PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

sábado, junho 27, 2015

A Morte e o seu Mistério

Camille Flammarion ( * 26 FEV 1842  + 04 JUN 1925 )
A Morte e o seu Mistério (obra em 3 volumes)
Volume 1 - Antes da Morte

Capítulo I     -     Pode ser resolvido o maior dos problemas?
"To be or not to be"  ( Ser ou não ser ) - Shakespeare

Resolvo-me a oferecer hoje à atenção dos homens que passam uma obra começada há mais de meio século, apesar de ela me não satisfazer completamente. O método científico experimental, 
o único que vale para a pesquisa da verdade, tem exigências a que não podemos nem devemos eximir-nos. O grave problema exposto neste ensaio é o mais complexo de todos os problemas e participa tanto da constituição geral do Universo como da do ser humano, microcosmo no grande todo.
É nas horas da mocidade que se empreendem estes estudos sem fim, porque de nada se duvida e temos diante de nós uma longa vida em perspectiva; mas a vida mais longa passa como um sonho, com suas luzes e suas sombras. Se podemos desejar alguma coisa de melhor e útil no curso desta existência, é o de servir de algum modo ao progresso lento, mas todavia real da humanidade, essa raça bizarra, crédula e céptica, indiferente e curiosa, boa e má, virtuosa e criminosa, aliás incoerente e ignorante no seu conjunto, saída apenas dos casulos da crisálida animal.
Quando foram publicadas as primeiras edições do meu livro A Pluralidade dos Mundos Habitados (1862-1864), um certo número de leitores pareceu aguardar a sua natural continuação aparente: A Pluralidade da Existência da Alma. Se o primeiro problema foi julgado resolvido pelos meus trabalhos seguintes (Astronomia Popular, O Planeta Marte, Urânia, Lúmen,[i] Estela, Sonhos Estrelados, etc.), o segundo ainda o não está [ii] e a sobrevivência da alma, seja no espaço, seja nos outros mundos, seja pelas reencarnações terrestres, põe sempre diante de nós o mais formidável dos pontos de interrogação.
Átomo pensante, levado sobre um átomo material através das imensidades da Via-Láctea, o homem pode perguntar a si mesmo se existe pelo espírito tão insignificante como pelo corpo, se a lei do Progresso não o deve elevar numa ascensão indefinida e se há um sistema do mundo moral harmoniosamente associado ao sistema do mundo físico.
O espírito não será superior à matéria? Qual é a nossa verdadeira natureza? Qual é o nosso futuro destino? Somos apenas chamas efêmeras brilhando um instante antes de nos extinguirmos para sempre? Não tornaremos mais a ver os que amamos e que nos precederam no túmulo? As separações são eternas? Tudo se extingue em nós? Se alguma coisa fica, em que se torna esse elemento imponderável, invisível, mas consciente, que constituiria a nossa duradoura personalidade? Sobreviverá muito tempo? Sobreviverá para sempre?
“Ser ou não ser?” Eis a grande, a eterna questão, formulada pelos filósofos, os pensadores, os pesquisadores de todos os tempos e de todas as crenças. A morte será um fim ou uma transformação? Existem provas, testemunhos da sobrevivência do ser humano após a destruição do organismo vivo? Até hoje o assunto tem permanecido fora do quadro das observações científicas. Será permitido tratá-lo pelos princípios do “método experimental”, ao qual a humanidade deve todos os progressos realizados pela Ciência? Será lógica essa tentativa? Estaremos diante dos arcanos de um mundo invisível diferente daquele que cai sob os nossos sentidos e é impenetrável aos nossos meios de investigação positiva? Não será possível ensaiar, procurar, se certos fatos, correta e escrupulosamente observados, são suscetíveis de serem analisados cientificamente e aceitos como reais pela crítica mais severa? Dispensemos mais frases, mais metafísica. Aos fatos! Aos fatos!
Trata-se da nossa sorte, do nosso destino, do nosso futuro pessoal, da nossa existência.
