A LAVOURA DE JESUS
Sejamos bons
agricultores, preparando convenientemente a terra,adubando-a cuidadosamente,
pois que ela será a dadivosa concessionária dos bens que sairão de suas
entranhas para atender às necessidades de outros companheiros de jornada, que,
sem o alimento espiritual não poderão
manter-se de pé e vencer-se a si mesmos.
Tratai-a com carinho e muito zelo, que esta
gleba outra não e senão o vosso próprio coração, onde o Senhor está depositando
as sementes dos ensinamentos do seu Evangelho.
O bom agricultor não mede o tempo a
despender, nem se preocupa com as condições climáticas quando tem em mira
aproveitar bem o campo que se encontra à sua disposição.
Hoje como ontem, amanhã como hoje, e ainda
por algum tempo, teremos que nos preocupar
com esta lavoura que está em nós e deverá ser aproveitada o quanto antes,
fazendo jus à misericórdia do Senhor que nos confiou ferramentas adequadas ao
amanho do terreno e quer a produção grande em quantidade e qualidade.
Tendes tempo,
inspiração e ajuda para bem arrotear
terra e lançar-lhe boa semente.
Não esqueçamos, todavia, que somente com abnegação e devotamento as horas serão
bem aproveitadas.
Que cada agricultor zele pelo seu campo e
trabalhe de sol a sol, a fim de apresentar ao Senhor, que lhe confiou o trato
da terra o resultado do seu bom esforço.
Já que estamos procurando dar ao mundo o
conhecimento do que o Pai faz pelas suas criaturas, dos seus desígnios com
relação a cada um de nós, vamos juntos, mesmo com sacrifício, limpar o campo
para que a semente nele lançada possa tranquilamente germinar e produzir aos cêntuplos.
Dependendo de cada um de nós, como
efetivamente assim acontece, façamos
causa comum com quantos desejam desempenhar com segurança e eficiência as tarefas que
lhes foram confiadas e merecem completa
solidariedade e colaboração.
Quintão
( página psicografada pelo Médium Lindolpho Antônio, na noite de 13 de abril de 1978, na Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro )
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Achamo-nos na condição do solo terrestre,
que não prescinde do arado protetor ou da enxada prestimosa, a fim de produzir.
(Nos Domínios da Mediunidade -
Assistente Áulus – cap 3 )
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