COMPREENSÃO
Emmanuel
"Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade,
seria como o metal
que soa ou como o sino que tine”.- PAULO. (I Coríntios, 13:1.).
Parafraseando
o Apóstolo Paulo, ser-nos-á lícito afirmar, ante as lutas renovadoras do
dia-a-dia:
- se falo nos
variados idiomas do mundo e até mesmo na linguagem do Plano Espiritual, a fim
de comunicar-me com os irmãos da terra, e não tiver compreensão dosa meus semelhantes,
serei qual gongo que soa vazio ou qual martelo que bate inutilmente;
- se cobrir-me de
dons espirituais e adquirir fé, a ponto de transplantar montanhas,
se não tiver compreensão das necessidades do próximo, nada sou;
- e se vier
a distribuir todos os bens que acaso possua, a benefício dos
companheiros em dificuldades maiores que as nossas, ou entregar-me à fogueira
em louvor de minhas próprias convicções, e não demonstrar compreensão, em auxílio
dos que me cercam, isso de nada me aproveitaria.
A
compreensão é tolerante, prestimosa, não sente inveja, não se precipita e não
se ensoberbece em coisa alguma. Não se desvaira em ambição, não se apaixona
pelos interesses próprios, não se irrita, nem suspeita mal. Tudo
suporta, crê no bem, espera o melhor e sofre sem reclamar. Não se regozija com
a injustiça e, sim, procura ser útil, em espírito e verdade.
De todos
as virtudes, permanecem por maiores a fé, a esperança e a caridade; e a
caridade, evidentemente, é a maior de todo, entretanto, urge
observar que, se fora da caridade não há salvação, sem compreensão a caridade
falha sempre em seus propósitos, sem completar-se para ninguém.
Francisco Cândido Xavier - Livro Ceifa de
Luz
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