GABRIEL
DELANNE
EVOLUÇÃO
ANÍMICA
Antes de tudo,
limitar-nos-emos a mostrar sucintamente como puderam formar-se os primeiros
lineamentos do sistema nervo-sensorial, e, paralelamente, o motor, inseparáveis
que se apresentam, visto que a sensação se traduz sempre por um movimento, como
vamos verificar. (53) Isto assente,
fácil é figurar, por analogia, como as outras partes do sistema nervoso
tomaram, pouco a pouco, a direção da vida vegetativa e orgânico. Logo, o que em
primeiro lugar nos deve ocupar são as funções da vida em relação dos sermos
animados.
Essa vida
compreende termos: ação do mundo exterior sobre o animal traduzindo
sensibilidade, e ação do animal sobre o mundo exterior, traduzindo, movimento.
A faculdade de
corresponder por movimentos a uma força externa é absolutamente peculiar a
todos os seres viventes, e chama-se, irritabilidade.
O que precisa
ficar bem compreendido é que, em toda a natureza, a força jamais se destrói.
Não se perde, não se cria, de sorte que, toda força, mesmo agindo sobre um
objeto inerte, poderá, talvez, transformar-se, mas persistirá em estado de
força e encontrar-se-á, absolutamente integral, na matéria inerte que lhe
sofreu a ação.
Um fato
curioso demonstra à saciedade este princípio de conservação 'da força sob a
forma de impressão. (54)
“Se colocarmos
uma obreia - diz Draper - sobre um metal frio e polido, uma lâmina de navalha
por exemplo; e se, depois de haver soprado sobre o metal, levantarmos a obreia,
nenhuma inspeção, por mais rigorosa, revelará no aço polido qualquer traço, ou
imagem qualquer. Mas, se soprarmos uma segunda vez no metal, havemos de ver
que a imagem espectral da obreia reaparece; e isso tantas vezes quantas o
desejemos, mesmo depois de alguns meses transcorridos”.
"Uma
sombra que se esbate numa parede, nela deixa traços duradouros."
Portanto,
desde que uma força atue sobre um corpo, não deixará de o modificar, em certa
maneira. Suponhamos um pedaço de ferro, por exemplo, num estado A de eletricidade,
de temperatura, de equilíbrio mecânico e químico: se uma força qualquer F atuar
nele, pô-lo-á em novo estado A de eletricidade, de temperatura, de equilíbrio
mecânico e químico.
Supondo que a
força F se esgotou inteiramente no corpo A, após a ação da força F, o corpo A
será igual a A + F.
Isso leva-nos
a admitir que, mesmo no caso de uma força não determinar movimentos aparentes
num corpo, não deixa de lhe modificar a constituição molecular,
transformando-se e imprimindo no corpo um novo estado diferente.
Ora, evidente
é que o animal é muitíssimo mais sensível que o metal. Sendo a matéria que o
conforma mais delicada, poderão ser irritadas por forças menos enérgicas do que
as atuantes nos corpos brutos, deixando no ser vivente traços cada vez mais
duradouros de sua influência, à medida que mais se exercita.
O calor, a
eletricidade, a combinação química, o peso, que se nos figuram tão diferentes,
não passam, então, na realidade, de formas de movimentos moleculares, atômicos,
vibratórios, não perceptíveis aos nossos sentidos, mas, em suma, movimentos que
a Ciência conseguiu demonstrar redutíveis às leis mecânicas. (55)
O ponto
essencial, aquele que precisamos ter sempre em vista, é que o perispírito se
liga, no ato do nascimento a todas as moléculas do corpo. É por meio do fluido
vital, impregnado no gérmen, que a encarnação pode realizar-se, sabendo nós que
o Espírito só pode atuar sobre a matéria por intermédio da força vital. Dá-se,
pois, íntima fusão entre o perispírito e o fluido vital, sendo este o motor
determinante da evolução contida no trinômio - juventude, madureza, velhice. Já
notamos, igualmente, que cada célula, participando da vida geral nos organismos complexos, goza, contudo, de tal ou qual autonomia; de sorte que, todo
movimento nela produzido altera-lhe o equilíbrio vital, e essa modificação dinâmica logo lhe percute o duplo fluídico, determinando nele um movimento.
Temos, assim,
que toda ação interna ou externa produz um movimento no invólucro
perispiritual. Assim entendidos, procuremos explicar de que maneira puderam
formar-se os órgãos dos sentidos. (56)
1 - caso -
Imaginemos o mais elementar dos seres. Ele só poderá ser perfeitamente esférico
e sem elemento diferenciado. A bem dizer, o organismo homogêneo é pura
abstração teórica.
Se imaginamos
essa massa sensível num meio homogêneo ou, o que vem a dar no mesmo, num meio
que varia uniforme e concentricamente em relação a ela, compreendemos como
possa experimentar um sentimento de tensão, mais ou menos pronunciado, conforme
a maior ou menor correspondência do ambiente com o seu equilíbrio natural. E é
tudo. Não terá sensação, visto não poder ressentir, como vamos ver, a mudança,
e sim, apenas, o seu estado presente.
Não terá
percepção, enquanto o meio se mantiver homogêneo, visto que, ao mover-se, nada
muda em torno dela.
Pode, pois,
compreender-se facilmente tal existência, imaginando que todas as causas
exteriores se reconduzem por uma ação idêntica à da pressão atmosférica, e que
a nossa sensibilidade se reduz à faculdade de sentir essa pressão.
2 - caso - Tal não acontecerá, porém, desde o momento em que o ambiente
seja heterogêneo, e que o centro de sua ação não mais coincida com o centro da
massa sensível, pois esta será, desde logo, modificada no ponto de sua
superfície diretamente exposto à força perturbadora.
Para termos
uma idéia da ocorrência, podemos prefigurar que toda a sensibilidade reduz-se à
faculdade de sentir o calor, e que calóricas são as forças todas do ambiente.
O organismo
começará a aquecer-se do lado voltado para a fonte calorífica. Esse lado será,
por instantes, a sede única da sensibilidade, pois é aí que se dará,
primariamente, a ruptura de equilíbrio. Ele equivalerá a um órgão, mas, órgão
adventício, isto é, acidental e instantâneo, de sensação. E como ora um, ora
outro lado será chamado a sofrer essa influência, poder-se-á, em tese, dizer
que todo o corpo do animal venha a ser um campo perpétuo de improvisados órgãos
sensoriais. Só condicionalmente, subordinada à diferenciação da substância, é
que pode haver sensação, e, portanto, órgão momentâneo dos sentidos, visto
que, neste caso, o animal percebe não apenas o presente, mas, ao mesmo tempo, o
presente no órgão e o passado no resto do corpo ainda imune do foco.
Ele terá mais
calor ou mais frio no órgão, antes de experimentar um efeito geral, e assim
conhecerá o sinal da mudança, o que vale dizer - saberá se há mais ou menos
calor. E como, ao demais, haja de experimentar um sentimento inevitável de bem
ou mal-estar, saberá em que sentido a temperatura o afeta, em relação com a
posição de equilíbrio natural. Sentirá, vagamente, como faz frio ou calor, e
deduzirá um julgamento, mais ou menos grosseiro, da temperatura absoluta do
exterior.
Decomponhamos
o que aí se passa. As vibrações calóricas, abalaram, por exemplo, a túnica de
uma medusa. As células diretamente expostas aos raios solares foram irritadas,
essa irritação engendrou mudança de equilíbrio na força vital dessas células e
produziu uma vibração do fluido vital. Essa vibração repercutiu, imediatamente,
no perispírito e, no mesmo instante, a alma da medusa foi advertida, por esse
movimento perispiritual, de que lhe adveio uma modificação ao corpo. Toda percepção é seguida de um sentimento de bem ou de mal-estar, e, a alma será levada a esquivar-se
às excitações externas que a incomodem, tanto quanto a buscar as contrárias.
Sem dúvida que nos referimos a uma percepção extremamente vaga, mas nem por
isso inexistente, e, por muito confusa e lúrida que a suponhamos num animal tão
rudimentar, menos dubitável não é que da sua persistência é que se origina o
instinto.
