PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

quinta-feira, abril 19, 2007

OBRAS DO DR. JORGE ANDRÉA DOS SANTOS - 3ª PARTE

CASTIDADE
Daí, compreendermos a existência de desequilíbrio para as forças do Espírito, quando a castidade não obedece a normas harmônicas, sendo apenas renúncia sem sentido que nada constrói, muito ao contrário, será caminho de desordem e desequilíbrio com seus reflexos no corpo social da humanidade; os exemplos são inúmeros e contundentes desaguando, quase sempre, na antecâmara dos cárceres e hospitais. ( Ref. 4, p. 179 )
Com assertiva, disse um amigo espiritual: “a castidade funciona como depósito de reservas energéticas, castidade que não pode ser considerada somente como a falta de exercício sexual, mas como método de disciplina. Castidade que não é ausência; castidade que é apenas equilíbrio”. ( Ref. 4, p. 180 )
A castidade quando alcançada deverá ser sempre observada sem tormentos, em qualquer fase da vida.
Castidade não é ausência; castidade é ordem, é harmonia mental, é função sexual equilibrante com mente sadia e troca de vitalidade entre dois seres que se amam, com a ajuda dos órgãos sexuais ou sem eles. ( Ref. 7, p.128 )
Na castidade o ser haure condições e forças que logicamente reduzem as etapas reencarnatórias, pelo afastamento imediato dos compromissos ligados ao outro ser, nas imensas e quase sempre necessárias trocas de energia. ( Ref. 7, p. 131 )
Coisa bem diversa dos que desejam alcançar “certos estágios” à custa duma castidade obrigatória, doentia e sem sentido, quase sempre destrutiva pela impossibilidade de realizações; são indivíduos que se encontram em faixas evolutivas mais inferiores, não possuindo condições, por mais que desejem, de alcançar outros estágios. É o caso de determinadas seitas religiosas obrigando seus filiados à contenção sexual, de modo indiscriminado e sem ajustadas avaliações, onde a maioria deles não possui as condições evolutivas (experiências pretéritas construtivas) de realizações em faixas mais altas. Os degraus evolutivos têm que ser vividos, os saltos violentos são incompatíveis com os mecanismos da evolução; terá que haver a vivência com incorporação das forças em ação. Enquanto não houver uma integralização bissexual, jamais existirá um espírito de plenitude unissexual. ( Ref. 9, p. 73 )

CATARSE
Na catarse das energias do psiquismo que o processo mediúnico pode oferecer, haveria substituição por componentes energéticos mais afinados devido a positividade do trabalho. Na mediunidade existiriam descargas de energias (catarse) com substanciosas e adequadas complementações para as fontes doadoras. Por tudo, podemos aquilatar o impulso na evolução psicológica ligado ao processo mediúnico. ( Ref. 4, p. 59 )
Diremos nós, que conceituamos a vida como o resultado de etapas reencarnatórias, que são exigências pretéritas do Espírito (dívidas acumuladas) que aproveitam a catarse ansiosa de suas fontes para jorrar as energias doentes ou deletérias no exaustor da tela consciencial. ( Ref. 4, p. 115 )
Por isso as pessoas mais maduras (evolução) e mais educadas não têm necessidade desse tipo de catarse energética, por já terem suplantado essa fase; os impactos das energias espirituais, correspondentes a este setor, encontram-se noutra posição. ( Ref. 4, p. 155)
Por todo esse tempo, as suas emoções retidas no cadinho mental, sem possibilidades de drenagem na tarefa mediúnica (caso específico dos médiuns), que possibilita uma especial metabolização das energias do psiquismo, se ajuntavam e acotovelavam em virtude da ausência da catarse retificadora. ( Ref. 11, p. 144 )
CÉLULA NERVOSA
Tanto no sistema nervoso cérebro-espinhal como no simpático-parassimpático a célula nervosa, investida de imensas funções cujos mecanismos íntimos nos escapam inteiramente, é a tela das manifestações e conclusões do trabalho psicológico com toda gama de sensações que caracteriza o nosso mundo físico. ( Ref. 7 , p. 60 )
Devido, também, a sua estrutura especializada, seria a tela receptiva das energias profundas do inconsciente que, em nosso entender, nada mais são do que as próprias emanações espirituais encontrando nos vórtices atômicos desses organóides o término da dimensão espiritual e início da dimensão física. ( Ref. 7, p. 62 )
Pela célula nervosa o homem entra em contacto com o meio onde vive, absorvendo e catalogando, registrando e metabolizando, enfim oferecendo o produto sintetizado, em potencial para os fulcros internos do espírito que os ajuntará à sua bagagem de todas as eras. ( Ref. 7 ,p. 65 )

