Querida Mãezinha com o papai Ayrton, receba o meu pedido de benção.
Tudo aquilo que parecia fim, representou um grande começo para o seu filho.
Cair sob o desequilíbrio de um veículo, sem que me fosse possível prever a extensão da luta na qual penetrava sem querer, foi uma calamidade, a princípio, porque um torpor invencível me dominou as energias e, por mais me propusesse ansiosamente a socorrer a nossa querida Mônica, a verdade é que uma força gigantesca me apagava qualquer impulso de resistência.
Quanto tempo gastei naquela inércia indefinível, ainda não sei dizer.
Acordei na posição de que fora conduzido a algum recanto de emergência, na cidade, no entanto, quanto via era agora estranho demais para que me supusesse num ambiente familiar.
O seu carinho compreenderá que, por muitas horas, voltei a ser o menino exigente da infância.
Queria, à força, que os meus viessem a mim, reclamava contra tudo e todos, quando uma senhora se colocou à minha frente.
Falou-me com bondade, conquanto não me visse em condições de reconhecê-la.
Ela propriamente se identificou, declarando-me ser a vovó Onofra que me desejava paz e refazimento.
Compreendi tudo, sem maiores explicações.
Acalmei-me, porque é impossível que um doente qualquer não se acomode em se vendo no colo de alguém que lhe recorda o carinho de mãe...
E Mônica? Perguntei.
Mas vieram outros amigos: o vovô Crimildes, o tio Wellington, a tia Maria, o Dr. Pina Júnior, o amigo Plínio Jaime, e outras dedicações dialogaram comigo.
E a compreensão voltou como se fazia necessária, e lamento ver a nossa querida Mônica sofrendo os remanescentes do acidente havido, mas sei que ela está sob assistência segura.
Mamãe, foi preciso revirar minhas orações do tempo de criança, a fim de reformar-me na serenidade com que devo enfrentar os acontecimentos.
Agradeço as suas preces em meu favor, e tudo o mais que a sua bondade me oferta, a fim de que me veja corajoso e contente, tanto quanto possível. Peço-lhe fortaleza de ânimo.
Os irmãos estão aí a solicitarem sua atenção.
Eles, com a nossa querida Silvana, necessitam e necessitam muita de sua presença e da presença de meu pai.
E a nossa Mônica será outra filha sua.
Mãe querida, auxilie-me a vê-la fortificada na fé.
Um longo tratamento com recordações repletas de dor é uma grande provação contínua, qual se fosse uma aflição parada por dentro da própria alma.
Confio em nossos benfeitores, cuja existência só reconheço aqui, na vida espiritual, em que ela será beneficiada com as melhoras precisas.
Mamãe querida, com meu pai Ayrton, com o Wellington, com a Eliane, com Silvana e com a nossa querida Mônica, guarde em seu íntimo toda a esperança e toda a gratidão de seu filho, sempre o seu Wander.
Wander Alver Azeredo
Psicografia Chico Xavier – Livro “Ninguém morre”.
Tudo aquilo que parecia fim, representou um grande começo para o seu filho.
Cair sob o desequilíbrio de um veículo, sem que me fosse possível prever a extensão da luta na qual penetrava sem querer, foi uma calamidade, a princípio, porque um torpor invencível me dominou as energias e, por mais me propusesse ansiosamente a socorrer a nossa querida Mônica, a verdade é que uma força gigantesca me apagava qualquer impulso de resistência.
Quanto tempo gastei naquela inércia indefinível, ainda não sei dizer.
Acordei na posição de que fora conduzido a algum recanto de emergência, na cidade, no entanto, quanto via era agora estranho demais para que me supusesse num ambiente familiar.
O seu carinho compreenderá que, por muitas horas, voltei a ser o menino exigente da infância.
Queria, à força, que os meus viessem a mim, reclamava contra tudo e todos, quando uma senhora se colocou à minha frente.
Falou-me com bondade, conquanto não me visse em condições de reconhecê-la.
Ela propriamente se identificou, declarando-me ser a vovó Onofra que me desejava paz e refazimento.
Compreendi tudo, sem maiores explicações.
Acalmei-me, porque é impossível que um doente qualquer não se acomode em se vendo no colo de alguém que lhe recorda o carinho de mãe...
E Mônica? Perguntei.
Mas vieram outros amigos: o vovô Crimildes, o tio Wellington, a tia Maria, o Dr. Pina Júnior, o amigo Plínio Jaime, e outras dedicações dialogaram comigo.
E a compreensão voltou como se fazia necessária, e lamento ver a nossa querida Mônica sofrendo os remanescentes do acidente havido, mas sei que ela está sob assistência segura.
Mamãe, foi preciso revirar minhas orações do tempo de criança, a fim de reformar-me na serenidade com que devo enfrentar os acontecimentos.
Agradeço as suas preces em meu favor, e tudo o mais que a sua bondade me oferta, a fim de que me veja corajoso e contente, tanto quanto possível. Peço-lhe fortaleza de ânimo.
Os irmãos estão aí a solicitarem sua atenção.
Eles, com a nossa querida Silvana, necessitam e necessitam muita de sua presença e da presença de meu pai.
E a nossa Mônica será outra filha sua.
Mãe querida, auxilie-me a vê-la fortificada na fé.
Um longo tratamento com recordações repletas de dor é uma grande provação contínua, qual se fosse uma aflição parada por dentro da própria alma.
Confio em nossos benfeitores, cuja existência só reconheço aqui, na vida espiritual, em que ela será beneficiada com as melhoras precisas.
Mamãe querida, com meu pai Ayrton, com o Wellington, com a Eliane, com Silvana e com a nossa querida Mônica, guarde em seu íntimo toda a esperança e toda a gratidão de seu filho, sempre o seu Wander.
Wander Alver Azeredo
Psicografia Chico Xavier – Livro “Ninguém morre”.
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