Há uma curiosa
observação que corrobora absolutamente a nossa, presunção.
Um fato que
prova o instinto desses animais tão insignificantes é que eles nunca se
encaminham para a costa, senão quando os ventos para ai os impelem. Dir-se-ia
pressentirem os perigos que lá os aguardam. Nada obstante as precauções, eles
dão à costa em grande quantidade e lá se esmirram, ou antes, dissolvem-se ao
sol.
O receio do
calor é, pois, mais que justificado e basta para criar-lhes um instinto, de vez
que a medusa, assim perecendo inúmeras vezes, acabará por se afastar
instintivamente, nas encarnações seguintes, das plagas que lhe foram funestas.
Mas, retomemos
nosso organismo teórico, visto não termos expendidos todas as observações que
ele enseja.
O órgão
adventício, ou por outra, acidental, é o que possibilitou a sensação: é a
condição do sentido adventício, isto é, a faculdade de perceber, de modo
diferenciado, as mudanças exteriores diferenciadas.
De resto,
dando o estado orgânico a medida do presente, enquanto o resto do corpo
continua envolvido no passado, a comparação de presente e passado torna-se, não
só possível, mas espontânea e constitutiva. Que se produza nova mudança e já
lhe será possível apreciar a temperatura correspondente aos dois termos, sentir
que faz mais frio ou mais calor.
Graças, pois,
ao órgão adventício dos sentidos, a existência do animal compõe-se de uma série
de experiências, cada uma das quais ligada às que lhe antecedem e sucedem. O
órgão e a cadeia de associação de impressões a condição da individualidade
psíquica permanente do animal
Mas, isso não
é tudo. Observamos ser pelo órgão acidental, formado nos pontos expostos ao
calor, que o animal percebe as alterações externas. É também por ele que
adivinhará se a alteração lhe será agradável ou não, e que poderá fugir ou
evitar o perigo antes que seja tarde, e a menos que a desorganização não seja
geral.
O órgão é,
pois, um produto cuja função está intimamente ligada ao que denominamos
instintos de conservação, e que adverte, a tempo, o prazer como a dor.
Enfim, qual
ainda o vemos, o órgão é um instrumento temporário da experiência. Graças à
confiança que temos em sua atuação espontânea é que podemos, no banho, perceber
a tempo o afluxo demasiado de água quente, ou fria, para fechar a torneira
antes de sermos molestados.
Tais as
particularidades da vida do animal rudimentar, sem órgãos diferenciados e não
gozando mais do que de uma diferenciação adventícia.
A maior parte
dos zoófilos não apresenta senão fenômenos desta ordem. Vamos, agora, examinar
o caso mais complexo de um animal já dotado de um sentido permanente.
3.- caso -
Acabamos de ver que a sensação é devida a duas causas: 1.- a uma diferença de
ação externa; 2.- à exposição direta de uma parte do corpo do animal a essa mesma ação, que, assim, a recebe mais forte nessa que em outras partes.
Suponhamos
que, por um motivo qualquer, essa região seja chamada a servir de órgão de
sentido adventício, e teremos que ela se transformará em órgão de sentido
permanente, ou seja, dotado, a título perpétuo, de uma sensibilidade mais
delicada, que diferenciará no ser a ação exterior, ainda que esta acuse apenas
variações ínfimas e incapazes de agir sobre as outras partes sensíveis do animal.
O órgão
permanente é, pois, uma causa subjetiva de diferenciação; é a condição do
sentido permanente, isto é, da faculdade de receber, de um modo diferenciado,
as alterações exteriores, mesmo não diferenciadas.
