SONHOS (...CONTINUAÇÃO).
“Necessariamente incompleta e imperfeita é a vista espiritual nos espíritos encarnados e, por conseguinte, sujeita a aberrações. Tendo por sede a própria alma, o estado desta há de influir nas percepções que naquela vista faculte, segundo o grau de desenvolvimento, as circunstâncias e o estado de vigília”:
1° a percepção de certos fatos materiais e reais, como o conhecimento de alguns que ocorrem a grande distância, os detalhes descritivos de uma localidade, as causas de uma enfermidade e os remédios convenientes;
2° a percepção de coisas igualmente reais do mundo espiritual, com a presença dos espíritos;
3° imagens fantásticas criadas pela imaginação, análogas às criações fluídicas do pensamento.
“Os sonhos propriamente ditos apresentam os três caracteres das visões acima descritas. As duas primeiras categorias dessas visões pertencem os sonhos de previsões, pressentimentos e avisos. Na terceira, isto é, nas criações fluídicas do pensamento, é que se pode deparar com a causa de certas imagens fantásticas, que nada têm de real, com relação à vida corpórea, mas que apresentam às vezes, para o espírito, uma realidade tal, que corpo lhe sente a impressão de um sonho, podem essas criações ser provocadas”:
pela exaltação das crenças;
por lembranças retrospectivas;
por gostos, paixões, desejos, temor, remorsos, pelas preocupações habituais:
pelas necessidades do corpo, ou por um embaraço nas funções do organismo;
finalmente, por outros espíritos, com objetivo benévolo ou maléfico, conforme a sua natureza.” (CONTINUA ...)
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