Um diplomata americano estava em
reunião de alta cúpula, no lar; o filhinho de 6 anos a toda hora chegava e o
interrompia. O pai foi ficando constrangido; como a criança era encantadora, a
princípio não criou maior embaraço.
Porque prosseguisse com insistência, o genitor passou a contrariar-se,
já que aquele comportamento infantil começava perturbar a reunião. Ao seu lado
estava uma revista com o mapa dos Estados Unidos. Acudiu o pai uma idéia. Pediu
ao filho que fosse buscar uma tesoura. O menino atendeu. O genitor arrancou a
página e cortou o mapa em vários pedaços dando-a à criança.
“Agora tome isto
– disse-lhe -. Na hora em que você me consertar o mapa volte e traga-o para eu ver”. Quando a criança se
retirou, ele disse aos amigos: “Agora não voltará mais”. O pai, no entanto, não
havia retomado o assunto da reunião, quando o menino chegou, exclamando:
“Papai, papai ! Aqui está !”
O genitor olhou o papel que o menino trazia sobre um
vidro e ficou empolgado. O mapa dos Estados Unidos estava perfeito, recomposto.
O progenitor inquiriu: “Meu filho, como o conseguiu ?” – “Ah ! – respondeu
jovial – eu consertei o homem.” “Qual homem ?” – “O que está do outro lado.”
“Do outro lado
da página estava um rosto. Ele consertou o rosto que é mais fácil e o mapa
ficou perfeito. Ora, consertando o homem, conserta-se a Humanidade”.
“Eis porque o
problema social é de ordem espiritual. A Filosofia social do Espiritismo
fundamenta-se no homem. O homem é o grande desafio, como ser eterno.
Derrubando-se estruturas, sem que se modifique a criatura, erguem-se estruturas
outras mais infelizes. Não foi outra coisa o que fez e nos ensinou Jesus”.
( Do livro: Divaldo Franco
em Uberaba – Carlos A. Baccelli / Divaldo P. Franco )
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