PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

segunda-feira, maio 23, 2011

PROCESSO DESOBSESSIVO

“...Quando são tomadas a primeira providências para a terapia desalienante surgem os efeitos mais imediatos , como decorrência dessa atitude: 1º) a revolta do inimigo, que muda a técnica de agressão, reformulando a sua programática perseguidora, mais atacando a presa com o objetivo de desanimá-la; 2º) enseja 7ma falsa concessão de liberdade, isto é, afrouxa o cerco, antes pertinaz, permanecendo, porém, Mem vigília, aguardando a oportunidade para desferir um assalto fatal, no qual triunfem os seus planos infelizes. Na primeira hipótese, a vítima, não adestrada no conhecimento da desobsessão, porque se sente piorar, raciocina, erradamente, que a medicação está sendo mais prejudicial do que a enfermidade e, inspirada pelo cômpar, planeja abandonar o procedimento novo, o que, às vezes, realiza, permitindo à astuta Entidade liberá-lo, momentaneamente, das sensações constritoras para o surpreender, mais tarde, quando as suas reservas de forças sejam menores e os recursos de equilíbrio se façam pouco viáveis... No segundo caso, sentindo-se menos opresso, o obsidiado se crê desobrigado dos novos compromissos e volve às atitudes vulgares de antes, tombando, posteriormente, na urdidura hábil do seu vigilante carcereiro espiritual. Jesus afirmou com razão, que “o Espírito imundo ao sair do homem, anda apor lugares áridos, procurando repouso, e não o achando, diz: “Voltarei para minha casa donde saí; ao chegar, acha-a varrida e adornada. Depois vai e leva consigo mais sete Espíritos piores do que ele, ali entram e habitam. O último estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro”.

“Sempre é conveniente recordar que todo o obsidiado de hoje é algoz de ontem que passou sem a conveniente correção moral, ora tombando na maldade que ele próprio cultivou”.

REEDUCAÇÃO MENTAL

“... Como é compreensível, o vicio mental decorrente da convivência com o hóspede gera ideoplastias perniciosas de que se alimenta psiquicamente o hospedeiro. Mesmo quando afastado o fator obsessivo, permanecem, por largo tempo, os hábitos negativos, engendrando imagens prejudiciais que constituem a psicosfera doentia, na qual se movimenta o paciente. Um dos mais severos esforços que os enfermos psíquicos por obsessão devem movimentar é o da reeducação mental, adaptando-se às idéias otimistas, aos pensamentos sadios, às construções edificantes. Neste capítulo, tornam-se imperiosas as leituras iluminativas, a oração inspiradora, o trabalho renovador, até que se criem hábitos morigerados, propiciadores de paisagem mental abençoada pelo reconforto e pelo equilíbrio. Graças a tais fatores, nem sempre a cura da obsessão ocorre quando são afastados os pobres perseguidores, mas somente quando os seus companheiros de luta instalam no mundo íntimo as bases do legitimo amor e do trabalho fraternal em favor do próximo, tanto quanto de si mesmos, através do reto cumprimento dos deveres...”. (Cap 20 do Livro Painéis da Obsessão, Divaldo P. Franco/Manoel P. de Miranda, LEAL ADITORA).

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