PENTATEUCO KARDEQUIANO

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OBRAS BÁSICAS

quarta-feira, janeiro 22, 2014

O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR - LÉON DENIS - A MORTE

O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR
LÉON DENIS
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA  –  32ª EDIÇÃO

TRECHO  DO   X   A  MORTE

O conhecimento que nos tiver sido possível adquirir das condições da vida futura exerce grande influência em nossos últimos momentos; dá-nos mais segurança; abrevia a separação da alma. Para nos prepararmos com proveito para a vida do Além, é preciso não somente estarmos convencidos da sua realidade, mas também lhe compreender as leis, ver com o pensamento as vantagens e as consequências dos nossos esforços para o ideal moral. Os nossos estudos psíquicos, as relações estabelecidas durante a vida com o mundo invisível, as nossas aspirações às formas de existência mais elevadas, desenvolvem as nossas faculdades latentes e, quando chega a hora definitiva, como se encontra já em parte efetuada a separação do corpo, a perturbação pouco dura.
O Espírito reconhece-se quase logo: tudo o que vê lhe é familiar; adapta-se sem esforço e sem emoção às condições no novo meio.
Quando se aproxima a hora derradeira, os moribundos entram muitas vezes na posse dos seus sentidos psíquicos e percebem os seres e as coisas do Invisível. Numerosos são os exemplos. Apresentamos alguns, extraídos das investigações feitas pelo Sr. Ernesto Bozzano, cujos resultados foram publicados pelos Annales des Sciences Psychiques, de março de 1906:

1o caso — Na vida do reverendo Dwight L. Moody (fervoroso propagandista evangélico nos Estados Unidos), escrita por seu filho (p. 485), encontra-se a seguinte narrativa dos seus últimos momentos:

Ouviram-no, de repente, murmurar: “A Terra afasta-se, o céu abre-se
diante de mim; passei os seus últimos limites. Não me chameis outra
vez; tudo isto é belo; dir-se-ia uma visão de êxtase. Se isto é a morte,
como é suave...”. Seu rosto reanimou-se e, com uma expressão de
alegre enlevo; “Dwight! Irene! Vejo as crianças!” (fazia alusão a dois
dos seus netos que tinham morrido). Depois, voltando-se para sua
mulher, disse-lhe: “Tu foste sempre uma boa companheira para mim”.

Depois dessas palavras, perdeu os sentidos.

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