Não é somente a razão fria que indaga; não é somente o espírito; é também o sentimento; é também o coração.
É pueril e pode parecer vaidoso que eu entre em cena; mas é algumas vezes difícil abster-me e, como é sobretudo para responder às dores de corações ulcerados que tenho prosseguido nestas pesquisas laboriosas, parece-me que o prefácio mais lógico deste livro seria oferecido por algumas das inumeráveis confidências que tenho recebido durante meio século, para reclamar angustiosamente a solução do mistério.
Aqueles que nunca viram morrer um ente adorado não conhecem a dor, não caíram no abismo do desespero, não tropeçaram com a porta fechada do túmulo. Quer-se saber, e um muro impenetrável ergue-se inexoravelmente diante do pavor. Tenho recebido centenas de adjurações às quais quisera poder dar resposta. Devo tornar conhecidas estas confidências?... Hesitei muito tempo. Mas são tão numerosas, representam com tanta sinceridade o intenso desejo de chegar a uma conclusão, que o meu caminho está traçado, visto tratar-se do interesse geral. Tais manifestações são a introdução natural desta obra, pois foram elas que me determinaram a escrevê-la. Peço desculpa, entretanto, de reproduzir estas páginas sem as modificar, pois se revelam o estado d’alma dos seres sensíveis que as conceberam, exprimem a meu respeito conceitos elogiosos cuja publicação neste lugar poderia dar ensejo a crer-se numa falta de modéstia da minha parte. Isso não passa de particularidade pessoal e, portanto, insignificante, tanto mais que um astrônomo, “que se considera átomo” diante do Universo infinito e eterno, é inacessível e hermeticamente fechado às sensações da vaidade mundana. Os que me conhecem já me julgaram, a esse respeito, faz longos anos.
A minha absoluta indiferença por todas as honrarias prova-o suficientemente.
Que me chamem grande ou pequeno, que me louvem ou que me censurem, sou espectador longínquo desses atos.
A seguinte carta foi escrita por desolada mãe, e transcrita textualmente. Ela mostra quanto seria desejável tentar ao menos aliviar a miséria da humanidade sofredora. Mais do que a medicina do corpo, é a medicina da alma que se deveria criar.
(Carta 1.730) [iii]
Ao nosso grande Flammarion
Reinosa (Espanha), 30 de março de 1907.
Senhor:
Quisera ajoelhar-me diante do senhor e beijar-lhe os pés, pedindo que me ouça e que não repila a minha súplica. Não sei nem posso exprimir-me; desejava inspirar-lhe lástima, interessá-lo na minha dor, mas era preciso vê-lo, contar-lhe a minha desgraça, pintar-lhe o horror do que se passa em minha alma, e então não lhe seria possível deixar de sentir imensa compaixão. É necessário que eu padeça muito para chegar a cometer um ato de audácia e de indiscrição que parece uma loucura! Como me lembrei de dirigir-me ao nosso ilustre Flammarion para pedir-lhe que console uma desconhecida que não tem outro título à sua benevolência senão o de compatriota? É porque sofro! Venho de perder um filho, o meu único filho. Sou viúva e toda a minha felicidade consistia nesse filho e numa filha. Para que me pudesse compreender, Sr. Flammarion, seria preciso que tivesse conhecido o filho adorado que acabo de perder e que eu lhe descrevesse os trinta e três anos de sua existência.
