RELAÇÃO DE ASSUNTOS
PERISPÍRITO E A FISIOLOGIA DO DESENCARNE
PERISPÍRITO E DUPLO ETÉREO
A GÊNESE DO PERISPÍRITO
PERISPÍRITO
ESTUDO I
O PERISPÍRITO E A FISIOLOGIA DO DESENCARNE
Estudo apresentado por Meri Otero
INTRODUÇÃO
Alma: espírito ainda na matéria física.
Espírito: sem a matéria física.
“Rotos os laços que a que a retinham, ela se desprende.”
DESENVOLVIMENTO
O Livro Dos Espíritos: “O ser humano possui uma dimensão
tríplice, espírito, perispírito, corpo físico”.
Espírito: ser inteligente da criação. Individualidade
produtora do pensamento continuo. Portador dos sentimentos e livre arbítrio. É
o corpo organizado que representando o molde fundamental da existência para o
homem, subsiste além da sepultura.
A obra de André Luis em particular, viria oferecer
suplementos à magna doutrina, no tocante a separação da alma, do corpo; no
livro evolução em dois mundos, o espírito André Luiz, através da psicografia de
F.C. Xavier e Waldo Vieira, nos informam que a atividade funcional do “ veículo
físico”, encontra sua base de sustentação em sete centros vitais mais
relevantes, localizados na estrutura perispirítica em associação dinâmica com a
rede plexoforme e as glândulas endócrinas no corpo físico, concorrendo, para
a harmonia do sistema psico-fisiológico.
Os centros vitais (centro de forças, plexos, chacras), podem
ser comparados como disquetes energéticos, ou “rodas”, verdadeiros centros de
energia que partem do corpo mental para
o corpo físico e vice-versa.
“Compreendemos que os laços os quais, os espíritos superiores
se referem na resposta a Kardec, sejam estes elos tenuíssimos que mantém
conectados os centros vitais (no perispírito) à estrutura somática, e que se consubstancia
em analogia” a laços ou fios fluido-magnéticos que somente irão se separar
quando houver uma ruptura do equilíbrio biológico, químico-físico capaz de
produzir a cessação irreversível das funções vitais do corpo, devido as
patologias, acidentes, etc..., definindo-se a morte orgânica.
Cessa o fluido vital. Caracterizada esta perspectiva, o
desprendimento do perispírito ao corpo físico, ocorre quando estes laços se
desatam, à semelhança de um plug deixando a tomada.
A tomada está no corpo físico, e por falta de energia ou
vitalidade, libera o plug que se situa no psicossoma ou perispírito.
A operação do desencarne inicia–se, normalmente pelas
extremidades inferiores do corpo físico (o que contribui para desencadear o
processo de esfriamento dos membros inferiores do moribundo), terminando no
cérebro.
Notação de André Luiz:
“Aproveitou Aniceto a tranquilidade ambiente e começou a
retirar o corpo espiritual de Fernando. Desligando-o dos despojos iniciando
pelos calcanhares, terminando na cabeça, a qual parecia estar preso o moribundo
por extenso cordão, tal qual se dá com os nasciturnos terrenos”.
Devemos considerar que o centro coronário é tido como o mais
significativo, em razão do seu alto potencial de radiações, uma vez que
nele assenta a ligação com a mente, sede
da consciência. Deve-se a isso, o
fato de o desligamento do
espírito ao corpo concluir-se com o
rompimento do “fio prateado” conectado no centro coronário (na região central
do cérebro), justamente por encontrar-se ai o ponto de interação entre as
forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas orgânicas.
No livro “Obreiros da Vida Eterna”. O Instrutor espiritual Jerônimo,
chama-nos a atenção para regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo
cuidado no serviço de liberação da alma:
Centro Vegetativo:
ligado ao ventre sede das, manifestações fisiológicas;
Plexo Solar Gástrico: estiramento dos membros inferiores;
esfriamento do corpo.
Centro Emocional: situado no tórax, zona dos sentimentos e
desejos.
Plexo Cardíaco: desregularidade do coração, aflição, angustia
pulso fraco.
Centro Mental: situado no cérebro, o mais importante.
Centro Coronário/epífise:
Fossa romboidal. Desatamento do “fio prateado” morte
encefálica.
CONCLUSÃO
Atenção para as consequências:
Duração do desligamento. Cumpre observarmos que o desprendimento do períspirito
não se dá subitamente, mas gradualmente e com lentidão variável conforme o
nível educacional ou intelecto-moral do individuo. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se
que o momento da morte é mais ou menos da libertação.
Em outros cujas vidas enalteceram hábitos negativos, o
desprendimento é mais lento devido a “forças adesivas”, que por afinidade,
mantêm unidos perispírito e corpo. Percebemos
ainda que a morte causada por doenças de longo período, a desagregação tem
início prévio pelo fato de a doença
ensejar o esgotamento gradual das
energias vitais do corpo físico.
O mesmo não ocorre nas mortes violentas, pois nenhuma
desagregação pode iniciar-se previamente considerando-se que a vida orgânica
estava em exuberância quando foi subitamente aniquilado, em tais condições o
processo desencarnatório inicia com a morte e de forma gradativa, conforme nos
observa o Codificador em comentário na questão 162 de o livro dos espíritos
(...) em todos os casos de morte violenta, quando não resulta da extinção
gradual das forças vitais, os laços que prendem o corpo ao perispírito são mais
tenazes, e o desligamento completo é mais lento.
BIBLIOGRAFIA:
O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. Obras da série A Vida no
Mundo Espiritual, Chico Xavier e André Luiz/Espírito, ed. FEB.
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