“E sede cumpridores da palavra, e não somente
ouvintes, enganando-vos
com falsos discursos”. (Ti,1:22).
Nunca é demasiado comentar a importância e o caráter sagrado
da palavra.
O próprio Evangelho assevera que o princípio era o Verbo, e quem
examine atentamente a posição atual do mundo reconhecerá que todas as situações
difíceis se originam do poder verbalista mal aplicado.
Falsos discursos enganaram indivíduos, famílias e nações.
Acreditaram alguns em promessas vãs, outros em teorias falaciosas, outros,
ainda, em perspectivas de liberdade sem obrigações. E raças, agrupamentos e
criaturas, identificando a ilusão, atritam-se, mutuamente, procurando a
paternidade das culpas.
Muito sangue e muita lágrima tem custado a criação do verbo
humano. Impossível, por agora, computar esse preço doloroso ou determinar
quanto tempo se fará necessário ao resgate preciso,
No turbilhão das lutas, todavia, o amigo do Cristo pode
valer-se do tesouro evangélico, em proveito de sua esfera individual.
Cumprir a palavra do Mestre em nós é o programa divino. Sem a
execução desse plano de salvação, os demais serviços sob nossa responsabilidade
constituirão sublimada teologia, raciocínio brilhantes, magnifica literatura,
muita admiração e respeito do campo inferior do mundo, mas nunca a realização
necessária.
Eis o motivo pelo qual é sempre perigoso estacionar, no
caminho, a ouvir quem foge à realidade de nossos deveres.
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