PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quarta-feira, março 30, 2011

ATENDIMENTO FRATERNO

Conversar.... Nas Obras acessórias da Doutrina Espírita encontramos uma estória muito contada principalmente em grupos de Educação da Infância e da Juventude. Nela consta a figura de Soldados. Como sabemos o Soldado tem estoicismo, disciplina, obediência e dependendo de como é ordenado e disposto promove o desequilíbrio a desarmonia, a guerra. Porém ninguém deseja mais a Paz do que o Soldado... Também, conforme é disposto e empregado proporciona a harmonia o equilíbrio a Paz a segurança. Pois bem. Esses Soldados são as Letras do Alfabeto que as conhecemos em numero de 23 e agora foram incorporadas mais algumas do estrangeiro. Letras que formam palavras que materializam o pensamento que por isso tem vida própria. As palavras têm vida. É através delas que nos comunicamos fazendo a guerra ou ensejando a Paz.

Jesus nos legou o Evangelho conversando. É grande pelo que disse e muito maior pelo que exaltou no silêncio, ouvindo.

Conversar é uma arte... Como conversamos?... Jonathan Swift autor de “As Viagens de Gulliver” elencou algumas condutas que prejudicam a arte de conversar:

DESATENÇÃO PARA COM O INTERLOCUTOR;

INTEROMPER OU FALAR AO MESMO TEMPO;

MOSTRAR QUE SE TEM CULTURA; EGOISMO;

QUERER DOMINAR A CONVERSA;

SER PRETENCIOSO OU VAIDOSO AO FALAR;

APRESENTAR FALTA DE SEGUIMENTO NA CONVERSAÇÃO;

TER O VÍCIO DE FAZER GRAÇA;

CULTIVAR O ESPÍRITO DE CONTRADIÇÃO;

NÃO TER CALMA NA EXPOSIÇÃO; QUERER SOMENTE TRATAR DE ASSUNTOS PESSOAIS.

Observe-se que em tudo percebemos a dificuldade em ouvir o outro, a outra pessoa. Dar atenção a alguém é também Caridade é Caridade Moral que não custa nada, conforme lemos no Evangelho Segundo o Espiritismo. A ATENÇÃO é donativo da Alma.

Quando se conversa alguém fala e alguém escuta:........ Então se estabelece um contexto de Relação de Ajuda uma das partes é a ajudada e a outra a ajudadora...

Nós sabemos conversar?... Como nós nos relacionamos?... Nós sabemos escutar, sem aconselhar, porque quando aconselhamos, não fazemos o que a outra pediu: escutar...; quando digo a outrem “que não deve se sentir assim”, estou menosprezando o seu sentimento; se critico-a estou desrespeitando a pessoa....

Lerei para todos um texto que se encontra afixado em um quadro numa das salas do CVV de Porto Alegre-RS:

“ESCUTE

>Quando lhe peço que me escute e você começa a me aconselhar, você não fez o que eu pedi.

>Quando lhe peço que me escute e você me diz porque não devo me sentir assim, você esta menosprezando meu sentimento.

>Quando lhe peço que escute e você pensa que pode resolver meu problema, você me abandona, por mais estranho que possa parecer.

>Quando lhe peço que me escute e você critica minhas palavras, julga meus atos, você esta desrespeitando a minha pessoa.

>Escute! Tudo o que peço, é que você escute, não fale, não faça nada, apenas escute.

>Conselhos são fáceis: videntes e pastores, os dão, e eu posso fazer por mim mesmo, não sou indefeso.

>Talvez desanimado, inseguro, mas não indefeso.

>Quando você faz por mim o que posso e devo eu mesmo fazer, aumento o meu medo e minha fraqueza.

>Mas quando você aceita o que sinto, não importa o quanto possa parecer irracional, então posso parar de tentar convencê-lo e me preocupar apenas em compreender o que esta por trás dessa incoerência.

>Quando isso ficar bem claro, as respostas serão óbvias e eu não precisarei receber conselhos. Sentimentos em conflito adquirem sentidos quando entendemos o que está por trás deles.

>Por isso, por favor, apenas me escute. E, quando quiser falar, espere um pouco, até chegar sua vez, e então eu ouvirei você”. Muita Paz!

(PALESTRA PROFERIDA NA NOITE DE 2ª FEIRA, 19 MAR 07, NO INSTITUTO ESPÍRITA AMIGO GERMANO).

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