PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

segunda-feira, abril 11, 2011

OBSESSÃO

Excertos da Obra A Obsessão de Allan Kardec.

“A obsessão é um dos grandes tropeços, com que esbarra o Espiritismo”. Allan Kardec.

No título: Cura da jovem obsedada de Marmande da Obra A OBSESSÃO de Allan Kardec, vamos encontrar uma instrução do Espírito identificado como Pequena Cárita:

“Meus bons amigos, bani todo o medo; a obsessão está acabada e bem acabada. Uma ordem de coisas estranhas para vós, mas que em breve vos parecerão muito naturais, talvez seja a conseqüência dessa obsessão, mas não obra de J.”. J. O Espírito obsessor da Jovem de Marmande. “Alguns desenvolvimentos que são necessários como ensinamentos”.

“Hoje que conheceis a Doutrina, a obsessão ou subjugação do ser material se vos apresenta não como um fenômeno sobrenatural, mas apenas com um caráter diferente das doenças orgânicas.

O Espírito que subjuga, penetra o perispírito do ser sobre o qual quer agir. O perispírito do obsedado recebe como que um envoltório, o corpo fluídico do Espírito estranho e, por esse meio, é atingido em todo o seu ser; o corpo material experimenta a pressão sobre ele exercida de maneira indireta.

Pareceu admirável que a alma pudesse agir fisicamente sobre a matéria animada. Entretanto é Ela o autor de todos esses fatos. Ela tem por atributos a inteligência e a vontade. Por sua vontade Ela dirige e o perispírito, de uma natureza semi-material, é o instrumento do qual se serve.

“O mal físico é aparente, mas a combinação fluídica, que vossos sentidos não podem captar, esconde um número infinito de mistério, que se revelarão com o progresso da Doutrina, considerada do ponto de vista cientifica.

Quando o Espírito abandona a sua vítima, sua vontade não age mais sobre o corpo, mas a impressão que recebeu o perispírito pelo fluido estranho, de que foi carregado, não se apaga de repente e continua ainda por algum tempo a influenciar o organismo. No caso de vossa jovem doente: tristeza, lágrimas, langores, insônias, distúrbios vagos, tais são os efeitos que poderão produzir-se em conseqüência dessa libertação, mas, tende certeza e assegurai à menina e à sua família: essas conseqüências serão para elas sem perigo.

O dever me chama, de maneira especial, a levar a bom termo o trabalho que convosco iniciei. Agora é preciso agir sobre o próprio Espírito da Menina, por uma suave e salutar influencia moralizadora.

Quanto a vós, meus amigos, continuai a orar e a observar atentamente todos esses fenômenos. Estudar sem cessar; o campo está aberto e é vasto. “Fazei conhecer e compreender todas essas coisas, e as idéias Espíritas deslizarão pouco a pouco no Espírito de irmãos, que o aparecimento da Doutrina encontrou incrédulos e indiferentes”.

Entendo ser oportuno lançar ensinamentos colhidos de Kardec, na mesma Obra à página 269, quando Ele se refere a novos detalhes sobre os possessos de Morzine, limitando-se a lembrar uma tríplice ação quer sintetizam o tratamento das afecções possessivas:

“A ação fluídica, que liberta o perispírito do doente da pressão do Espírito malévolo;

“O ascendente exercido sobre este último pela autoridade que sobre ele se dá a superioridade moral”;

“E, a influência moralizadora dos conselhos que se lhes dá.”

“A primeira é simples acessório das duas outras; apenas é insuficiente porque se, momentaneamente, se chega a afastar o Espírito, nada o impede de voltar à carga. É a fazê-lo renunciar voluntariamente a seus maus propósitos que a gente se deve aplicar, moralizando-o. É uma verdadeira educação a fazer, que exige tacto, paciência, devotamento e, acima de tudo, fé sincera”. “Prova a experiência, pelos resultados obtidos, o poder deste meio; mas, também, demonstra que, em certos casos, o concurso simultâneo de várias pessoas reunidas na mesma intenção, é necessário”.

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