Lá vai ele
menino perdido,
cabelos revoltos,
rosto sujo, sapato
roto, furado.
Roupas rasgadas.
Em seus olhos
uma tristeza profunda,
seu sorriso amargo.
Lá vai ele
Estendendo sua mão,
pedindo auxílio,
resmungando.
Tem às vezes que
sentar à beira da
calçada.
E dizer: - Ajuda o
Zezinho,
ajuda para eu poder
comer.
Oh! Zezinho! Oh!
Zezinho!
Porque não te emendas?
Ele mesmo lhe diz isso.
E responde: - Porque
não tenho lar,
não tenho ninguém,
vivo só,
a mendigar o alimento.
Uma palavra, só quero:
Me ajude, ajude o
Zezinho.
Qualquer ajuda serve.
Tenho medo, tenho fome.
Qualquer ajuda eu
aceito.
Meu nome é José,
mas todos me conhecem
como o Zezinho.
Menino sem lar, vivendo
sem nada.
Menino da rua.
Oh! Zezinho!
(Médium do Instituto Espírita Amigo Germano
24
Set 2008).
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