JOSÉ REIS CHAVES
São
Tomás de Aquino, o maior filósofo da cristandade, ensinou que a fé não pode
violentar a razão, pois ambas vêm de Deus. (Mais detalhes na “Carta Encíclica
Fides et Ratio” – Fé e Razão –, página 60, de são João Paulo II, 2ª Edição,
Paulinas, 1998.
Vamos
enriquecer, com mais alguns dados, a coluna “Unidas pela Ciência: Possessão,
Xenoglossia e a Reencarnação”, de 20-3-17.
O
estudo científico de hoje da xenoglossia inclui pormenores interessantes.
Vejamos alguns exemplos, de modo sintetizado, de xenoglossia responsiva (muito
ativa), que tem por base a reencarnação ou, então, a possessão. Pela
reencarnação, é quando o indivíduo (médium) fala (psicofonia) ou escreve
(psicografia) numa língua estrangeira desconhecida dele na vida presente, mas
conhecida por ele de outra sua reencarnação; e pela possessão, que pode ser
também de um espírito bom conhecedor da língua estrangeira em que se manifesta
(capítulo XIV item 48, da “Gênese” de Kardec).
As
pesquisas de xenoglossia, quando envolvem a reencarnação da entidade do
paranormal ou médium em uma vida sua passada são comprovadas por certidões de
nascimento registradas em cartórios dos seus antepassados, como os pais, avós,
bisavós, trisavós, tetra avós, sogros, esposos ou esposas, irmãos, tios,
sobrinhos, sua profissão, os países ou regiões em que a língua estrangeira era
falada na época em que a entidade manifestante viveu. E há casos de possessões
passageiras e outras longas (de vários dias). E elas podem repetir-se durante
anos. E um detalhe, os familiares desses paranormais ou médiuns chegam mesmo a
aprender um pouco da língua estrangeira falada por eles. (Para saber mais:
“Xenoglossia”, do médico, psiquiatra e parapsicólogo canadense Ian Stevenson,
que se transferiu para os Estados Unidos onde se tornou diretor do Departamento
de Psiquiatria e Parapsicologia da Universidade de Virgínia. Esse seu livro
registra também a participação de vários cientistas Ph.D, assessores de
Stevenson em seus trabalhos, que incluem também uma vasta pesquisa sobre a
reencarnação, em cerca de 40 países, constante de uma obra de 1.300 páginas,
ainda não lançada no Brasil. Recomenda-se também “Xenoglossia”, do cientista
italiano Ernesto Bozzano.
E na
Bíblia, temos também exemplos de xenoglossia. “Como os ouvimos falar, cada um
em nossa ‘própria’ língua materna” (Atos 2: 8). Outro exemplo é “Pois os ouviam
falando em línguas…” (Atos 10: 46). Os discípulos gentios, ainda não batizados,
é que falaram em línguas estrangeiras desconhecidas deles. Trata-se, pois, de
fenômenos de xenoglossia, como aconteceu também em 1 Coríntios 14: 14. “…pois
cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem” (Atos 2, 1-6).
“…falarão novas línguas.” (Marcos 16: 17). E lembramos que a tradução diz que
eles receberam ‘o Espírito Santo’, quando a tradução correta é receberam ‘um
espírito santo’, ou seja, cada um recebeu ‘um espírito santo’ que falava. São
Jerônimo preferia dizer na sua Vulgata Latina “spiritus bonus” (um espírito
bom).
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