PSICOLOGIA E ESPIRITISMO
CARLOS TOLEDO RIZZINI
MATERIALISMO
Consideremos o materialismo
do século 19 e do primeiro quartel do século 20, que é o materialismo
científico clássico.
Teremos que ouvir as opiniões de sábios pensadores como L. Büchner, E.
Littré, E. Haeckel, J. Huxley, que se incluem entre os mais eminentes, e
Lenine, o chefe da revolução russa de 1917, introdutora do comunismo na Rússia;
este acabou completamente na terra de origem em 1991.
O materialismo é uma doutrina filosófica que explica todos os fatos do
universo em termos de matéria e movimento e que, em particular, considera os
processos psíquicos oriundos de modificações físicas e químicas do sistema
nervoso. O seu oposto é o idealismo,
que declara a mente superior e nega à matéria poder para explicá-la; e o espiritualismo, em sentido mais
específico, que se baseia no princípio acima apontado sob o título de espírito.
Para o materialismo, a vida depende do corpo, o pensamento é uma
função do cérebro e a alma apenas a soma dos processos mentais dependentes de
alterações físico-químicas. Logo, a decomposição do corpo acarreta a cessação
da consciência.
O chamado mecanicismo é
quase a mesma coisa, apenas diferindo por acentuar a determinação essencial dos
fenômenos naturais pelas leis da matéria e do movimento, ou seja, leis
mecânicas; em geral, serviu para combater outros sistemas de ideias, sobretudo
o Vitalismo e a Teologia,
que lançam mão de entidades metafísicas, extra materiais.
Para o materialismo científico, o postulado fundamental é a eternidade
da matéria, isto é, que ela não teve origem e não terá fim.
Todas as observações só demonstram, afirma, transformações na
natureza: nada se cria, tudo nasce de algo preexistente.
Após dissolução, tudo volta a tomar parte em outras combinações.
A matéria é a realidade objetiva, existindo independentemente do nosso
conhecimento, o que importa são as suas propriedades físicas, como
impenetrabilidade e inércia, já que ferem os sentidos e provocam a percepção.
Atributo essencial da matéria é o movimento: qualquer mudança de forma e de qualidade, é propriedade
eterna. Não há força sem matéria, nem matéria sem força, não há luz, há corpos
luminosos.
Büchner acrescenta que os átomos são imortais e imutáveis; contudo,
confessa nada conhecer sobre átomos e que “nada se sabe da essência da
matéria”. [ p. 189 ]
[...] Afirma Büchner:
“A imortalidade ou conservação da matéria é hoje em dia um fato
adquirido para a Ciência e que já não se pode negar.” Conforme veremos, a
Ciência destruiu a base física do materialismo científico, depois de 1925,
demonstrando que a realidade da matéria é mais aparente do que genuína, por ser
devida ao movimento das partículas infra-atômicas; suspenso esse movimento, ela
desfazer-se-ia imediatamente.
2003 - A ANÁLISE DE DADOS DO SATÉLITE-TELESCÓPIO WMAP LEVA A UMA CONCLUSÃO ABSURDA: A DE QUE 73% DO PESO DO UNIVERSO VEM DO VAZIO. ABSURDA, PORÉM INCONTESTÁVEL.
SE O
UNIVERSO FOSSE ESTA
CAIXA, TODA A MATÉRIA CONVENCIONAL EXISTENTE
SERIA A ESFERA
PEQUENA. A BOLA
GRANDE REPRESENTARIA A
MATÉRIA ESCURA E O
RESTANTE, PURO VAZIO.
73% =
NADA
23% = MATÉRIA
ESCURA
4% =
DERIVADOS DO ÁTOMO:
NÓS, PLANETAS,
ESTRELAS, GALÁXIAS, ETC.
NO COMEÇO,
QUANDO O BIG BANG
DEIXOU O UNIVERSO QUENTE À
BEÇA, O NADA AINDA
NÃO EXISTIA.
[...]
ISSO SIGNIFICA QUE
A MATÉRIA DE QUE
ELE É FEITO – SEJA ELA
QUAL FOR - SIMPLESMENTE SUMIU. POR ISSO É
QUE, NO UNIVERSO
DE HOJE, ELA É... NADA.
E provou que ela é essencialmente vazia, em vista da imensa distância
existente entre o núcleo e as órbitas eletrônicas.
E mais, que a matéria é mortal, transitória e destrutível, mediante a desintegração espontânea [ morte
natural ] e provocada do átomo.
Daí dizer o materialista B.
Russel que a matéria perdeu a solidez e “transformou-se num mero fantasma
assombrando o cenário de seu antigo esplendor”, depois das descobertas
científicas deste século. [ p. 191 ]
[...] Cientistas ilustres são religiosos e não o ocultam; por
reconhecerem poderes espirituais superiores, não ficam impedidos de realizar
excelentes trabalhos de pesquisa – mas, durante
a execução destes, comportam-se como se fossem materialistas: quer
dizer, usam os mesmos processos e falam a mesma linguagem que todos os outros
pesquisadores. Os maiores sábios do passado eram homens votados ao amor de
Deus, como: Galileu, Newton, Pascal, Faraday e Lineu, e modernos como Millikan
e Einstein, por exemplo. [ p. 192 ]
MECANISMOS
DE DEFESA CONTRA IMPULSOS
Segundo a teoria psicanalítica, a personalidade emprega uma série de
recursos para impedir que impulsos perigosos ou inadmissíveis venham a emergir e criar situações de desajustamento com o
ambiente.
Muitas vezes, isto pode ser conseguido por meio de medidas simples: um esforço no sentido de desviar a atenção
para algo interessante; orientar a percepção noutra direção; estimular o
aparecimento de outro impulso menos deletério; usar criações mentais
fantasiosas, etc..
Porém, sob o nome de mecanismos de defesa, Anna Freud, filha do
criador da Psicanálise, englobou, em 1936, vários processos inconscientes mais
complexos que favorecem o relacionamento do indivíduo com o seu ambiente
mediante o controle ou redução dos impulsos.
São espécies de defesas que o sujeito desenvolve contra a percepção
interior de suas próprias dificuldades, inferioridades ou lacunas psíquicas: ele
age como se quisesse preservar estrutura
do caráter em suas relações com os outros. [ p. 115 ]
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