Participei recentemente de uma reunião de Trabalhadores de nosso
Centro Espírita em que foi apresentado um estudo sobre o Serviço de aplicação
de Passe.
Entendi:
Que o estudo do Passe deve ser aprofundado e que seria o caso de
constar no programa de estudos dos Grupos de Estudos Aprofundados!
Que é comum as Pessoas comparecerem ao Centro Espírita
procurando a cura; e que devemos ter precisão e clareza doutrinária. Pelo que
faço o seguinte comentário:
A diretriz estratégica para o Movimento Espírita de Esclarecer,
Espiritizar e Humanizar remete:
Os métodos de
cura com as mãos ganham cada vez mais adeptos no Brasil e já começam a ser
aceitos como complementação eficiente ao tratamento médico convencional.
A
aplicação de passes, sempre precedida de uma preleção do Evangelho, é, geralmente,
o primeiro contato de ordem prática que se tem dentro de um Centro Espírita
kardecista. Era
praticado por Jesus e, no kardecismo, exige quatro anos de preparação. “O passe
nada mais é senão a concentração de energias que o médium capta do cosmos, de
entidades espirituais superiores e de si mesmo”, explica William Jones,
presidente da Instituição Espírita Seara Bendita. Fundada em 1951, por José
Klors Werneck, a Seara atende cerca de vinte e cinco mil pessoas por mês.
Eles são de dois tipos básicos: o
magnético, em que é utilizado fluido do ser humano aplicador; e o espiritual,
vindo de entidades desencarnadas evoluídas, capazes de emitir fluidos mais
puros e com maior poder curativo. E o que sente um médium que aplica passes? A
maioria dos entrevistados revelou o aquecimento das mãos como sensação
principal.
Como Agem os Passes?
O perispírito possui centros de recepção
de energia ligados ao corpo físico através dos plexos, que, por sua vez, são
terminações nervosas ligadas aos diversos sistemas que fazem o organismo
funcionar. Energias deletérias vindas do ambiente, de pessoas encarnadas ou
desencarnadas ou do próprio corpo mental do indivíduo (pensamentos negativos),
podem desequilibrar essas energias, trazendo doenças no plano mental ou físico.
O passe pode reequilibrar esses centros de força através da aplicação de
fluidos saudáveis.
Alguns fatores parecem ser primordiais
na eficácia do tratamento com passes: a fé, a busca pela elevação moral e o aspecto psicológico. Para o psiquiatra Franklin Ribeiro,
dirigente do Centro Espírita João Evangelista, no qual trabalha há dezenove
anos, o relacionamento que se estabelece entre aquele que procura a casa
espírita e os que o acolhem se assemelha ao relacionamento mãe-bebê. Em Missionários
da Luz, André Luiz recebe esclarecimentos que definem uma mulher doente que
recebe o passe “como a criança frágil sequiosa do carinho materno”. Também
Herculano Pires, em Obsessão, Passe e Doutrinação, destaca: “O efeito psicológico resulta dos estímulos
provocados no paciente por sua presença num ambiente de pessoas interessadas em
ajudá-lo, o que lhe desperta sensação de segurança e confiança em si mesmo”.
O Dr. Franklin completa: “A minha crença,
a crença da pessoa de que aquilo vai funcionar, cria a ligação, e isso a ciência
reconhece. Está criado o vínculo
entre o passista e o receptor. E, a
partir daí, estando a pessoa conectada a uma fonte adequada, a imposição de
mãos vai determinar a passagem de energia”.
Para ele, a fé é elemento primordial na
cura, não importando a que religião pertença o indivíduo.
O Dr. Franklin Ribeiro é presidente do
Comitê de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina e membro
do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Espírito e Religião (NEPER), do Instituto
de Psiquiatria da USP, que foi criado em 1998.
