60 –Como se
deverá comportar o espiritista perante a política do mundo?
O sincero
discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa
política saturada de lutas materiais. Essa é a razão por que não deve provocar
uma situação de evidência para si mesmo nas administrações transitórias do
mundo. E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve
aceita-las não como galardão para a doutrina que professa, mas como provação
imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil. O espiritista sincero deve
compreender que a iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do
Evangelho, junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas,
visto constituir e consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as
suas possibilidades divinas no caminho da vida. Trocá-la por um lugar no
banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as
organizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de
todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal, depreendendo-se
daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será efetiva com bases
legítimas no espírito das criaturas.
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