Para tornar
mais clara essas concepções, imaginem a sensibilidade uniformemente espalhada
em todo o corpo, salvo num ponto, onde ela seja mais apurada, ou por outra:
suponhamos só possuirmos o sentido tátil e que a sensibilidade esteja
acumulada no extremo de um só braço. Teremos que, no resto do corpo, se criarão
órgãos adventícios, que advertirão das alterações supervenientes no mundo
exterior. Mas, quando se tratar de conhecer mais exatamente a natureza e
importância de qualquer dessas alterações, nós dirigiremos o órgão permanente
nesse sentido, e será por ele, de preferência, que havemos de sondar o meio
ambiente, visto ser o mais apto a distinguir as menores diferenças. Assim é
que, caminhando na obscuridade, estendemos as mãos para frente e avançamos em
passo cauteloso, como que tateando o terreno com os pés. Os crustáceos e os
insetos possuem antenas, que desempenham esse papel. São órgãos móveis, nos
quais o tato está mais refinado, e é por esses apêndices que eles tomam exato
conhecimento dos objetos exteriores. O órgão permanente será, portanto, o
instrumento constante das experiências do animal, e, a esse respeito, adquirirá
uma aptidão especial. Aperfeiçoando-se pelo exercício, ele fornecerá informes
cada vez mais precisos e fidedignos. Além de todas as propriedades aqui reconhecidas
no órgão adventício, e que, com mais forte razão, cabem ao órgão permanente,
tem ele ainda a de religar a experiência da atualidade às do passado,
tornando-se o elo de associação das experiências.
E como se dará
a transformação do acidental em permanente?
É sabido que
toda ação exterior pode reduzir-se, em última análise, a um fenômeno de
movimento vibratório que vem contrariar o das moléculas corporais. Para que
haja sensações é preciso que essas moléculas oponham uma certa resistência à
causa perturbadora. Essa resistência provém de tal ou qual inaptidão das
moléculas para vibrar em harmonia com o exterior. Uma vez vencida a
resistência, a transformação da energia exterior deixará de si um traço mais ou
menos profundo. Não há dúvida de que, se a mesma atividade exterior não mais
voltar a agir sobre essas mesmas moléculas, elas tendem a retomar seu movimento
natural. A coisa, porém, passar-se-á de modo diverso, se a molécula
experimentarem, não uma e sim milhares de vezes, essa atuação, e isso não só
durante uma existência, mas através de cinqüenta, cem, mil passagens pela mesma
forma. Nesse caso, elas perderão, pouco a pouco, a tendência ao retorno do
movimento natural e ir-se-ão progressivamente identificando com o movimento que
lhes é impresso, a ponto de se lhes tornar ele natural e de, mais tarde, lhe
obedecerem ao menor impulso.
O mesmo
raciocínio ajusta-se às moléculas perispirituais, pois, assim como no campo
magnético do ímã se verifica a existência das linhas de força, assim também, no
perispírito, se criam linhas dessa espécie, ao longo das quais o movimento
vibratório é diferenciado e permite à alma um conhecimento mais exato do mundo
exterior, do que o teria pelo movimento confuso do resto do invólucro. Aqui,
cabe uma notação importantíssima e que demonstra, ainda uma vez, a utilidade e
- digamo-lo também - a incontestável necessidade do perispírito.
Não esqueçamos
de que em todos os seres vivos, tanto nos zoófilos como no homem, a matéria
viva destrói-se e regenera-se constantemente pela nutrição, e que, num prazo
bem curto, todas as moléculas do corpo são renovadas. Indispensável é, pois,
que exista no animal um elemento permanente, no qual residem as modificações
adquiridas, sem o que as novas moléculas não seriam mais aptas que as antigas
a vibrar mais rápido, nem poderia o animal adquirir órgão qualquer dos
sentidos.
O perispírito
é portanto o fator direto do progresso animal sem ele nada se explica e a
teoria precipitada que é sem
embargo a da ciência tornar-se-ia
simplesmente inconcebível.
O movimento é
indestrutível, na verdade; ela afeta e abala as células que encontra em seu
percurso, as quais conserva, certo, esse movimento; mas, uma vez desaparecidas,
levam consigo a modificação adquirida, e as novas células não mais possuem
esse movimento vibratório.
Se, ao invés,
admitirmos o princípio vital intimamente ligado a todas as regiões do
perispírito, e que este, por sua vez, reproduza exatamente todas as regiões do
corpo, tudo se esclarece, visto serem as novas células organizadas pela força
vital modificada, segundo o movimento das linhas de força perispiritual.
Conseqüentemente, temos que o organismo físico reproduz essas modificações e
desenha no ser celular o local do sistema nervoso-sensorial e ao mesmo tempo
motor, visto que o ser reage de contínuo contra o seu meio.
E dessa maneira que as células chegam a diferenciar-se e a manifestar
propriedades particulares, em relação com o gênero de excitação especial, ou
seja, com o movimento que atua mais vezes sobre ela.
As vibrações
caloríficas são menos rápidas que as luminosas, e as ondulações sonoras menos
ainda que as duas primeiras, de sorte que as células que receberem mais vezes
um que outro desses movimentos, acabarão adquirindo uma irritabilidade
apropriada à natureza de cada um dos agentes. Terá, em suma, especificado os
órgãos dos sentidos.
Essa teoria
exige apenas uma condição - o tempo.
Ora, nós hoje
chegamos a determinar o lapso provável que nos separa da aparição dos primeiros
seres em nosso planeta. Os geólogos usaram para a resolução desse problema os
seus métodos habituais, consistentes na apreciação da ancianidade de um terreno
pela espessura de uma camada em depósito e a provável rapidez de sua erosão.
Depois de numerosas observações feitas em diversas regiões do globo, os
naturalistas, com o ilustre Lyell à frente, presumiram que mais de 300 milhões
de anos transcorreram da solidificação dos leitos superficiais terrestres. (57)
Essas
conclusões foram contraditadas por alguns físicos que não admitiram mais que
100 milhões de anos. (58) Tomemos esse cálculo mais reduzido e teremos, para as
três épocas geológicas, as cifras seguintes:
1.0 - Período
primário..................75 milhões de anos
2.0 - Período secundário ............19 milhões de
anos
3.0 - Período terciário ................06 milhões
de anos
Vemos,
portanto, que os animais do primeiro período tiveram 75 milhões de anos para
se diversificarem e adquirirem órgãos, criando o sistema nervoso.
As condições
climáticas seriam mais ou menos semelhantes às que imaginamos para explicar a
influência do meio sobre o animal, e a formação dos órgãos dos sentidos.
“Por toda a
duração dos tempos primários - diz de Lapparent -, um clima semelhante ao dos
trópicos reinou do equador aos pólos, e não foi senão por meados da era secundária
que começou a manifestar-se o retraimento progressivo da zona tropical”.
Nos meados da
era terciária, a Groenlândia ainda apresentava uma vegetação semelhante à da
Louisiana dos nossos dias. A aparição dos gelos polares foi, portanto, assaz
tardia e quase poderemos considerá-la como encerramento dos tempos geológicos
propriamente ditos, para inaugurar a época atual. (59)
Os exemplos
tomados prendem-se ao órgão do tato; mas, também poderíamos utilizá-los
tratando de outro aparelho sensorial qualquer, como sejam os auditivos ou os
visuais.
Os fenômenos
vão-se complicando mais e mais, à medida que nos elevamos na série animal e que
o sistema nervoso se vai, de paralelo, aperfeiçoando. O processo, entretanto, é
sempre o mesmo. Vamos, pois, estudar as propriedades fisiológicas do aparelho
nervoso, mesmo porque o seu conhecimento facultará uma compreensão, ainda
melhor, do papel do perispírito.
(53) Richet
- "Psychologie générale", 1887. Seguiremos de perto este autor,
citando-o livremente, por isso que o seu trabalho expositivo, muito bem feito,
resume as últimas perspectivas da ciência sobre o tema em apreço. Consultar
também. Viana de Lima - "Exposé dos théories transformistes".
(54) J.-W.
Draper - "Les Conflits de Ia Science et de Ia Religion".
(55)
Balfour-Steward - "La Conservation de 1'i:nergie", último capitulo.
(56)
Delboeuf - "Éléments de psycho-physique", págs. 127 e seguintes de
Utilizamo-nos
parcialmente desta teoria, modificada sob nosso ponto vista
(57) Traite
de Geologie
(58) E.
Ferriere
(59) A. de
Lapparent - "Traité de Géologie".
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