Condenado por todos os médicos célebres de Madrid e de Paris, na idade de cinco anos, em virtude de uma coxalgia, sacrificamos, eu e meu pobre marido, uma bela situação em Madrid, retirando-nos para triste campina espanhola, a fim de salvarmos a idolatrada criança. Esteve doente durante oito anos e ficou coxo! Quanto me custou de cuidados, de aflições, de noites de insônia, de angústias, de sacrifícios, é impossível dizê-lo! Mas como era gentil! Criado num carrinho, coberto de carícias e de beijos, era a criança mais adorável que se podia sonhar! Ah! essa infância! Se ela perdurasse ainda! Aos doze anos já não sofria da perna, mas não podia andar sem muletas. Que pesar para mim, que o havia dado à vida, forte e bem constituído! Mais tarde, aos dezessete anos, caminhava com uma única muleta e uma bengala. Aos vinte era o mais belo moço que se possa imaginar. Se não temesse ser ousada, enviar-lhe-ia o retrato, para lhe mostrar que o amor materno nada exagera. O seu encanto subjugava toda a gente. Possuía esse dom de agradar que não se explica nem se define! Homens, mulheres, crianças, velhos e novos, deixavam-se seduzir por qualquer coisa inexplicável, que irradiava da sua pessoa. Em toda parte onde fosse com ele, recebia felicitações pela beleza e pela bondade de meu filho! Invejavam-me! Porque era tão belo como bom. Em sua alma tudo era nobreza, grandeza, generosidade.
Inteligente, espirituoso, de caráter igual e terno, a vida com ele era um sonho celeste, um perpétuo encantamento! E poderá avaliar-lhe o mérito, Sr. Flammarion, quando eu lhe disser que aos vinte anos teve uma cistite – provavelmente um retrocesso à sua primeira doença – que foi o ponto de partida de longa série de sofrimentos, dos quais só o inferno dará idéia! Não posso compreender que Deus, nosso Criador, permita que a carne humana seja assim martirizada, sobretudo quando esse martírio é imposto a um ser inocente e bom como era meu filho.
Todos os grandes especialistas foram novamente consultados; mas, infelizmente, nenhum o pôde curar. Passou treze anos em alternativas de melhorar e piorar, conservando, no meio de dores atrozes, a mesma igualdade de caráter, a mesma doçura, a mesma bondade e a alegria de sempre, para não entristecer os outros.
Fazia quatro anos que pouco sofria; e o ano passado encontrava-se tão bem que se julgara curado! Desde a morte de meu pobre marido, falecido em 1902, que meu filho era o chefe de nossa pequena família; mãe, irmã e ele. Como éramos felizes! Ainda que obrigados a trabalhar para angariarmos o nosso pão, a vida parecia-nos tão bela! Minha filha não quis casar-se para se consagrar inteiramente ao irmão, a quem adorava. Via os meus dois filhos amarem-se tanto que não receava a morte, certa de que seriam inseparáveis, vivendo um para o outro. Que dizer-lhe, senhor, da ternura de meu filho para sua mãe e da desta por seu filho? Procure no Céu, entre os anjos, lá bem alto, nesses mundos onde a sua vista penetra, tudo o que a ternura pode produzir de mais suave, de melhor, e terá perfeita idéia do amor filial e do amor materno desses dois entes! Nem quero pensar nisso! Não ouso lembrar-me dos olhos, da voz de meu filho quando, fitando-me, dizia: “Querida mãe!
O ano passado, em agosto, propuseram-lhe visitar uma mina (ele se interessava por esses negócios e deles se ocupava havia algum tempo) e quis levar-me com ele. Chegados a certo sítio, disseram-nos que era preciso montar a cavalo para chegarmos até à mina. A princípio recusei, sabendo que a equitação lhe era proibida devido ao sofrimento da bexiga; mas meu filho me garantiu que poderia fazer esse trajeto sem perigo; hesitei, parlamentou-se: cedi.
Ah! não ser possível remediar o mal praticado!... Essa excursão fatigou tanto meu filho que ele adoeceu com febre gástrica. Entregue aos cuidados de médicos ignorantes e estúpidos que não conheceram o seu estado e levaram meses a dizer “que não era nada”, um tumor invadiu-lhe a bexiga e, não podendo as membranas suportar essa prova, ela rebentou!
Os suplícios do inferno nada são comparáveis às torturas experimentadas por meu infortunado filho! Foi chamado um cirurgião célebre; chegou vinte e duas horas depois do acidente, quando o enfermo já estava prestes a partir para o outro mundo!