Obstinado, o Dr.Franklin Ribeiro informa que o preconceito da ciência em relação aos tratamentos espirituais está sendo vencido. O NEPER se reúne a cada quinze dias no Hospital das Clínicas, em São Paulo, apresentando estudos, teses e debatendo curas espirituais e fenômenos mediúnicos. “O momento é propício para que haja essa aliança entre ciência e espiritualidade, porque nós estamos vivendo uma época em que o materialismo precisa de um contraponto, para que se possa manter o equilíbrio entre os seres humanos”, analisa. “Como médico psiquiatra, o que observei é que o que funciona é a associação entre: abordagem biológica, farmacológica, psicológica e espiritual, sendo que todas elas se complementam. Em nenhum momento se excluem”. (Fonte: Portal do Espírito, Passes Espirituais, Paula Calloni de Souza).
Penso que não devamos descurar do carinho quente que é bem consentâneo com o comentário do Dr. citado acima e que é nossa tese: ir de encontro a pessoa acolhe-la, valorizá-la, entende-la, aumentar-lhe a autoestima... Isto são ações de Humanização!
Penso que A PRECISÃO E A CLAREZA não ferirão a consciência que deverá ser respeitada. Um confrade de nossa “Casa” alertou-me que a colocação do nosso expositor, no seu entender, era para prevenir alguns procedimentos que ocorrem nas Casas que costumamos chamar de “Casa Transitória”, isto é, em transito de algum entendimento de alguma doutrina espiritualista para a Espírita, que também “é parte da Filosofia Espiritualista”; tais como utilização de imagens, canto de pontos, palavras do Espírito Guia ao final dos trabalhos ou no início, símbolos, uniformes, receita de ervas e outros medicamentos, etc. Todavia, sabemos que “se ação é para o Bem haverá sempre Espíritos do Bem amparando”!
Entendi também que:
O corpo de carne é o último a adoecer.
No serviço de Assistência Espiritual os Tarefeiros devem
esclarecer a quem o busca, que esses devem se ajudar para ser ajudados.
Devemos examinar o nosso pensamento, vibrações mentais e
sentimento, interpretando o Espírito Agostinho;
O Passe deve ser aplicado no do Centro de Força Coronariano;
Concordo que o Passe deva ser aplicado no Centro coronariano, mas entendemos que temos a intuição e a inspiração, para agirmos também em outros pontos do corpo orgânico.
Entendi que o expositor referiu-se ao passe em três tempos apresentado por Divaldo; enfatizando as entidades que o amparam e de que nós outros temos essa intuição ou inspiração para movimentarmos braços e mãos por estarmos conectados magneticamente com o Espírito responsável por aquele Serviço e de que nós devemos embora essas inspirações ou intuições, mantermos os mesmos direcionados a esse Centro. Quem poderá aferir que o (a) médium-passista não tem mérito para tal ou qual a Ordem do Espírito Benfeitor que está ali em tarefa? Será que somente o nosso Nobre Divaldo pode ministrar o Passe em três ou “n”tempos?
O Passe é transfusão de energia psíquica e fisio-psíquica,
fundamentado em Emmanuel.
É refratário ao passe-isolado. Comentário:
Quanto à refratariedade ao passe-isolado entendo que tal serviço de passe é mais um ato de carinho quente, de caridade, que as Casas põem a serviço da humanidade que esta se virtualizando. Se possível por que não oferecer um atendimento privilegiado? Quanta elevação de autoestima e autoamor proporcionaria uma Casa!
Por outro lado devo dizer que discordo quanto à quantificação de números de passes seja coletivo ou isolado. A pessoa deve ir tomando passe até que entenda como “médica de si mesma, que deve ser”, com a devida Orientação e Acompanhamento, que são fazes do Atendimento, e que muita vez as Casas estão desatentas, suspendam o comparecimento e sigam sua vida que poderá vir a ser, até mesmo como tarefeira-espírita, por que não?!
Que a melhora e ou a cura esta para o merecimento.
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