PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

sábado, setembro 08, 2012

INTERVENÇÃO DE DEUS NAS PENAS E RECOMPENSAS


Respostas as questões números 963, 964 e comentário de Kardec, constantes em o O Livro dos Espíritos.
“Deus se ocupa com os seres que criou, por mais pequeninos que sejam. Nada, para a sua bondade, é destituído de valor”.
“Deus tem suas leis a regerem todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa. Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento, dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te. Ele traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a conseqüência dos excessos. Eis aí a punição; é o resultado da infração da lei. Assim em tudo”.
Comentário de Kardec:
Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus. Nenhuma há, por mais insignificante que nos pareça, que não possas ser uma violação daquelas leis. Se sofremos as conseqüências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos, que desse modo nos fazemos os causadores da nossa felicidade, ou da nossa infelicidade futuras.
Esta verdade se torna evidente por meios do apólogo seguinte:
‘Um pai deu a seu filho educação e instrução, isto é, os meios de se guiar. Cede-lhe um campo para que ele o cultive e lhe diz: Aqui estão a regra que deves seguir e todos os instrumentos necessários a ornares fértil este campo e assegurares a tua existência. Dei-te a instrução, para compreenderes esta regra. Se a seguires, teu campo produzirá muito e te proporcionará o repouso na velhice. Se a desprezares, nada produzirá e morrerás de fome. Dito isso, deixa-o proceder livremente’.
Não é verdade que esse campo produzirá na razão dos cuidados que forem dispensados à sua cultura e que toda a negligencia redundará em prejuízo da colheita? Na velhice, portanto, o filho será ditoso, ou desgraçado, conforme haja seguido ou não a regra que seu pai lhe traçou. Deus ainda é mais previdente, pois que nos adverte, a cada instante, de que estamos fazendo bem ou mal. Envia-nos os Espíritos para nos inspirarem, porém nãos os escutamos. Há mais esta diferença: Deus faculta sempre ao homem, concedendo-lhe novas existências, recursos para reparar seus erros passados, enquanto ao filho de quem falamos se empregou mal o seu tempo nenhum recurso resta.

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