CHACRAS
Hoje, por informações variáveis e pesquisas mais acuradas, sabemos que o Perispírito possui estações transformadoras de energias – os chacras ou discos energéticos, a facilitarem o necessário, intercâmbio na gleba psíquica. Os chacras são muitos, embora referências se dirijam, especificamente, a sete principais, distribuídos pela estrutura perispiritual, sendo responsáveis diretos sobre as regiões materiais que lhes correspondem. ( Ref. 1, p. 56 )
Carrega o perispírito, em sua estrutura, um componente de centros de força bem específicos, conhecidos como centros-vitais, e descrito pelos antigos, através da teosofia, como chacras. ( Ref. 2, p. 21 )
Devemos considerar que as camadas mais periféricas do perispírito que se acham ligadas diretamente à matéria, não deixariam passar a energia vital, vinda do centro espiritual, sem controle e equilíbrio. Para isso deverá existir uma serie de estações energéticas, pontos vorticosos, ilhas dinâmicas, semelhantes a discos, os conhecidos chacras, cujo papel principal seria a dosagem da energia vital a ser distribuída na matéria. ( Ref. 17, p. 20 )
Desejaríamos acrescentar que o perispírito possui uma série de centros específicos de energias, os discos energéticos ou chacras, autênticas estações reguladoras de energias responsáveis pelas adaptações das vibrações que por aí trafegam: as irradiações vindas do espírito para o corpo físico e aquel’outras, arrecadas nos fatores do meio, direcionado-se ao espírito para as necessárias elaborações (absorção das experiências vividas) ( Ref. 17, p. 159 )
Nesta conjuntura, existe uma natural ligação entre o espiritual e o material. Tal ligação se faz através de zona intermediária conhecida como perispírito, que, sob comando do espírito, atua no campo físico. Desse modo o perispírito possui em seus limites com a zona material maior densidade, a fim de propiciar melhor entrosagem com a organização corpórea. Essas entrosagens entre perispírito e corpo físico tornar-se-ão mais efetivas pela existência, no perispírito, de estações reguladoras, discos energéticos, os conhecidos chacras que, em face a organização física, correspondem a regiões nobres onde se localizam s glândulas endócrinas e as redes reguladoras do sistema nervoso neuro-vegetativo. ( Ref. 18. p. 190 )
REFERÊNCIAS

1. Busca do Campo Espiritual pela Ciência. Editora Societo Lorenz, Rio, 1993, 1ª edição.
2. Correlações Espírito-Matéria. Editora Samos, Rio, 1984, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
3. Dinâmica Espiritual da Evolução. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
4. Dinâmica PSI. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1982, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 2ª edição.
5. Encontro com a Cultura Espírita. Em colaboração com Deolindo Amorim, Altivo Ferreira e Alexandre Seck. Casa Editora O Clarim, Matão (SP), 1981.
6. Energética do Psiquismo, Fronteiras da Alma. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1976, 1ª edição. 1978, 2ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1990, 3ª edição.
7. Energias Espirituais nos Campos da Biologia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1971.
8. Enfoques Científicos na Doutrina Espírita. Editora Samos, Rio, 1987, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Rio, 1991, 2ª edição.
9. Forças Sexuais da Alma. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
10. Impulsos Criativos da Evolução. Editora Arte e Cultura, Niterói, 1989, 1ª edição.
11. Lastro Espiritual nos Fatos Científicos. Editora Societo Lorenz, Rio, 1989, 1ª edição.
12. Nos Alicerces do Inconsciente. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1973, 1ª edição. 1980, 2ª edição.
13. Os Insondáveis Caminhos da Vida. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1981, 1ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1989, 2ª edição. 1991, 3ª edição.
14. Palingênese, a Grande Lei. Editora Caminho da Libertação, Rio, 1975, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. Editora Societo Lorenz, 1990, 4ª edição.
15. Psicologia Espírita I. Editora Fon-Fon e Seleta, Rio, 1978, 1ª edição. 1980, 2ª edição. 1982, 3ª edição. 1986, 4ª edição. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 5ª edição.
16. Psicologia Espírita II. Editora Societo Lorenz, Petrópolis, 1991, 1ª edição.
17. Psiquismo: Fonte da Vida. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1ª edição, 1995.
18. Segredos do Espírito: Zona do Inconsciente. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 3ª edição, 2002.
19. Visão Espírita nas Distonias Mentais. F. E. B., 1990, 1ª edição.

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