PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

domingo, maio 27, 2012


 O que fazer? Não sei! (exclamação). Exclamação é clamação externada, é chamamento, é clamar por socorro, ajuda. Ajuda para algo. A mente fervilha, as idéias estão em convulsão, a casa, casa-mental esta em desordem, porém pouco-a-pouco as coisas (idéias vão tomando forma) vão indo para o seu lugar. Não é assim em uma mudança? 
     Tantas coisas almejamos e tudo está tão próximo de nós. Tudo está dentro de nós, os nossos talentos.
         O Autodescobrimento deve ser exercitado. O que me inspira? Quais são as intuições que me tomam? O amanhecer, o anoitecer, os diálogos com as pessoas, mas principalmente as suas observações, me inspiram. O sono, o silencio, a prece a meditação me intuem... Quando adormeço viajo por outros padrões de vida. Em silêncio escuto o que está dentro.
       Agora me foge a idéia à ideação, então jogo pensamentos ao vento!
       Por que será que nós temos dificuldade para criar?
    O momento atual é de futebol, a copa do mundo... Ou a possibilidade de mais uma guerra contra o Iraque. Que alegria que frenesi! A bola. Ou a tristeza o desespero... O mundo em que vivemos a nossa vida, e nós dando um ponta-pé no mundo, na vida. Chutar a bola chutar a vida ou... Impulsionar o mundo, impulsionar a vida? É uma excelente meditação chutar os problemas para bem longe ou direcioná-los corretamente e colocá-los no seu devido lugar - Gol, atingindo a alegria do sucesso da vitória do prazer, da felicidade da liberdade. A harmonia e o equilíbrio da convivência em equipe, a Sociedade. A FAMÍLIA.
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     Nós não criamos nada e sim co-criamos e em plano menor, pois que a co-criação em ponto maior é somente dos Espíritos de primeira Ordem de ‘Inteligência superior e moral absoluta’.
    Vamos deixando marcos na estrada de nossa Vida. Vamos gravando em pergaminhos os nossos feitos. As pessoas com quem convivemos são quem fazem a leitura dos nossos feitos e divulgam as nossas ações. 
     Observem quando estiverdes em uma reunião de conhecidos, de amigos de parentes como eles discorrem sobre detalhes que a nós não constituem lembranças. Falam a respeito de nós como se eles fossem nós outros. Isto nos leva a considerar que muita vez somos os espelhos de nossos circunstantes, eles se vêm em nós. Na verdade falando de nós ou em nós ou a respeito de nós, o que fazem são projeções ou fuga de seus egos. Mas também discorrem com correções a nosso respeito, as pessoas centradas e isentas de ânimo, são raras essas faculdades, mas existem acrescidas da compreensão, isenção e neutralidade.
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Certa vez ouvi um pensamento atribuído a Chico Xavier: Os elogios são reprimendas luminosas da parte das pessoas bondosas e que me querem bem, pois que expressem aquilo que eu deveria ser mas que absolutamente não o sou. Estes ensinamentos, após um certo período de minha vida, na atual encarnação, têm norteado a minha conduta de relacionamento com as pessoas. Pois que têm me protegido dos perigos da bajulação que toca o orgulho e a vaidade principalmente, abrindo as defesas psíquicas. Esta visão de que os elogios devam ser considerados como correções a serem feitas nos melhoram e ao mesmo tempo transfere a responsabilidade para o arauto se esforçar para ser uma pessoa bondosa embora no âmago possivelmente não o seja ainda. É um mecanismo de vigilância e defesa contra as obsessões sutis.

 

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