Foi operado, mas era tarde. O infeliz sobreviveu treze dias à operação; o cirurgião só lhe dava vinte e quatro horas de vida. Compreendendo, porém, a dor de sua mãe e de sua irmã, resistiu, lutou corajosamente, apesar de tudo. Ah! que treze dias, senhor! Durante esse tempo deu-nos a medida da grandeza de sua alma.
Não pensando senão em nós, nas conseqüências da sua morte para as duas mulheres que ficavam sós, sem apoio, em terra estranha, a chorar eternamente o filho adorado, um irmão, procurou por todos os meios suavizar a crueldade desta situação. O que nos disse nesses momentos supremos não é de um moço de trinta e três anos, mas de um santo, de um anjo, de um ente sobre-humano! Oh! aquele rosto torturado pelos sofrimentos! Aqueles olhos que pareciam ver alguma coisa do Além!
E a sua boca, contraída pela dor, procurando ainda sorrir; a sua mão apertando a minha, enquanto me dizia: “Adeus, mãe querida, adeus! Amava-te tanto! Não te esqueças de mim!”
“Senhor todo poderoso – dizia ele –, não deste maior cruz a teu filho que era Deus, do que a mim que sou um pobre homem! A morte! a morte por piedade! Se me quereis, mãe, pedi a Deus que me envie a morte!”
E foi assim durante treze dias.
Ó Flammarion! tenha compaixão de mim! Em nome de sua mãe, seja misericordioso! Estou louca de dor. Há trinta e dois dias que ele morreu e, depois disso, não consegui dormir dez horas. À noite fico de pé até às quatro da manhã, e quando, vencida pelo cansaço, me deito, vestida, no meu leito e fecho os olhos, a idéia fixa continua durante o penoso sono; não perco a lucidez um só minuto e, quando abro os olhos experimento a obsessão que perdura durante o dia. É tão assustador o que sinto, e tão atroz, que a mim mesmo pergunto se o inferno não será preferível ao que sofro!
É possível que seja Deus o criador de seres destinados a suportar semelhantes misérias?
O senhor, astrônomo e pensador, que pesa os sóis e os mundos e cuja vista penetra nessas regiões misteriosas onde o nosso espírito se perde, oh! diga-me, suplico-lhe de joelhos, se as almas sobrevivem, se posso conservar a esperança de tornar a ver meu filho e se ele me vê! Existirá algum meio de comunicar com ele?
Ao senhor, que sabe tantas coisas sobre o céu, sobre os Espíritos, sobre as maravilhas do Universo, peço, por piedade, que me diga uma palavra que deixe um raio de esperança, por fraco que seja, no meu coração despedaçado, magoado, martirizado! Não pode compreender o excesso da minha dor! Quisera morrer dela, e assim o espero, mas... minha filha implora-me que viva, que a não deixe só no mundo, e vejo-me obrigada a viver e a sofrer! Que horror! Quando penso que num só instante podia pôr fim a este suplício!... Se fosse possível pesar a dor, medi-la como o senhor media os mundos, seria tal o peso da minha, tamanha a extensão, que o assustaria pensar que uma alma possa atingir tal grau de tormento. É preciso que haja para isso alguma coisa de infernal no meu destino! Nem ferros em brasas, nem tenazes de tortura são capazes de produzir semelhantes sofrimentos! Meu filho, meu filho adorado! Desejo vê-lo! Não quero o Céu sem ele! Oh! meu Emmanuel, idolatrado filho das minhas entranhas! alegria da minha vida! felicidade de mãe para sempre perdida! Há um Deus? Será ele quem permite esses horrores sobre a Terra? Por piedade, Sr. Flammarion, em nome dos que ama e que o amam, não seja insensível à maior dor humana que jamais supliciou um coração; diga-me alguma coisa, o senhor que possui o segredo dos céus! que muito sabe, pois nós, simples mortais, não o sabemos nem o compreendemos. Diga-me se as almas sobrevivem em alguma parte, se elas se recordam, se elas amam ainda os que ficam na Terra, se nos vêem, se podemos chamá-las para junto de nós!
