A sessão de desenvolvimento mediúnico, segundo a avaliação de A. Luiz, espírito, fora muito escassa em realizações para os amigos encarnados. Todavia, ele podia ver a enorme satisfação em todas as fisionomias a começar pela de Alexandre, Instrutor, que se mostrava jubiloso. O Instrutor devotado movimentara-se de mil modos. E tocando a tecla que mais lhe impressionara, no círculo de observações do nobre concerto de serviços acentuou, satisfeito:
“Graças ao Senhor, tivemos uma noite feliz. Muito trabalho contra o vampirismo”.
Vira os mais estranhos bacilos de natureza psíquica, completamente desconhecidos na microbiologia mais avançada. Não guardavam a forma esférica das cocáceas, nem o tipo de bastonete das bactérias diversas. Entretanto, formavam também colônias densas e terríveis. Reconhecera lhes o ataque aos elementos vitais do corpo físico, atuando com maior potencial destrutivo sobre as células mais delicadas. “Que significava aquele mundo novo”?
Alexandre Instrutor considerou: “... O vampiro entre os homens é o fantasma dos mortos que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não esta errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda a entidade ociosa que se vale indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarita no estojo de carne dos homens” Teceu breves considerações sobre as enfermidades terrestres e acrescentou: “André, meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma está dividia em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida intima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo de cogitações terrestres, não vai alem do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente”. André não sopitou a curiosidade a que o Orientador, atencioso, esclareceu: “Primeiro entra a semeadura depois a colheita; e, tanto as sementes do trigo como de ascalracho, encontrando terra propicia, produzirão a seu modo na mesma pauta de multiplicação. Nessa resposta da Natureza ao esforço do lavrador, temos simplesmente a Lei. Você está observando o setor das larvas com justificável admiração. Não tenha duvida. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico e antes da afecção existente no ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações os pensamentos dão origem a formas e conseqüências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão de forças que lançam em circulação nas correstes da vida”. (Continua...). (Obra: Missionários da Luz, cap 4-Chico Xavier/ A Luiz).
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