O CAMPO BIOFÍSICO - MAT- ENERGIA - Carlos de Brito Imbassahy

Toda energia em movimento gera um campo tipo magnético em torno da fonte energética; isto ocorre em torno dos fios elétricos, de um corpo eletrizado, além dos campos de ímãs, todos, semelhantes no que se refere ao espectro de formação, ou seja, nas linhas de força que definem sua estrutura. No caso do ímã, por exemplo, abrindo-se qualquer livro de física elementar, vê-se a formação dessas linhas, bastando, para isso, colocar o ímã sob um papelão e em cima deste espalhar limalhas de ferro e níquel que estas se orientarão pelas referidas linhas induzidas por este, tomando o desenho das mesmas. Algo semelhante ocorre nos organismos animais: as células dotadas de energia em movimento criam os ditos campos de natureza biofísica. Como já foi feita referência, a foto kirlian se deixa impressionar pelas linhas de força desse campo, dando a configuração que se vulgarizou como sendo a aura, no caso, humana, pelos conceitos já tidos, posto que esta aura era conhecida antes. Esse campo é externo e pode ser captado não apenas pelas aludidas fotos como ainda por aparelhos que registrem e meçam campos magnéticos de natureza biológica. O curioso é que Frans Mesmer, médico alemão, nos fins do século XVIII, já havia pressentido a existência desse campo e que ele, com seus poderes anímicos, o irradiava sobre seus pacientes, - processo hoje em dia conhecido como passes magnéticos – e que erroneamente, costuma-se chamar de passes fluídicos. Cabe aqui, uma explicação: a conceituação atual nos diz que a matéria é um estado PVT de energia, ou seja, que varia segundo a pressão, o volume e a temperatura. Constituindo-se em duas fases distintas: a sólida e fluida; na primeira, o corpo tem forma própria e na outra toma a forma do recipiente que a contenha, portanto, não se pode chamar de fluido aquilo que não seja material. O fluido corresponde a duas formas: a líquida e gasosa, admitindo-se, ainda, a fase pastosa, tida como transitória e o gel, indefinido com relação às fundamentais. São erros peculiares – aos espíritas em geral – dizer que vamos fluidificar a água – que já é fluida porque é líquida; chamar de fluidos magnéticos a determinadas radiações; definir a energia cósmica fundamental como FCU – fluido cósmico universal – e, ainda por cima, admitir que seja corretíssimo usar tal definição porque Kardec a empregou, numa época em que a conceituação era inteiramente outra. A própria eletricidade era considerada como fluido e ninguém, de sã consciência, irá cometer essa heresia, só porque os antigos cientistas assim a consideravam.
Por isso, voltemos ao magnetismo animal: De fato, o comportamento do nosso campo biofísico muito se assemelha a um campo magnético, embora não se possa dizer que siga rigorosamente a mesma estrutura; todavia, obedece às leis de Coulomb para pequenos valores e reage com a mesma precisão do campo magnético no que concerne à influência de energias atuantes sobre ele. Como tal, é um campo que se deixa modular pelo estado sentimental e patológico da pessoa, apresenta tais variações que são captadas pelos aparelhos, inclusive a foto kirlian.

( A Bioenergia no Campo do Espírito – Carlos de Brito Imbassahy )