Ah! se pudesse visitá-lo e ajoelhar a seus pés! Perdoe esse proceder insensato; estou louca de dor, não sei se sonho ou se estou acordada! Sei que sinto uma dor aguda que parece ferro em brasa posto sobre uma chaga!
Perdoe, Sr. Flammarion! Os seus sóis, as suas estrelas, tão belas e maravilhosas, não sofrem, não sentem, e eu sinto uma dor maior do que todos os mundos que se agitam no espaço! Ser tão pequena coisa, tão miúda, e entretanto sentir uma dor tão intolerável! Que é isso? Que mistério é esse? Um ser tão fraco, tão limitado e... sofrer tanto!
Perdoe mais uma vez, mestre, em nome de sua mãe! Perdoe-me e tenha compaixão de sua infeliz compatriota.
Viúva N. Boffard
Reinosa (Espanha), Província de Santander.”


Aí está a carta angustiada que reproduzo textualmente para mostrar todo o horror de semelhante situação. Que me desculpem, mais uma vez, as expressões ditirâmbicas que me dizem respeito.       A única significação que têm é a de fazerem sentir com exatidão essas dores imensas, duplicadas pela esperança ardente de se verem dissipar as trevas.
Seria preciso ter um coração de pedra para não nos comovermos até às lágrimas diante dessas súplicas lancinantes do amor materno, para ficarmos surdos ante a angústia de tais desesperos e para não experimentarmos o desejo ardente de consagrar a vida a dar-lhes remédio.
Os padres recebem diariamente súplicas dessa ordem, porque são considerados ministros de Deus, dotados do poder de penetrar o enigma do sobrenatural e de resolvê-lo. Respondem a essas dores levando-lhes os confortos da religião. O sacerdote afirma em nome da fé, da revelação; mas a fé não se impõe nem é tão geralmente aceita quanto se imagina. Conheço padres, bispos, cardeais que a não têm, apesar de a indicarem como benefício social. Há na Terra umas cinqüenta religiões diferentes, úteis talvez, mas inaceitáveis sob o ponto de vista filosófico. Em face dos espetáculos que acabamos de relembrar, poderão seus ministros convencer-nos de que um Deus bom e justo rege a humanidade? O homem de ciência não se senta nem no confessionário nem na cátedra evangélica e só pode dizer o que sabe. É, antes de tudo, leal, franco, independente, racional. O seu dever é estudar, pesquisar. Procuramos ainda e não afirmamos ter encontrado e muito menos ter recebido do Céu a revelação da verdade. Foi tudo quanto pude responder à desconhecida, dando-lhe a esperança de tornar a ver um dia seu filho e de ficar doravante em relação espiritual com ele. Quanto eu estimaria levar à sua alma uma convicção libertadora! Mas não tenho, como Augusto Comte, Saint-Simon ou Enfantin, a ilusão de ser o grande sacerdote de uma nova religião. Entretanto, não há dúvida de que a religião universal do futuro será fundada na Ciência e em particular na Astronomia associada aos conhecimentos psíquicos.
Procuremos humildemente e todos juntos. Perdoem-me ainda por reproduzir as linhas elogiosas desta epístola; mas suprimi-las seria suprimir ao mesmo tempo a expressão dessa angústia, dessa confiança e dessa fé.

[i]         Lúmen – obra editada em português sob o título Narrações do Infinito, pela editora FEB.
[ii]         Apesar de um distinto escritor, o filósofo André Pezzâni, declarando-se meu discípulo, haver publicado desde 1865: A Pluralidade da Existência da Alma conforme a doutrina da Pluralidade dos Mundos.
[iii]        As cartas aqui reproduzidas são guardadas no dossier do meu inquérito sobre os fenômenos psíquicos, que abri em 1889 (v. O Desconhecido e os Problemas Psíquicos, capítulo III). Pode-se sempre recorrer aos originais.

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