PENTATEUCO KARDEQUIANO

PENTATEUCO  KARDEQUIANO
OBRAS BÁSICAS

domingo, novembro 26, 2017

MATERIALISMO

PSICOLOGIA E ESPIRITISMO
CARLOS TOLEDO RIZZINI
MATERIALISMO
Consideremos o materialismo do século 19 e do primeiro quartel do século 20, que é o materialismo científico clássico.
Teremos que ouvir as opiniões de sábios pensadores como L. Büchner, E. Littré, E. Haeckel, J. Huxley, que se incluem entre os mais eminentes, e Lenine, o chefe da revolução russa de 1917, introdutora do comunismo na Rússia; este acabou completamente na terra de origem em 1991.
O materialismo é uma doutrina filosófica que explica todos os fatos do universo em termos de matéria e movimento e que, em particular, considera os processos psíquicos oriundos de modificações físicas e químicas do sistema nervoso. O seu oposto é o idealismo, que declara a mente superior e nega à matéria poder para explicá-la; e o espiritualismo, em sentido mais específico, que se baseia no princípio acima apontado sob o título de espírito.
Para o materialismo, a vida depende do corpo, o pensamento é uma função do cérebro e a alma apenas a soma dos processos mentais dependentes de alterações físico-químicas. Logo, a decomposição do corpo acarreta a cessação da consciência.
O chamado mecanicismo é quase a mesma coisa, apenas diferindo por acentuar a determinação essencial dos fenômenos naturais pelas leis da matéria e do movimento, ou seja, leis mecânicas; em geral, serviu para combater outros sistemas de ideias, sobretudo o Vitalismo e a Teologia,
que lançam mão de entidades metafísicas, extra materiais.  
Para o materialismo científico, o postulado fundamental é a eternidade da matéria, isto é, que ela não teve origem e não terá fim.
Todas as observações só demonstram, afirma, transformações na natureza: nada se cria, tudo nasce de algo preexistente.
Após dissolução, tudo volta a tomar parte em outras combinações.
A matéria é a realidade objetiva, existindo independentemente do nosso conhecimento, o que importa são as suas propriedades físicas, como impenetrabilidade e inércia, já que ferem os sentidos e provocam a percepção.
Atributo essencial da matéria é o movimento: qualquer mudança de forma e de qualidade, é propriedade eterna. Não há força sem matéria, nem matéria sem força, não há luz, há corpos luminosos.
Büchner acrescenta que os átomos são imortais e imutáveis; contudo, confessa nada conhecer sobre átomos e que “nada se sabe da essência da matéria”. [ p. 189 ]
[...] Afirma Büchner:

“A imortalidade ou conservação da matéria é hoje em dia um fato adquirido para a Ciência e que já não se pode negar.” Conforme veremos, a Ciência destruiu a base física do materialismo científico, depois de 1925, demonstrando que a realidade da matéria é mais aparente do que genuína, por ser devida ao movimento das partículas infra-atômicas; suspenso esse movimento, ela desfazer-se-ia imediatamente.
 200 a. C    -     O FILÓSOFO GREGO ARISTÓTELES DIZ QUE NÃO É POSSÍVEL A EXISTÊNCIA DE ESPAÇO SEM MATÉRIA. ELE CRIA O LEMA: “A NATUREZA TEM HORROR AO VÁCUO”

2003 -    A ANÁLISE DE DADOS DO SATÉLITE-TELESCÓPIO WMAP LEVA A UMA CONCLUSÃO ABSURDA: A DE QUE 73% DO PESO DO UNIVERSO VEM DO VAZIO. ABSURDA, PORÉM INCONTESTÁVEL.

SE  O  UNIVERSO  FOSSE  ESTA  CAIXA,  TODA  A  MATÉRIA  CONVENCIONAL  EXISTENTE  SERIA  A  ESFERA  PEQUENA. A  BOLA  GRANDE  REPRESENTARIA  A  MATÉRIA  ESCURA  E  O  RESTANTE,  PURO  VAZIO.
73%  =   NADA            
23%  =  MATÉRIA   ESCURA
4%  =  DERIVADOS  DO  ÁTOMO: 
NÓS,  PLANETAS,  ESTRELAS,  GALÁXIAS, ETC.

NO  COMEÇO,  QUANDO  O  BIG BANG  DEIXOU O  UNIVERSO QUENTE  À  BEÇA, O  NADA  AINDA  NÃO  EXISTIA.
[...] ISSO  SIGNIFICA  QUE  A  MATÉRIA DE  QUE  ELE  É  FEITO – SEJA  ELA  QUAL  FOR -  SIMPLESMENTE SUMIU. POR ISSO  É  QUE, NO  UNIVERSO  DE  HOJE, ELA É... NADA.

E provou que ela é essencialmente vazia, em vista da imensa distância existente entre o núcleo e as órbitas eletrônicas.
E mais, que a matéria é mortal, transitória e destrutível,  mediante a desintegração espontânea [ morte natural ] e provocada do átomo.
Daí dizer  o materialista B. Russel que a matéria perdeu a solidez e “transformou-se num mero fantasma assombrando o cenário de seu antigo esplendor”, depois das descobertas científicas deste século. [ p. 191 ]
[...] Cientistas ilustres são religiosos e não o ocultam; por reconhecerem poderes espirituais superiores, não ficam impedidos de realizar excelentes trabalhos de pesquisa – mas,  durante a execução destes, comportam-se como se fossem materialistas: quer dizer, usam os mesmos processos e falam a mesma linguagem que todos os outros pesquisadores. Os maiores sábios do passado eram homens votados ao amor de Deus, como: Galileu, Newton, Pascal, Faraday e Lineu, e modernos como Millikan e Einstein, por exemplo. [ p. 192 ]

MECANISMOS DE DEFESA CONTRA IMPULSOS
Segundo a teoria psicanalítica, a personalidade emprega uma série de recursos para impedir que impulsos perigosos ou inadmissíveis venham a emergir  e criar situações de desajustamento com o ambiente.
Muitas vezes, isto pode ser conseguido por meio de medidas simples:  um esforço no sentido de desviar a atenção para algo interessante; orientar a percepção noutra direção; estimular o aparecimento de outro impulso menos deletério; usar criações mentais fantasiosas, etc..
Porém, sob o nome de mecanismos de defesa, Anna Freud, filha do criador da Psicanálise, englobou, em 1936, vários processos inconscientes mais complexos que favorecem o relacionamento do indivíduo com o seu ambiente mediante o controle ou redução dos impulsos.
São espécies de defesas que o sujeito desenvolve contra a percepção interior de suas próprias dificuldades, inferioridades ou lacunas psíquicas: ele age como se quisesse preservar  estrutura do caráter em suas relações com os outros. [ p. 115 ]

Nenhum comentário: