bem.
Toda luz é providencial.
Toda mediunidade é importante.
Reflitamos na divina missão da luz, a expressar-se de maneiras diversas.
Temo-la no alto de torres, mostrando rota segura aos navegantes; nos postes da via pública, a benefício de todos; no recinto doméstico, em uso particular; nos sinais de trânsito, prevenindo desastres; nos educandários, garantindo a instrução; nas enfermarias em socorro aos doentes; nas lanternas humildes, que ajudam o viajor, à distância do lar; nas câmaras do subsolo, alentando o operário suarento, na conquista do pão.
Todo núcleo de energia luminosa se caracteriza por utilidade especifica.
Nenhum deles ineficiente, nenhum desprezível.
A vela bruxuleante que salva um barco, posto à deriva, é tão indispensável quanto o lustre aristocrático que se erige na escola, no amparo as inteligências transviadas na ignorância.
A candeia frágil que indica as letras de um livro, numa choça esquecida no campo, é irmã do foco vigoroso que assegura o êxito do salão cultural.
No que tange à luz, o espetáculo é acessório.
Vale o proveito.
Em matéria de mediunidade, o fenômeno é suplemento.
Importa o serviço.
Em qualquer tarefa das boas obras, deixa, pois, que a mediunidade te brilhe nas mãos.

Entre a lâmpada apagada e a força das trevas não há diferença.

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