Allan Kardec
não cessa alertar contra as comunicações de certas categorias de espíritos e
recomenda a cada instante passar, sempre, todos os ditados desses espíritos
pelo crivo da consciência e da razão.
Revue Spirite, 1863, pg. 75: “Esses falsos eruditos falam de tudo,
montam sistemas sobre bases frágeis, criam utopias ou ditam as coisas mais excêntricas,
e ficam felizes em encontrar intérpretes complacentes e crédulos que aceitam
suas elucubrações de olhos fechados. Essas espécies de publicações têm inconvenientes
muito graves porque o médium, ele próprio enganado, seduzido na maioria dos
casos por um nome apócrifo, as dá como coisa séria, das quais a crítica se
apressa em se apoderar para designar o espiritismo, ao passo que, com menos
presunção, bastaria ele ter se aconselhado com seus colegas para ser esclarecido.
É bastante raro que, nesse caso, o médium não ceda à injunção de um espírito
que – infelizmente! – quer, como certos homens, ser publicado a todo custo; se
o médium tivesse mais experiência, saberia que os espíritos verdadeiramente superiores aconselham, mas não se impõem e
jamais tentam lisonjear, e que toda prescrição imperiosa é um sinal suspeito.
”
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